A força da persistência: Adidas vs Puma
Adolf Dassler, fundador da Adidas, nasceu em 03 de novembro de 1900, em Herzogenaurach, Alemanha, e desde jovem compartilhava com seu irmão, Rudolf, interesse em comum pelos esportes. Levando isso em consideração, em 1924, os irmãos Dassler fundaram a Gebrüder Dassler Schuhfabrik, empresa de calçados esportivos que tinha a premissa de revolucionar o mercado.
A organização concentrou seus esforços no desenvolvimento de produtos de alta qualidade, buscando sempre atender às necessidades dos atletas. No entanto, à medida que a empresa crescia, os interesses dos irmãos Dassler começaram a divergir. Enquanto Adolf estava focado no aprimoramento técnico dos calçados e na busca pela excelência, Rudolf concentrava-se nas vendas e nas relações comerciais. Foi nesse ponto que o conflito de ideias começou a afetar o relacionamento pessoal e profissional entre eles, o que resultou na saída de Rudolf da organização. Após o rompimento, a empresa foi dividida entre os irmãos, ocasionando o surgimento de duas das maiores fabricantes do setor esportivo: Adidas e Puma.
Ao longo de sua trajetória, a Adidas se consolidou no mercado com lançamentos históricos, como as chuteiras Samba e Predator, e a linha de sneakers, BOOST. Nessas campanhas, conceitos como inovação, tecnologia e sustentabilidade podem ser observados de forma recorrente, reforçando a ideia de Adolf Dassler de focar sempre no aprimoramento e na excelência dos calçados.
A Puma seguiu os mesmos passos de sua concorrente, concentrando sua atenção no ramo de chuteiras ao lançar a icônica Puma Atom, e um dos maiores sucessos da marca, a Puma Pelé, sempre mantendo os princípios adotados pelo seu fundador, Rudolf Dassler, com foco nas vendas e nas relações comerciais.
Portanto, pode-se perceber que foi de fundamental importância para os irmãos Dassler acreditarem em seus sonhos e perseverarem diante dos conflitos, pois foi dessa forma que eles conseguiram criar empresas que são referências em seus setores de atuação, deixando um legado admirável para as gerações seguintes que desejam empreender.
Texto por Edison Liberato, estagiário do Escritório de Gestão, Empreendedorismo e Sustentabilidade (EGES).