seg, 14 julho 2025 11:24
Seja destaque na indústria ou no empreendedorismo com a Engenharia de Produção
Com um curso que valoriza tanto competências técnicas quanto habilidades interpessoais e de gestão, a Unifor forma engenheiros de produção preparados para enfrentar os desafios contemporâneos da engenharia e da sociedade há 25 anos
Nas indústrias, o engenheiro de produção sempre teve um papel estratégico na manufatura e controle da produção. Nas últimas décadas, a área vem se tornando cada vez mais transversal, com profissionais atuando desde a concepção de produtos até a gestão de grandes operações e sistemas complexos. Hoje, esses engenheiros têm amplo espaço de atuação para além do setor industrial e são cada vez mais valorizados por sua capacidade de otimizar processos, reduzir custos, melhorar a produtividade e implementar inovações tecnológicas.
A ampliação das possibilidades de atuação vem na esteira de uma formação generalista e habilidades em gestão, otimização e análise de processos. Na Universidade de Fortaleza (Unifor), vinculada à Fundação Edson Queiroz, a matriz curricular do curso de Engenharia de Produção foi sendo repensada junto às demandas do mercado e dos novos tempos.
A graduação, que nasceu há 25 anos, oferece uma formação robusta, que integra sólidos conhecimentos em matemática, estatística, processos industriais e logística, com competências em inovação, gestão e tecnologia. O resultado é a formação de um profissional ético, crítico, multidisciplinar e com forte espírito de liderança e visão sistêmica.
Da Unifor, já saíram mais de 1.000 engenheiros de produção preparados para enfrentar os desafios contemporâneos da engenharia e da sociedade. Eles estão da indústria aos setores de serviços, logística, consultorias e até no empreendedorismo.
“A Engenharia de Produção proporciona uma formação tão ampla que muitos profissionais acabam criando suas próprias oportunidades. A autoempregabilidade é real: temos egressos que abriram empresas, prestam consultorias, atuam em startups e projetos autônomos com sucesso”, afirma a coordenadora do curso da Unifor, Julietty Barreto.
O campo é dinâmico e cheio de possibilidades, com portas abertas da saúde à indústria alimentícia, da construção civil à tecnologia. Vamos conhecer algumas histórias de quem já está desbravando esse mercado?
O sonho de ser líder no setor industrial
Fernando Richartson trabalhava como técnico de manutenção na indústria têxtil quando percebeu que os principais cargos de gestão estavam sempre relacionados a engenheiros de produção — a maioria deles formados em outros estados e incorporados à indústria em programas de trainees. O desejo de ocupar aqueles postos estratégicos o levou a se matricular na primeira turma de Engenharia de Produção da Unifor, há 25 anos.
“Sempre tive vontade de chegar a cargos de liderança, me espelhava nessas pessoas que estavam lá. No final do ano 2000, a Unifor começou a divulgar o curso, e eu não pensei duas vezes”, conta. Aprovado no vestibular e matriculado, o então aluno se surpreendeu com tudo o que o campus da Unifor oferece, das áreas de lazer e alimentação ao apoio para quem precisava trabalhar enquanto seguia o curso.
Fernando conta que, no primeiro dia de aula, teve a sensação do mundo se abrir para ele. Guarda, com carinho, as lembranças das conexões de amizades feitas na Universidade, além de tudo o que aprendeu para crescer na indústria. Hoje, ele trabalha como gerente de produção para o agronegócio.
“O lugar de destaque que eu tenho hoje foi graças a uma excelente formação que a Universidade me proporcionou, com temas atuais, com um curso que tinha disciplinas que relacionavam bem teoria e prática, com professores bastante experientes. Toda essa base de preparo fez com que essa graduação trouxesse um salto positivo na minha carreira profissional”, conta. A experiência o fez voltar à Unifor para o MBA em Gestão Empresarial.
