Conheça o curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifor
A crise sanitária pela qual passou o país com a pandemia da Covid-19 expôs a necessidade de pensar soluções para habitação e urbanismo. Alinhado com o presente, mas de olho no futuro, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza (Unifor), aposta numa metodologia que desafia os alunos a criarem projetos inovadores e adaptados às preocupações do século XXI.
"O currículo é estruturado na aprendizagem baseada em projetos (PBL) que é uma metodologia ativa de ensino que propõe a atividade prática como ferramenta”, afirma Milena Baratta Nunes Aldigueri Rodriguez, coordenadora do curso. “Os alunos aprendem fazendo um projeto e são convidados a pesquisar, entender, sistematizar e aplicar os conhecimentos na resolução do projeto proposto para cada semestre", completa.
De acordo com a docente, o curso possui um currículo por competências que une conhecimentos, habilidades e atitudes, promovendo uma ligação eficiente entre teoria e prática. “No nosso curso, temos uma disciplina chamada de Ateliê de Projetos que integra os saberes dos demais componentes curriculares (teoria, história e projeto, tecnologias construtivas e composição, expressão e representação), no desenvolvimento de um projeto arquitetônico, urbanístico ou paisagístico”, explica.
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Na disciplina, os alunos precisam desenvolver pensamento analítico, visão crítica e criatividade para proporem soluções inovadoras, flexíveis e adaptadas aos desafios atuais e futuros. “Muitas vezes trabalham em equipes onde desenvolvem habilidades como liderança, resiliência e tolerância”, acrescenta a coordenadora.
O curso prevê o desenvolvimento de projetos com temas específicos, sendo eles: habitação; educação; cultura e lazer; edifício e paisagem; edifício e cidade; edifício, paisagem e cidade. Os temas foram pensados para os alunos trabalharem a complexidade da relação das edificações com a cidade.
“Partimos da compreensão de cidade e sua unidade mínima, o lote, onde construímos uma edificação de uso privado, a residência unifamiliar, para a compreensão do impacto que as tipologias arquitetônicas tem na malha urbana das cidades e no seu sistema de infraestrutura, na medida em que trabalhamos com equipamentos urbanos como centro culturais, edifícios multifuncionais, parques públicos, dentre outros”, argumenta Milena.
Estrutura
Além do time de professores mestres e doutores, incluindo os que atuam no mercado de trabalho privado e público, a Unifor conta com infraestrutura de sala de aulas composta por laboratórios de desenho analógicos e digitais onde acontecem as disciplinas de Ateliê de Projeto e laboratórios que dão suporte às aulas práticas.
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No laboratório de conforto ambiental, por exemplo, os alunos têm contato com equipamentos de medição de temperatura e ruídos, câmeras termográficas e equipamentos de simulação solar. Já no de eletrotécnica e luminotécnica, o estudante pode visualizar, testar e manusear equipamentos que serão utilizados na construção do projeto. “Nesse espaço, o aluno aprende a instalar quadros de distribuição, instalar dispositivos de comando e força, além de fazer o traçado para equipamentos luminotécnicos”, destaca Milena.
O curso dispõe, ainda, de laboratórios de inovação e prototipagem, de maquetes, de materiais de construção civil, de instalações, canteiro experimental e Casa da Vegetação, uma infraestrutura destinada a atividades práticas diversificadas na área de paisagismo.
Associado à estrutura, o curso proporciona aos graduandos experiências de engajamento e colaboração. “O ENGAJÁ é um programa que trabalha o engajamento estudantil e a representação discente entre os alunos, vislumbrando uma maior participação dos discentes no processo de ensino e aprendizagem”, explica a coordenadora.
Outro projeto é o laboratório de colaboração (Colab), uma atividade extracurricular pensada para incentivar o suporte mútuo entre os alunos e promover oportunidades de aproximação, vínculos e parcerias. “É focado para os alunos do primeiro e último ano do curso e fomenta o desenvolvimento de habilidades de aprendizagem ativa, de trabalho em equipe, de cooperação e gerência de projetos”.
Áreas de atuação profissional
Os profissionais de arquitetura e urbanismo podem atuar em áreas como Edificações, Urbanismo, Interiores, Paisagismo e Patrimônio Cultural. A coordenadora Milena Barata explica como é a atuação em cada área.
Edificações: “Nos projetos das edificações o profissional arquiteto precisa dominar questões ergonômicas, funcionais, formais e normativas, além das questões técnicas construtivas dos sistemas estruturais e instalações prediais”.
Interiores: “Nesse nicho de trabalho, atuamos na concepção e desenvolvimentos dos espaços internos englobando desde a organização dos fluxos e distribuição dos mobiliários e equipamentos até a definição de todos os revestimentos, luminotécnica, detalhamento de móveis fixos e objetos decorativos que compõem os espaços”.
Urbanismo e Paisagismo: “O profissional lida com os espaços externos e a infraestrutura urbana das cidades como os modais de transportes, traçado viário, uso do solo, infraestruturas verdes, arborização, dentre outros”.
Patrimônio cultural: “É a área de trabalho que estuda a conservação, restauração e reutilização do patrimônio cultural (urbano, edificado e paisagem) e a intervenção em sítios históricos e em edifícios de valor patrimonial”.
Fonte: Diário do Nordeste