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Ter, 29 Novembro 2022 11:23

O hype agora é ser da TI

Em uma sociedade cada vez mais digital, a Unifor prepara profissionais de Tecnologia da Informação competitivos por meio de vivências com o mercado, a pesquisa e o empreendedorismo desde cedo


No mercado de tecnologia, competitivo e em constante evolução, quem quer ter sucesso deve priorizar sua formação (Imagem: Divulgação)
No mercado de tecnologia, competitivo e em constante evolução, quem quer ter sucesso deve priorizar sua formação (Imagem: Divulgação)

Quantos aplicativos ou sistemas você já utilizou hoje? Na correria cotidiana, mal paramos para pensar no espaço que a tecnologia ocupa nas atividades mais corriqueiras. Ela está na plataforma que usamos para ler notícias, no sistema do consultório médico ou mesmo naquela ferramenta para ver qual caminho até o trabalho terá menos trânsito. Também está do mundo dos negócios às ferramentas digitais que auxiliam na tomada de decisões sobre políticas públicas que irão impactar nossa vida em sociedade.

Neste mundo cada vez mais digital em que vivemos, as formações na área são promissoras. E a Universidade de Fortaleza, vinculada à Fundação Edson Queiroz, prepara profissionais de computação e de tecnologia da informação (TI) com currículos competitivos por meio de vivências com o mercado, a pesquisa e o empreendedorismo desde cedo. Da graduação até a especialização, o MBA, o mestrado e o doutorado, os alunos desenvolvem competências e experimentam muita inovação.

Não é à toa que a Unifor está tão bem posicionada nos principais rankings educacionais do mundo. No britânico Times Higher Education (THE), ela foi destaque pelo investimento em pesquisa e inovação. Ficou em primeiro lugar em citações entres as instituições de ensino superior (IES) privadas no Brasil, mas também se destacou no critério “Industry Income” (Renda da Indústria, em inglês, critério de inovação), garantindo seu espaço no top 10 das IES particulares do País. 

O indicador aponta o impacto comercial da pesquisa de uma instituição, sendo de fundamental importância para a aplicação real do que é feito na Universidade, tanto por meio da tecnologia quanto do estudo científico. E adivinha só os cursos que estão entre aqueles que mais ajudaram a alavancar este feito? Ciência da computação e da área de tecnologias da informação.

O mercado tech segue em alta


Há espaço para diferentes perfis de profissionais bem capacitados na área de tecnologia da informação (Foto: Getty Images)

Não tem como negar que o hype agora é ser da TI. Se por um lado as demissões em massa que ocorreram recentemente em algumas big techs podem assustar, basta correr os olhos sobre os números do maior berço tecnológico do mundo, os Estados Unidos, para perceber como este mercado ainda segue forte e em alta.

A revista Insider mostrou recentemente que a taxa geral de desemprego no país em outubro estava em torno de 3,9% – bem maior que em várias categorias profissionais de tecnologia. A proporção era de 1,5% para programadores, 0,6% para desenvolvedores de software e 0,5% para administradores de banco de dados. 

Os ventos sopram a favor, mas num mercado em constante evolução e competitivo como este, quem quer ter sucesso deve priorizar sua formação. O profissional precisa ter profundidade e amplitude nos conhecimentos técnicos e científicos, na autonomia, na visão crítica, na resiliência e no comportamento ético comprometido com a sustentabilidade na implementação de soluções computacionais, afirma a coordenadora do curso Ciência da Computação da Unifor, Liádina Camargo.

Há espaço para os mais diferentes perfis: de quem esbanja criatividade a quem se identifica com uma pegada mais artística, tem paixão em resolver problemas através de cálculos, gosta de escrever códigos ou ama trabalhar com dados informacionais. O espectro de possibilidades de atuação é imenso, seja para os egressos de Ciência da Computação, da Engenharia da Computação ou do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Mesmo quem vem de outras áreas pode encontrar um bom espaço para atuar na TI.