“A Unifor é sempre uma referência de ensino de qualidade e de professores que conseguem estabelecer essa relação de conexão com o aluno, no sentido de ensinar e aprender. Então, toda vez que eu remonto um ensino de qualidade, que eu penso em fazer um curso de qualidade para alicerçar minha carreira profissional, eu penso na Unifor” — Fernando Richartson, egresso da primeira turma de Engenharia de Produção
Fernando conta que a graduação o ajudou a conquistar seu objetivo profissional: assumir cargos de liderança na indústria têxtil. Depois, vieram oportunidades em outros segmentos, e ele abraçou chances na construção, na indústria de metalmecânica e na área de serviços.
“Tive a oportunidade de aplicar bem o conhecimento da Engenharia de Produção para otimizar e gerar melhorias para as entregas desse segmento. Era uma prestação de serviço para um grande cliente aqui do Estado do Ceará e do Brasil, que viria se tornar a Enel”, conta.
Atualmente, Fernando atua no agronegócio, como gerente de produção de uma área denominada Packing Housing, onde fica a seleção e a embalagem de frutas. “Muitas vezes, me vejo lembrando das dicas dos professores ou abrindo livros da época da universidade para recordar algum conhecimento que precisa ser resgatado, mas sempre voltado ao aprendizado e o conhecimento que a Universidade de Fortaleza me gerou durante o período de graduação e das pós-graduações”, afirma.
Para ele, estar preparado para as mudanças exigidas pelo mercado profissional é fruto de uma base sólida. “Se você tem uma base que consegue te direcionar profissionalmente, você consegue se adequar ao mercado de trabalho”, complementa. Uma vantagem neste processo de transformações, ele diz, é ter se formado em uma universidade que sempre esteve antenada com o mercado e comprometida em oferecer excelentes laboratórios, professores e didática.
“Tudo isso foi extremamente importante para que eu conseguisse me formar em cinco anos. Consegui ter todo o apoio da instituição e dos professores para que o meu aprendizado fosse o melhor possível”, celebra.
Na indústria de alimentos, uma carreira sólida
O ano era 2011. João Dário Cavalcante Vasconcelos estava decidindo qual curso superior seguir, mas ainda sem muita clareza. Sabia que gostava muito de números e cálculos, por isso, de imediato, pensou em alguma engenharia. Qual delas escolher? A mais famosa da época era a engenharia civil, mas ele não se via atuando na área, especialmente por saber que ela envolve ciclos de mercado mais acentuados.
João Dário sempre gostou de trabalhar com pessoas e gestão. Cogitou cursar administração, mas ainda assim sentia que algo faltava. “Quando conheci a Engenharia de Produção, que na época só era oferecida na modalidade plena pela Unifor, percebi que ali existia o equilíbrio ideal: números, dados e gestão de pessoas — tudo em um único curso. Foi um verdadeiro match. A Engenharia de Produção reúne o melhor da engenharia com o melhor da administração”, conta.
Na Universidade, ele compartilhou vivências com colegas diversos, alguns com experiência de mercado e outros que estavam dando os primeiros passos para desbravar uma jornada profissional. “Essa troca de experiências dentro da sala de aula foi extremamente enriquecedora. Mesmo durante a graduação, já era possível ter uma boa noção da prática profissional que nos esperava”, lembra.
João Dário conta, com orgulho, que construiu sua carreira profissional em uma única empresa. “Entrei na Pole Alimentos em junho de 2014 como estagiário de processos e, em janeiro de 2024, assumi o cargo de gerente de produção”, comemora.
Ele conta que, recentemente, no dia 25 de maio, a empresa celebrou o Dia da Indústria reunindo todas as lideranças das unidades do grupo. O tema do encontro foi a Teoria das Restrições, e João Dário ministrou uma palestra ao lado de um colega que também se formou em Engenharia de Produção na Unifor. “É impressionante perceber que, mesmo após nove anos de formado, o conteúdo aprendido na graduação continua atual e aplicável”, diz.
