Ciências de Dados e Inteligência Artificial: mercado promissor para empregos e carreiras

ter, 14 dezembro 2021 14:52

Ciências de Dados e Inteligência Artificial: mercado promissor para empregos e carreiras

A qualificação de profissionais em pesquisa e inovação tem sido cada vez mais necessária para ascensão de carreiras nas áreas de tecnologia.


Linha de pesquisa em Ciência de Dados e Inteligência Artificial capacita profissionais de Tecnologia com foco na inovação (Foto: Getty Images)
Linha de pesquisa em Ciência de Dados e Inteligência Artificial capacita profissionais de Tecnologia com foco na inovação (Foto: Getty Images)

A ciência de dados e a inteligência artificial estão cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade, empresas e governos. E esse avanço impulsiona diretamente o mercado de trabalho. O Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada (PPGIA) e o Laboratório de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (LCDIA), da Universidade de Fortaleza (Unifor), contribuem continuamente com a preparação de profissionais de alta performance para demandas atuais.

“A área de Ciências de Dados está fortemente incluída como linha de pesquisa nossa e da área de Tecnologia, de um modo geral. Ela é necessária para empresas, Contabilidade, Administração, Sociologia, Humanas, Direito, Saúde etc. Então existe uma demanda de muitos profissionais se formarem como cientistas de dados, analistas de dados”, reforça a coordenadora do PPGIA, Vládia Pinheiro.

A Unifor, instituição de ensino da Fundação Edson Queiroz, busca promover, acompanhar e participar de projetos que contribuam, por meio da tecnologia, para as mudanças provocadas pela globalização. A Universidade de Fortaleza tem se destacado em diversas iniciativas relacionadas à tecnologia e a projetos com uso de ciências de dados e inteligência artificial. 

“O mercado de trabalho é extremamente demandador. As empresas de todos os portes usam tecnologia cada vez mais e acumulam dados que podem dizer muito sobre os seus próprios negócios. Ter pessoas capacitadas para extrair conhecimento dos dados é essencial”, ressalta o coordenador do LCDIA, Vasco Furtado.

De acordo com ele, em um mercado cada vez mais multidisciplinar e competitivo, o cientista de dados e operador de inteligência artificial (IA) atua em uma das áreas mais promissoras da década. “As tendências são cada vez mais as áreas de exatas, de uma forma geral, se apropriarem da ciência dos dados e da IA”, diz.

E pensando no futuro das novas oportunidades digitais e inovações, a Unifor cria e desenvolve soluções para diferentes segmentos do mercado. São projetos que atendem as esferas pública e privada.

“Os projetos do LCDIA são multidisciplinares e de áreas diversas. O aluno que tem algum interesse em Saúde, por exemplo, pode fazer CDIA (Ciências de Dados e Inteligência Artificial) em saúde. Aquele que gosta mais do Direito, também tem oportunidades de CDIA nessa área. Enfim, há uma diversidade que pode atrair interesses diferentes”, destaca Furtado.

Mercado em constante ascensão

A ciência de dados e a inteligência artificial têm o objetivo de analisar dados e entregar insights e soluções que sejam úteis para a melhoria da qualidade de vida da população. O Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada tem o objetivo de solucionar problemas sociais, de indústrias, empresas e governos que possam utilizar metodologias na área. Isso com o foco no desenvolvimento de habilidades para a pesquisa aplicada e para a docência no ensino superior na área.

“O Laboratório de Ciências de Dados e Inteligência Artificial e o PPGIA interagem fortemente. Os alunos e pesquisadores desenvolvem projetos para empresas, criando inovações e fazendo com que a formação seja a mais prática e voltada às demandas do mercado possíveis. Há também projetos na área pública para prefeituras, como mobilidade urbana, saúde e segurança”, afirma o professor Vasco.

A busca por cientistas de dados e operadores de inteligência artificial tem crescido com a aceleração digital. E segundo Vasco Furtado, ainda há carência de mão-de-obra qualificada local, assim como oportunidades que promovam a retenção de talentos. “Falta ainda muita qualificação das pessoas. O mercado brasileiro não consegue reter talentos”, afirma.

“Quem quer fazer carreira inovadora na área, tem que se especializar. Mestrado e doutorado é condição sine qua non. Tudo muda muito rápido. Esses cursos fortalecem o aluno deixando-o apto a ter uma longa vida profissional”, recomenda.