Experiência prática já na graduação

O estudante Yuri Nekan, que está cursando o 8º semestre de Ciência da Computação na Unifor, não se arrepende da escolha pelo mundo high tech. Ele conta que entrou no curso em 2019 cheio de dúvidas sobre seu futuro profissional, já que na época cogitava estudar comércio exterior, matemática e publicidade. “Mas hoje fico contente com a escolha que fiz, muito baseada nos meus interesses por desenvolvimento, computadores e jogos”, pondera.


“A Universidade tem diversos espaços de pesquisa e desenvolvimento  de tecnologia, como o próprio Parque Tecnológico, com profissionais extremamente capacitados para prover, além do conhecimento das aulas, a experiência com projetos reais com o que há de mais inovador em inteligência artificial, realidade virtual e aumentada e internet das coisas (IoT) etc”
Yuri Nekan, aluno do curso de Ciência da Computação

Não é para menos. Antes mesmo de terminar a graduação, Yuri já coleciona várias experiências na área. Atuou em startups e empresas privadas como desenvolvedor de software (jogos, sistemas web e aplicativos) e como designer de experiência. E já trabalha coordenando projetos de PD&I (Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação) no Vortex, laboratório de formação e inovação tecnológica da Unifor.

“Entrei no Vortex como estagiário em 2019 e desde então tive diversos momentos de networking e aprendizados que me proporcionaram muitas experiências profissionais”, celebra o estudante.

Aqui usamos e criamos tecnologia

No caso do curso de Ciência da Computação – que agora ganha uma turma vespertina e passa a ofertar a graduação nos três turnos –, o discente já adquire competências para ser um desenvolvedor de aplicativos. “A partir daí, ele segue seu percurso formativo em conteúdos complexos, consolidando a formação científica na criação de novas tecnologias”, explica Liádina. Na Unifor, o aluno usa e cria tecnologia.


“O cientista da computação é um profissional importante por ser meio para todas as demais áreas, impulsionando os negócios com segurança na análise e compartilhamento de dados, na automação de processos e auxílio na tomada de decisões”
Liádina Camargo, coordenadora do curso Ciência da Computação da Unifor

A Universidade está o tempo todo estimulando os estudantes da área a aplicarem seus conhecimentos teóricos e práticos por meio da resolução de problemas no dia a dia das disciplinas, usando os laboratórios de forma integrada e combinando experiências nas plataformas digitais. 

Segundo Liádina, a graduação em Ciência da Computação também valoriza o desenvolvimento de um perfil empreendedor com a criação de portfólio de produtos e de startups, além de possibilitar o engajamento em projetos de pesquisa científica, proporcionando a descoberta de novas tecnologias. 

A Central de Carreiras e Egressos da Unifor ainda auxilia os discentes dos cursos das áreas de computação e TI a ampliarem sua rede de contatos e se engajarem no mercado de forma segura. “Os eventos técnicos realizados são outro meio para que o aluno amplie suas relações profissionais”, afirma a coordenadora. 

Contato frequente com projetos reais e muito networking

Mas não para por aí. A Diretoria de Tecnologia (DTec) da Unifor, por meio da Coordenação  de Formação e Inovação, apresenta o aluno-estagiário a projetos reais, por meio dos quais ele desenvolve habilidades práticas, assumindo diferentes papéis ao longo de sua formação no programa de estágio. 

Esse programa da DTec é estruturado de modo que o estudante se desenvolva em um processo de formação que lhe permite identificar se possui vocação para o mercado, o empreendedorismo ou a carreira acadêmica.

Quando o discente apresenta desempenho e um viés mais de mercado, ele pode ascender no programa a trainee e, posteriormente, se tornar funcionário na própria instituição de ensino ou em parceiros de mercado da Unifor, sendo alocado, em geral, com salários superiores à média de mercado tendo em vista a sua preparação.


“O programa de estágio apresenta ao aluno práticas de mercado, de pesquisa e de empreendedorismo, permitindo que o aluno tenha uma visão 360º das possibilidades de carreira as quais pode enveredar”
Eurico Vasconcelos, professor e Diretor de TI (Dtec) da Unifor

Se a DTec foi a primeira área a ofertar um programa especializado de estágio em TI para o aluno, há ainda estágios ofertados pela Vice-Reitoria de Pesquisa nas empresas do Parque Tecnológico da Unifor, assim como no Programa de Estágio da Universidade. O mundo de possibilidades é vasto!