“A Unifor se destaca tanto pelo alto nível dos alunos quanto pela diversidade de oportunidades que o curso oferece. Fiz amizades que se tornaram como família. Muitos seguiram caminhos diferentes — alguns no setor industrial, outros no mercado financeiro, e outros ainda empreendendo. O que chama atenção é que todos prosperaram nas áreas que escolheram. Eu não me surpreendo, pois sempre foram excelentes alunos, mas é admirável ver como o curso abre portas em diversas direções. A formação realmente prepara para múltiplas possibilidades” — João Dário, egresso do curso de Engenharia de Produção da Unifor
O egresso lembra que, na Unifor, sempre houve a preocupação em preparar os alunos para o mercado. Mesmo nas disciplinas mais teóricas, os professores buscavam conectar o conteúdo com situações reais. “Isso faz toda a diferença e nos deixa mais bem preparados para enfrentar os desafios profissionais”, avalia.
Neste ano, o curso de Engenharia de Produção da Unifor completa 25 anos. Para o egresso, o maior motivo de celebração são os frutos que a formação gerou. “Eu me considero um deles. Há 14 anos, com 18 anos de idade, comecei minha graduação. Hoje, com 32, estou em um excelente emprego, sou casado, pai de um bebê de nove meses e muito feliz com as oportunidades que essa formação me proporcionou”, diz.
+ SAIBA MAIS | O que faz um engenheiro de produção? Conheça as possibilidades de atuação
O diferencial de experimentar a prática desde a graduação
A recém-formada Raíssa Vilar está no início de uma jornada já desbravada por João Dário e Fernando, mas mantém o mesmo entusiasmo para explorar um mercado com tantas possibilidades. Ela acaba de colar grau no curso de Engenharia de Produção da Unifor e conta que escolheu a Universidade pelo prestígio institucional e pelas recomendações que ouviu de tantos amigos e familiares.
“Tive muita influência dos meus irmãos ao escolher a Engenharia de Produção. Os dois são formados no curso, e eu também sempre me identifiquei com essa área”, conta. A memória mais marcante dos tempos de estudante universitária foi quando teve a oportunidade de ingressar em uma empresa júnior, a EPRO Consultoria. “Lá eu conheci diversas pessoas e consegui muita experiência no mercado de trabalho, mesmo ainda sendo estudante”, celebra.
A possibilidade de ter vivências práticas durante o curso, para Raíssa, foi um diferencial importante para que ela conseguisse ir encontrando espaço no mercado de trabalho. “Eu já atuo no mercado e justamente com o que o meu curso me ofereceu, realizando o mapeamento de processo e também melhorando a experiência dos clientes”, diz.
Ela trabalha na Fiibo, uma startup de saúde e benefícios. “A Unifor me ajudou a conseguir esse trabalho justamente porque no curso tem toda essa logística de ensinar como se faz o mapeamento de um processo, como se pensa pelos olhos do cliente”, afirma.
Os cases levados em algumas disciplinas foram fundamentais para estimulá-la desde a graduação a pensar em soluções para as dores das empresas, o que a ajuda na prática profissional. “A Unifor me ajudou bastante a pensar um pouco mais fora da caixa”, considera.
“Para mim, a principal vantagem de estudar na Unifor é por todo o acolhimento que ela traz ao aluno, tanto pela coordenação quanto pelos professores, que são super experientes e trazem essa visão do mercado de trabalho na prática” — Raíssa Vilar, recém-formada em Engenharia de Produção da Unifor
Raíssa acaba de concluir o curso na Unifor. “Eu só tenho a falar que ela contribuiu bastante para o meu crescimento, para o meu aprendizado, principalmente, como eu falei, no mercado de trabalho, vendo várias práticas, conhecendo várias pessoas super experientes. É muito importante para mim estar fazendo parte dessa história da Unifor, principalmente com o curso fazendo agora 25 anos. Então, eu só tenho a agradecer por tudo que me proporcionou e por todas as pessoas que eu conheci”, declara.
Um mercado com muitas possibilidades
Faz 25 anos que a Unifor lançou o curso de Engenharia de Produção e, desde então, o mercado na área segue em plena expansão, com oportunidades diversificadas tanto na indústria quanto em setores de serviços, logística, consultorias e até no empreendedorismo.
