As habilidades do profissional do futuro

Já é de conhecimento geral que as organizações de forma geral precisam enfrentar diversos desafios, dentre eles o de se dedicar a múltiplas jornadas. É urgente que as empresas tenham clareza de sua contribuição para a sociedade, bem como sua contribuição para os seus times.

O Fórum Econômico Mundial preconiza que algumas habilidades devem ser desenvolvidas até 2025, dentre elas:

  • Pensamento analítico e inovativo;
  • Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;
  • Resolução de problemas complexos;
  • Pensamento crítico e analítico;
  • Criatividade, originalidade e iniciativa; Liderança;
  • Uso da tecnologia;
  • Design de tecnologia e programação;
  • Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade;
  • Raciocínio, solução de problema e ideação;
  • Resolução de problemas;
  • Autogestão;
  • Trabalhar com pessoas.

O relatório aponta que o pensamento crítico e solução de problemas estão no topo das habilidades a serem focadas pelas organizações. Isso porque mais do que assistir às transformações, é preciso que os líderes sejam protagonistas, agindo como agentes de mudança, e isso exige que haja uma base firme, com relações de trabalho mais justas, prósperas e humanas.

Dentre as habilidades citadas, a capacidade de autogestão é essencial neste novo contexto de mundo, pois os empreendedores devem se basear na cooperação entre seus colaboradores, permitindo que as decisões ligadas à gestão do negócio sejam tomadas não apenas por uma pessoa, mas por todas que participem da organização. O líder atual compreende que o cenário incerto requer dele uma postura que estimule a colaboração, o trabalho em equipe, a empatia, a diversidade. Esse tipo de liderança irá favorecer a criatividade e inovação nos negócios, já que esta última surge de equipes integradas e diversas.

Outra habilidade urgente é o uso e controle da tecnologia, seja qual for o segmento do negócio, visto que a evolução da tecnologia transforma nossos meios de viver, de interagir e de trabalhar. Neste contexto, as empresas precisam compreender como contornar a relação entre homem e máquina, como as empresas vão precisar absorver a tecnologia e como o nível de digitalização influencia também na gestão do bem-estar dos stakeholders.

Renata Torquato, professora da área de empreendedorismo dos cursos de gestão da Unifor e Mestra em Administração de Empresas.