Como é estudar Medicina na Unifor; doutora Vivian Mota fala da sua experiência

Medicina para mim sempre foi um sonho e, por que não dizer, uma vocação. No auge da minha adolescência, a maioria dos meus amigos tinha muitas dúvidas sobre o que fazer “quando crescesse”, mas eu sempre tive certeza de que eu queria ser médica. O tão temido vestibular chegou e com ele a primeira frustração da minha vida de estudante: não fui aprovada. Tentei mais um ano e novamente a resposta foi negativa, mas nunca pensei em desistir, Medicina era o que eu realmente queria para a minha vida.

No terceiro ano de cursinho, a minha aprovação finalmente foi concretizada. Em 2014, iniciei minha jornada pela tão sonhada Medicina na Universidade de Fortaleza. A adaptação ao novo é sempre difícil; na faculdade não foi diferente. Tive que reorganizar meus horários e métodos de estudos, adaptar os horários livres para aproveitá-los da melhor forma possível, tive também que abdicar muitas vezes de saídas com os amigos, família e até de algumas horas de sono, mas posso dizer que tudo valeu a pena!

Tenho que frisar que tive muita ajuda pelo caminho, primeiramente dos professores da Unifor que nunca mediram esforços para ajudar nos estudos e nas possíveis dúvidas. Inclusive ainda agora, formada, ligo para muitos para pedir ajuda e opiniões em alguns casos e sempre sou prontamente atendida. Deixo aqui minha imensa gratidão a todos. Além disso, fiz muitas amizades na Universidade, acredito que eles me ajudaram a passar por esses 6 anos de faculdade de uma forma mais leve.

Estudar Medicina às vezes pode ser doloroso e cansativo, mas escutar um “muito obrigada, doutora. Eu estou bem melhor” saindo da boca do nosso paciente é a melhor recompensa que poderíamos ter. Foram 6 longos anos onde eu me envolvi em diversas atividades, como monitoria, liga acadêmica, representação no colegiado acadêmico, PET, bateria da atlética, publicação de artigos, etc. Muitas vezes foi cansativo, foi extenuante, mas valeu a pena.

Hoje, estou trabalhando no Interior do Ceará e, a cada paciente, sinto uma gratidão enorme por nunca ter desistido do meu sonho e da vocação para qual fui predestinada.

Dra. Vivian Mota