Experiência internacional e o impacto transformador no mercado de trabalho
Resiliência e autonomia são algumas das habilidades adquiridas que fazem diferença no mercado globalizado.
É comum que as empresas abram uma vaga e recebam dezenas de currículos. Nessa situação, o melhor caminho é buscar por diferenciais para filtrar os candidatos. Um dos critérios utilizados nessa seleção, é valorizar experiências individuais. É nesse momento que um candidato com vivência internacional pode agregar muito valor para a organização.
O fato de ter estudado ou trabalhado no exterior proporciona o desenvolvimento de diferentes habilidades ligadas a sua postura, atitudes e relacionamento interpessoal. São qualificações como essas que o mercado de trabalho busca no perfil de um colaborador.
Quer saber em detalhes quais competências são essas? Confira abaixo:
Autonomia
Profissionais que têm na bagagem a experiência no exterior aprendem a lidar com um ambiente diferente e com pessoas desconhecidas. Assim desenvolvem a independência, pois, geralmente, não têm um amigo, colega próximo ou familiar para auxiliar nas mais diversas situações.
Logo, o recrutador tem em mente que esse candidato terá autonomia para realizar suas tarefas, projetos e para tomar decisões, uma característica que pode ter reflexo no aumento da produtividade e até mesmo na liderança de equipes.
Ou seja, é uma pessoa que não depende das outras para realizar suas atribuições, otimizando, desse modo, as atividades na empresa.
Maturidade profissional
Ter vivido em outro país transforma o indivíduo, trazendo maturidade para a vida pessoal e profissional. Então, esse candidato, além do conhecimento técnico e científico, tem a habilidade para identificar e solucionar problemas, mediar conflitos, enfrentar desafios e sabe dar valor ao trabalho que realiza.
Essas pessoas desenvolvem a inteligência emocional. Sendo assim, cultivam um bom relacionamento com a equipe, com a gestão e com os clientes, o que pode aprimorar o atendimento ao público, facilitar as negociações e impulsionar o capital reputacional da empresa.
Tem ainda o fato de que a maturidade costuma vir acompanhada de segurança e autoconfiança, atributos importantes para o profissional lidar com situações adversas, qualificações imprescindíveis na organização de uma empresa.
Domínio de uma segunda língua
É claro que num processo seletivo a empresa pode encontrar currículos de profissionais que têm conhecimento avançado em outros idiomas que não seja o português. Afinal, os candidatos sabem da importância de aprender uma segunda língua para impulsionar o sucesso profissional.
Todavia, no caso de indivíduos que passaram um tempo fora do país por conta de um trabalho, para fazer um curso ou intercâmbio, representa o diferencial de ser fluente no idioma, pois a pessoa não só ficou imersa em outra cultura e ganhou a habilidade para se comunicar na língua, como aprendeu de perto essas habilidades com os nativos da região.
Esse domínio permite que o profissional desempenhe funções que valorizem as relações internacionais e contribuam para o crescimento da empresa.
Proatividade
Lembra que começamos falando da autonomia de um profissional com vivência no estrangeiro? Pois bem, a autonomia é uma característica que reflete na proatividade, ou seja, o colaborador tem iniciativa para agir diante de um problema. Além disso, conseguem ser pessoas resolutas, com a capacidade de buscar soluções para os problemas em diversas circunstâncias.
Assim, são profissionais que conseguem identificar falhas e tomar uma atitude de forma antecipada para mitigar os riscos.
Flexibilidade
Imagine ter que viver com costumes diferentes do seu país? Uma cultura e tradições totalmente novos? É inevitável: a pessoa que vai passar um tempo no exterior, precisa se adaptar ao estilo de vida do local.
Nesse contexto, ela acaba desenvolvendo a adaptabilidade, ou seja, torna-se flexível e leva isso para a sua vida. É, portanto, um profissional que possui facilidade para lidar com um colega novo, com a mudança de chefia, com novos desafios, entre outros.
O medo do desconhecido é minimizado, portanto, pois ele consegue se adaptar a diferentes realidades. Igualmente, o profissional flexível não coloca objeções e se mostra pronto para aprender a trabalhar com novos sistemas ou equipamentos, por exemplo.
Logo, um cenário de mudanças não se torna uma dificuldade para esse colaborador. Sendo, portanto, aquela pessoa que os gestores podem contar para diferentes situações.
Troca de experiência
Ser um candidato experimentou a experiência internacional é interessante também pelo repertório que essa pessoa traz, proporcionando ganhos para a troca de experiências e aprendizados na equipe.
É alguém que conheceu diversos lugares, costumes e tradições e pode trazer essa vivência para o trabalho, contribuindo com a equipe para pensar em soluções criativas.
Resiliência
Viver longe do país natal envolve adversidades significativas, como a adaptação cultural e a superação das dificuldades de comunicação e integração. Isto resulta em um aprendizado que fortalece a capacidade de lidar com problemas e frustrações.
Dessa forma, é um candidato que desenvolveu a resiliência, o que o torna determinado em relação aos seus objetivos e entende que os erros podem ser uma oportunidade para o seu desenvolvimento pessoal e de carreira.
As empresas valorizam candidatos com vivência internacional, pois eles possuem características indispensáveis para o sucesso organizacional.
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