seg, 4 agosto 2025 11:49
CSE Informa | Unifor marca presença no 12º Congresso Estadual de Profissionais do CREA-CE
Editora-chefe da Revista Tecnologia, Gilcenara Oliveira, representou a Unifor e o periódico no encontro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará

Por: Aliria Aiara Duarte
Conselho Superior de Editoração (CSE)
Nos dias 25 e 26 de julho, aconteceu o 12º Congresso Estadual de Profissionais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará. Representando a Universidade de Fortaleza e a Revista Tecnologia — um dos cinco periódicos gerenciados pelo Conselho Superior de Editoração (CSE), vinculado à Vice-Reitoria de Pesquisa (VRP) —, a editora-chefe e professora Dra. Gilcenara Oliveira esteve presente no evento.
O congresso apresentou para os debates cinco eixos temáticos:
- Acessibilidade e Mobilidade Urbana;
- Saneamento Básico;
- Engenharia Pública;
- Qualidade Ambiental;
- Desenvolvimento Sustentável Energético para os Municípios.
Realizada em Fortaleza, a ocasião é uma etapa preparatória para o Congresso Nacional de Profissionais (CNP), promovido pelo Sistema Confea/Crea e pela Mútua. As propostas debatidas no encontro cearense devem ser levadas à fase nacional, com o objetivo de contribuir para a construção de diretrizes e políticas públicas que impulsionem o desenvolvimento das áreas técnicas no Brasil.
A professora Gilcenara foi uma das profissionais que debateu o eixo temático Desenvolvimento Sustentável Energético para os Municípios. Segundo ela, o congresso teve a participação de profissionais de todo Ceará que, durante dois dias, reuniram-se para discutir sobre várias demandas de relevância para a comunidade.
“No primeiro dia, houve uma palestra com o engenheiro agrônomo José Geraldo Eugênio de França, com o tema ‘Engenharia, Agronomia e Geociências no Desenvolvimento das Cidades’, colocando em pauta as cidades inteligentes, o saneamento básico, a mobilidade urbana, e a valorização estética do paisagismo”, relata.
Um tema muito importante que foi abordado no Congresso trata-se de uma análise sobre a síndrome da turbina eólica. O estudo foi realizado pela Fiocruz Pernambuco, em parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), e investigou os efeitos do funcionamento de parques eólicos sobre a saúde de moradores de áreas rurais do estado.
Essa síndrome causa nos moradores sintomas como: insônia, irritabilidade, ansiedade, dermatites e alergias por conta da poeira, dores de cabeça, causadas pelos sons emitidos pelo funcionamento das torres eólicas, incômodo visual causado pelas sombras das pás girando, etc.
Sobre a síndrome, a professora Gilcenara ainda afirma que um dos temas que será levado ao Congresso Nacional de Profissionais é o impacto causado pelos aerogeradores dos parques eólicos à população.
“A pesquisa tem sido realizada pela Fiocruz Pernambuco. Os efeitos [da síndrome da turbina eólica] são muito prejudiciais, podendo até qualificar como letais. O que gera um debate sobre a energia renovável e sustentável, que, muitas vezes, pode gerar uma situação de conflito entre os atores envolvidos e a comunidade atendida” — Gilcenara Oliveira, editora-chefe da Revista Tecnologia
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