Agarrar oportunidades e conhecer tudo o que a TI abrange

Em 2014, Erick Lima decidiu cursar Ciência da Computação porque gostava de exatas e foi eliminando vários outros cursos em um teste vocacional. Mas gostou tanto da graduação na Unifor que agora está concluindo o Mestrado em Informática Aplicada, já pensando em partir para o doutorado. “Queria me aprofundar em algumas coisas que vi durante a graduação e, por já ter tido contato com a pesquisa durante estágio na Unifor, vi que seria uma boa oportunidade”, conta. 

Seu tempo de estágio foi todo na Unifor: dois anos na Coordenação de Formação e Inovação Tecnológica da DTec. “Nesse período, ainda tive chance de participar de algumas bolsas de iniciação científica e projetos em parceria com a Unimed Ceará e outras instituições. Após isso, fui bolsista da Prefeitura de Fortaleza e há quase dois anos sou funcionário da Unifor, trabalhando na Diretoria de Tecnologia”, celebra.

Para Erick, o maior diferencial da Unifor foi o de poder agarrar oportunidades e conhecer tudo que a própria TI abrange: “Isso ajuda bastante a trabalhar com as demais áreas dentro de uma empresa e conseguir agregar e aprender, tudo dentro da instituição”.


“Aproveitei tudo que o campus da Unifor tem a oferecer em relação a infraestrutura (temos excelentes laboratórios, programas de estágio, projetos de pesquisa) e também com professores, que sempre estão dispostos a ensinar ainda mais caso o aluno mostre o interesse”
Erick Lima, mestrando em Informática Aplicada pela Unifor

Pesquisar tecnologias para melhorar a sociedade

Formar profissionais e pesquisadores de excelência na área de ciência da computação e tecnologias da informação é um objetivo levado a sério na Universidade – e não só na graduação. A Unifor também oferece cursos de especialização na área de TI, além de mestrado e doutorado em Informática Aplicada, possibilitando que o aluno percorra toda uma trilha acadêmica, da graduação à pós, caso seja de seu interesse.


“As vantagens principais são professores qualificados com doutorado e pós-doutorado, principalmente em instituições do exterior, e possibilidade de iniciação em projetos de pesquisa e inovação  desde a graduação”
Vládia Pinheiro, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada (PPGIA).

A coordenadora Vládia Pinheiro explica que o Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada (PPGIA) da Unifor têm uma história de mais de 20 anos no desenvolvimento de pesquisa científica em ciências da computação, com o diferencial de desenvolver pesquisas atendendo a demandas do mercado, sempre buscando o embasamento científico e tecnológico. 

Foi de lá que saíram, por exemplo, frutos como o capacete Elmo (que auxilia pessoas com covid-19 a respirarem durante a pandemia), além de uma solução de reconhecimento facial para ajudar o Ministério Público do Ceará a encontrar pessoas desaparecidas.

O público-alvo do PPGIA, segundo Vládia, é de engenheiros, analistas, executivos, gestores, especialistas e consultores da área de tecnologia da informação e de áreas afins, principalmente aqueles que desejam fazer uma transição profissional para o ramo de TI.

Caminhos abertos para a pesquisa e a docência


Joel Sotero é professor da Unifor e doutorando em Informática Aplicada (Foto: Ares Soares)

Foi justamente o interesse de se aprofundar nesta área que levou Joel Sotero à Pós-Graduação em Informática Aplicada. Ele ingressou na Unifor para cursar Engenharia de Controle e Automação. Lá, o hoje engenheiro por formação viu uma parte de computação, elétrica e mecânica, mas se apaixonou mesmo pela programação. “Isso me fez me aprofundar nesta área de TI”, conta.