“O profissional da área é cada vez mais valorizado por sua capacidade de otimizar processos, reduzir custos, melhorar a produtividade e implementar inovações tecnológicas. Com o avanço da Indústria 4.0, temas como automação, análise de dados e sustentabilidade ampliaram ainda mais as possibilidades de atuação para os engenheiros de produção”, comenta a coordenadora Julietty Morais.
“Temos muito a celebrar! São 25 anos de compromisso com a excelência na formação de engenheiros capazes de transformar realidades. A Unifor se orgulha de contribuir com profissionais que impactam positivamente a economia, a sociedade e a inovação no país. Celebramos também a constante renovação do curso, que se reinventa para continuar sendo referência no ensino de Engenharia de Produção no Norte e Nordeste” — Julietty Morais, coordenadora do curso de Engenharia de Produção
Ela conta que, nas últimas duas décadas, a área evoluiu de forma significativa. “Inicialmente muito voltada à manufatura e controle da produção, hoje é uma área transversal, que atua desde a concepção de produtos até a gestão de grandes operações e sistemas complexos”, explica. A transformação digital, o uso de dados para tomada de decisão e a sustentabilidade passaram a ser eixos centrais.
“Isso exigiu que o curso também se transformasse, integrando essas novas competências em sua estrutura pedagógica”, reconhece Julietty. O fato é que o curso de Engenharia de Produção da Unifor está alinhado com as demandas do mercado atual. A matriz curricular foi atualizada recentemente e oferece uma formação robusta, que integra sólidos conhecimentos em matemática, estatística, processos industriais e logística, com competências em inovação, gestão e tecnologia.
“O perfil do egresso é de um profissional ético, crítico, multidisciplinar e com forte espírito de liderança e visão sistêmica. Preparado para enfrentar os desafios contemporâneos da engenharia e da sociedade”, aponta a professora.
Ela conta que a Unifor incorporou diversas inovações nos últimos anos, como a ampliação do uso de metodologias ativas de aprendizagem, parcerias com empresas, integração de conteúdos como Lean Manufacturing (sistema enxuto de manufatura) e transformação digital.
“Também investimos em laboratórios modernos e ambientes colaborativos, que simulam situações reais do mercado envolvendo principalmente a Indústria 4.0. A Universidade tem uma cultura muito forte de inovação, o que permite que o curso esteja sempre atualizado com as tendências mais relevantes da engenharia”, destaca.
É um mercado em ascensão, e a Engenharia de Produção proporciona uma formação tão ampla que muitos profissionais acabam criando suas próprias oportunidades por meio do empreendedorismo. “Além disso, a diversidade de setores — da saúde à indústria alimentícia, da construção civil à tecnologia — é um grande estímulo para quem busca um campo dinâmico e cheio de possibilidades”, sinaliza a coordenadora.
A graduação em Engenharia de Produção da Unifor se destaca por oferecer infraestrutura de ponta, corpo docente qualificado, forte integração com o mercado por meio de estágios e projetos reais, e uma formação que valoriza tanto as competências técnicas quanto às habilidades interpessoais e de gestão.
“Além disso, o curso incentiva a internacionalização. Oferecemos o programa de dupla diplomação com o Instituto Politécnico de Bragança e temos oportunidades de participação em projetos de extensão e inovação tecnológica”, acrescenta Julietty.
Diante disso, é um consenso: os egressos da Unifor têm excelente aceitação no mercado. “Muitos ocupam cargos de liderança em empresas locais e nacionais, outros seguiram carreira acadêmica ou empreendedora. Eles se destacam pela capacidade analítica, espírito crítico, habilidade de trabalhar em equipe e visão de negócio. Temos casos de sucesso em diversas áreas, desde logística e produção até consultoria e gestão estratégica”, comemora a coordenadora.
Em duas décadas e meia, já são mais de 1.000 engenheiros de produção formados pela Unifor. Julietty conta que hoje eles atuam em diversos setores, dentro e fora do Brasil. “É uma marca que reafirma a solidez e o impacto da formação oferecida pela Universidade”, finaliza.
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