null Pós-Unifor discute produção de conteúdo na era digital em evento no Teatro Celina Queiroz

Qua, 26 Abril 2023 17:39

Pós-Unifor discute produção de conteúdo na era digital em evento no Teatro Celina Queiroz

O momento de acolhida e integração contou com palestra do jornalista e apresentador Zeca Camargo


Zeca Camargo, Gal Kury, Vasco Furtado e Marcus Miranda (Foto: Ares Soares)
Zeca Camargo, Gal Kury, Vasco Furtado e Marcus Miranda (Foto: Ares Soares)

A Diretoria da Pós-Graduação da Universidade de Fortaleza (Pós-Unifor), Fundação Edson Queiroz, promoveu, no dia 25 de abril, evento de acolhida e integração entre estudantes ingressantes neste semestre, no Teatro Celina Queiroz. Estiveram presentes alunos veteranos dos diversos cursos de aperfeiçoamento, especialização, educação continuada e MBAs, mestrados e doutorados da instituição, além de colaboradores e representantes de empresas parceiras.

Para recepcionar os participantes, houve apresentações do Coral e da Camerata Unifor, além de boas-vindas da diretora de Pós-Graduação, professora Christina Praça. “A nossa noite é marcada por uma palavra-chave: conteúdo, afinal de contas a gente precisa dele diariamente para significar e ressignificar o que a gente vai fazer. Sempre temos que saber que buscamos a melhor contínua nas nossas vidas pessoais e profissionais”, disse ela. 

Na ocasião, os docentes da Pós-Unifor, Marcus Miranda e Vasco Furtado, apresentaram a palestra “Chat GPT: como essa tecnologia pode impactar o conteúdo no presente”. Logo após, a professora e consultora de marketing, Gal Kury, comandou a palestra “Contribuições do conteúdo para a trajetória profissional”. Por fim, o apresentador e jornalista Zeca Camargo abordou a produção de conteúdo a partir de interações com o Chat CPT e abordou o tema “A era de ouro do conteúdo”, seguido de um bate-papo e fotos com os presentes. 

Depoimentos

Christina Praça, diretora de Pós-Graduação — “Às vezes a gente tem grandes projetos para a vida toda, mas, nem sempre, temas a exequibilidade que a gente precisa. Mas vamos fazer um pouquinho a cada dia, vamos tomar uma atitude diferente, vamos ajuda o próximo, vamos estudar, vamos buscar uma coisa que nós ressignifique e nos faça feliz, porque hoje a gente vive consumido por uma rotina, mas temos que pensar em tudo isso”. 


(Foto: Ares Soares)

Vasco Furtado, coordenador do Laboratório de Ciências dos Dados e Inteligência Artificial da Unifor — “O Chat GPT é uma tecnologia fantástica, mas temos que ter cuidado com que tudo isso pode nos dar em termos de risco que já estamos vivendo e vamos viver mais. A dica dou é: se você tem uma tarefa difícil de ser realizada e ele (Chat GPT) faz para você, se você consegue checar fácil, use. No entanto, se a tarefa é difícil de executar e difícil de checar, não use ainda, é muito arriscado. Então foi difícil de executar e fácil de checar está valendo”.  


(Foto: Ares Soares)

Marcus Miranda, coordenador da Pós-Unifor — “Para fazer perguntas ao Chat GPT é necessário conhecer o assunto, se não ele vai acabar respondendo qualquer coisa absurda. Será que a gente está usando essa tecnologia corretamente? Como ela pode aumentar nossa produtividade profissional? São perguntas que temos que nos fazer”.


(Foto: Ares Soares)

Gal Kury, consultora de marketing e professora universitária — “A gente pode usar diferentes plataformas para ajudar na inspiração. Eu, por exemplo, uso o Chat GPT para me ajudar em textos em inglês, para me recomendar palavras que são mais adequadas, etc. No entanto, você tem que ter repertório e conteúdo para saber o que perguntar. A Inteligência Artificial pode gerar muitos ganhos, mas também pode gerar fraudes. A gente, como docente, tem que tá de olho”


(Foto: Ares Soares)

Zeca Camargo

Em Fortaleza, para participar do evento da Pós-Unifor e ministrar o curso “Escrita de viagem: aprenda a contar uma boa história”, o jornalista, apresentador e escritor Zeca Camargo abordou a “A era de ouro do conteúdo” e a produção de conteúdo na era digital. Ao abordar a inserção do Chat GPT no dia a dia de alguns profissionais, o jornalista defendeu que a ferramenta digital ainda não consegue criar algo novo, uma vez que utiliza referências humanas para responder uma determinada pergunta. 

“Sou um curioso e a engrenagem que nos trouxe aqui, hoje, foi a curiosidade. E essa curiosidade é justamente o que gera conteúdo. Algo que essa ferramenta ainda não tem”, destacou. 

O jornalista ainda relembrou suas últimas colunas na Folha de São Paulo, onde desafiou a ferramenta a responder informações de conteúdos de difícil acesso na internet. “É fácil rir dele hoje em dia. Até escrevei algumas colunas sobre para ver que tipo de conteúdo ele conseguiria me oferecer. E até consegui ensinar algumas coisas que ele não sabe, ainda”. 

Confira as palestras na íntegra: