sex, 22 setembro 2023 17:44
Liga de Medicina da Unifor promove campanha para ajudar pacientes com fibrose cística
Iniciativa da Liga de Anestesiologia, Pneumologia e Terapia Intensiva (LIGAPI) acontece durante todo o mês de setembro
Durante o mês de setembro, acontece a campanha pela conscientização sobre a fibrose cística, o Setembro Roxo. A doença genética causa acúmulo de secreção nos pulmões, pâncreas e sistema digestivo. Além disso, a enfermidade não tem cura e o tratamento costuma ser caro.
Visando contribuir com a mobilização, estudantes do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, promovem a campanha Setembro Solidário, com o objetivo de arrecadar fundos para a compra de aparelhos de aerossol e nebulizadores, equipamentos utilizados no tratamento e controle dos sintomas da doença. A iniciativa é dos integrantes da Liga de Anestesiologia, Pneumologia e Terapia Intensiva (LIGAPI) e as doações de qualquer valor estão sendo recebidas via pix.
Campanha visa doação de aparelhos de aerossol e nebulizadores (Foto: Reprodução Instagram)
No dia 28 de setembro, durante sessão solene na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), em homenagem ao Setembro Roxo, haverá a entrega simbólica de um equipamento. Os demais serão doados para pacientes vinculados à Associação Fibrose Cística Ceará no início de outubro, quando a campanha será encerrada.
Ideais que se complementam
A campanha surgiu a partir da vontade dos integrantes da liga em realizar uma ação solidária. Conforme relata o estudante de Medicina da Unifor e presidente da liga acadêmica, Arthur Meneses, a fibrose cística é uma doença grave pouco abordada por mídias e meios de comunicação. “Infelizmente, o problema afeta milhares de pessoas que, muitas vezes, não têm condições de arcar com o tratamento caríssimo”, observa.
“Buscamos sempre levar educação em saúde e suporte para a comunidade, visto que é um dos nossos objetivos como estudantes de medicina e futuros médicos” – Arthur Meneses, estudante de Medicina da Unifor
A escolha pelo mês de setembro não foi aleatória. Além de ser o mês de conscientização sobre a enfermidade, é também durante esse período que acontece a campanha Doe de Coração, da Fundação Edson Queiroz, em prol da doação de órgãos. Ato de solidariedade que, eventualmente, se faz necessário para a sobrevivência de pacientes com fibrose cística.
Para o futuro profissional de saúde, as ligas acadêmicas têm importante atuação no contexto social. “Educar, promover a saúde e conscientizar são atos que, mesmo que pareçam pequenos, têm impacto na vida de várias pessoas e no conhecimento da população sobre a saúde e bem-estar”, ressalta Arthur.
Liga de Anestesiologia, Pneumologia e Terapia Intensiva da Unifor
Com dez anos de existência, a Liga de Anestesiologia, Pneumologia e Terapia Intensiva (LIGAPI) da Unifor visa complementar o conhecimento teórico e o desenvolvimento da prática médica nas áreas mencionadas. Podem participar do grupo estudantes de Medicina a partir do 2º semestre.
Entre as ações da LIGAPI estão atividades voltadas para ensino, pesquisa e extensão que ultrapassam os portões da universidade. A iniciativa, além de contribuir para a evolução profissional dos estudantes, também colabora para o amadurecimento social e pessoal dos participantes.
LIGAPI em ação sobre suporte básico de vida (Foto: Arquivo pessoal)
Doe de Coração
A Fundação Edson Queiroz, mantenedora da Unifor, lançou, no dia 5 de setembro de 2023, a 21ª edição da Doe de Coração. Desde 2003, a campanha desenvolve ações para informar, conscientizar e mobilizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos. Durante todo o mês de setembro são realizadas ações de conscientização e sensibilização no Campus da Unifor e em hospitais, clínicas e empresas parceiras.
Os números de doadores efetivos e de transplantes no Ceará já apresentam aumento em comparação a 2020, período em que houve uma queda brusca nos registros de doações e transplantes de órgãos no Ceará devido à pandemia de Covid-19.
Se naquele ano o número total de transplantes chegou a 1.122, o menor desde 2010, a partir de 2021 os transplantes voltaram a ultrapassar a marca de 1.500 anuais, segundo dados do IntegraSUS, portal de transparência da Saúde do Ceará. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, mais de 65 mil pessoas estão na fila de transplante de órgãos no Brasil, um dos maiores números do século 21.
Serviço
Campanha Setembro Solidário
Acesse aqui o perfil do Instagram
Doações via pix: ligapiunifor@gmail.com (Rebeca Soares Macedo)
Sessão Solene na Alece: 28 de setembro, das 17h às 18h