Na graduação, Joel atuou como monitor e pesquisador de iniciação científica. Depois que se formou, decidiu seguir a trilha pelo mestrado. “Sempre tive esse interesse acadêmico para virar professor e pesquisador”, conta. E não parou por aí: já na Unifor como docente, ele decidiu seguir fazendo o Doutorado em Informática Aplicada, que está finalizando. 

A maioria dos projetos que desenvolve e orienta é de tecnologias para a saúde, uma área interdisciplinar e rica, mas também coordena o Vortex – laboratório que prepara e capacita alunos para o mercado de trabalho, sejam graduandos de diversos cursos e até alunos de mestrado.

“A Unifor me fez ser o profissional que eu sou, do zero até agora. Grande parte das minhas experiências são na Universidade”, celebra Joel, acrescentando que mesmo os trabalhos que realizou por fora vieram de um networking construído na instituição.

Muita prática para quem opta pela especialização e pelo MBA


Cursos de pós-graduação lato sensu são uma excelente alternativa para quem quer agilidade e rápida inserção do mercado (Foto: Getty Images)

Quando o professor e coordenador de pós-graduações lato sensu Marcus Miranda entra nas salas de aula da Unifor, apresenta um único slide para deixar claro que ali o conteúdo não será repassado por apresentações estáticas ou métodos muito tradicionais de transmitir conhecimento. “Nossos cursos são muito práticos, muito mão na massa”, resume, referindo-se a várias especializações e MBAs na área de TI. 

Marcus cita então vários exemplos de como a Unifor prepara seus estudantes. Na Especialização em Gerenciamento de Projetos, alunos fizeram uma prática em seus próprios notebooks. Com um software chamado "Microsoft Project", eles já iam praticando os conceitos apresentados em classe. 

No MBA em Ciência de Dados, por exemplo, os discentes recebem dois conjuntos de dados com tuítes dos então candidatos à eleição de 2022 durante a disciplina de Introdução à Programação em Python e são provocados com a seguinte pergunta: através dos dados, é possível identificar ideologias políticas? “Aí os alunos vão montar um projeto, minerar os dados, analisar as palavras, buscar identificar padrões e, ao final, vão gerar insights”, explica Marcus. 

Os casos são para mostrar que a ordem dos cursos é de que sejam práticos. Tudo é orientado por projetos, trazendo diferenciais ao estudante que quer se destacar no mercado. Ele pode, inclusive, levar dados de sua empresa (com o aval dela, claro) para montar um projeto real. Dessa prática, saem inclusive soluções para o poder público, como um software para ajudar a Secretaria de Meio Ambiente de Fortaleza no seu projeto de plantio de árvores na cidade.


“O aluno já chega nas entrevistas de emprego com o portfólio. Cada disciplina do MBA de Ciência de Dados é um projeto, então no final do curso, ele já sai com 20 mini produtos que ele pode apresentar no portfólio”
Marcus Miranda, coordenador de pós-graduações lato sensu da Unifor

Para Marcus, os alunos costumam chegar na Pós-Unifor sem a noção de como ela é um mundo de oportunidades, pois, além do curso em si, viabiliza muito networking e iniciativas práticas. Ele cita o MBA em Gestão de Serviços de TI, que conta com os maiores diretores de tecnologia do Ceará entre os docentes. Quem hoje ocupa este cargo nas maiores empresas do Estado, é justamente quem vai atualizar os gerentes de tecnologia da informação e formar quem quer migrar para a área. 

O diferencial da Unifor é fugir daquela aula tradicional e atuar para que o aluno saia de fato sabendo fazer”, resume o professor. E essa característica é ouro num mercado com grande número de vagas para profissionais de TI, fruto da transformação digital acelerada de praticamente todas as áreas de conhecimento e atuação humanas. 

“É um grande desafio, entretanto, a formação de profissionais de qualidade, aptos a atender as demandas do mercado a longo prazo e que possam, de fato, ascender em suas carreiras”, pondera o professor Eurico Vasconcelos, diretor da Dtec. É esta a missão que a Unifor abraçou e vem desempenhando ao formar profissionais de excelência nesse ramo.