Arquitetura e Urbanismo para reduzir impactos ambientais

seg, 5 agosto 2024 17:11

Arquitetura e Urbanismo para reduzir impactos ambientais

No mundo que demanda medidas urgentes por conta da emergência climática, a atuação de arquitetos e urbanistas ganha protagonismo para apresentar soluções sustentáveis às grandes cidades


Na Unifor, a formação em Arquitetura e Urbanismo está comprometida com a agenda ambiental (Ilustração: Getty Images)
Na Unifor, a formação em Arquitetura e Urbanismo está comprometida com a agenda ambiental (Ilustração: Getty Images)

Escolher revestimentos para tetos e paredes que possam reduzir o calor. Pensar em ruas e espaços públicos que passem a acomodar inundações, projetando espaços para alagar e diminuir os danos decorrentes em áreas mais vulneráveis. Construir cidades mais caminháveis e acessíveis para desestimular o uso de carros e ajudar a minimizar as emissões de carbono e a poluição do ar. 

Nestes tempos de emergência climática, uma arquitetura responsável e mais preocupada com a sustentabilidade vai ganhando cada vez mais espaço na “selva de pedra” que costuma caracterizar os grandes centros urbanos, que concentram a maior parte da população e refletem problemas complexos de ocupação.

Arquitetos e urbanistas se tornaram protagonistas na busca por soluções para problemas ambientais contemporâneos, como a economia de energia, o reaproveitamento de água, as técnicas para minorar os efeitos do clima, a requalificação de áreas de risco, a valorização de áreas verdes e o reúso do patrimônio histórico, adaptado para as necessidades atuais.

Ciente da responsabilidade de formar profissionais capazes de atuar em múltiplas vertentes para garantir qualidade de vida no uso dos espaços urbanos e edificações em meio à crise climática, a Universidade de Fortaleza (Unifor), vinculada à Fundação Edson Queiroz, forma arquitetos e urbanistas capazes de compreender, de maneira holística, as questões que percorrem a ocupação dos territórios e propor soluções, como demanda o mercado atual.

“Durante todo o curso, estamos sempre priorizando estas questões da qualidade de vida da população como um todo”, afirma a coordenadora de Arquitetura e Urbanismo da Unifor, Camila Bandeira. A perspectiva ambiental, explica, permeia de forma transversal todos os semestres da graduação.

Desta forma, durante todo o curso, os estudantes são estimulados a pensar nos impactos ambientais de cada escolha enquanto aprendem técnicas construtivas sustentáveis e se comprometem com a busca constante de soluções para o presente e o futuro.

Na Unifor, a cidade vira sala de aula com uma metodologia que visa trabalhar com a realidade. Desde os primeiros semestres, os alunos são desafiados a olhar para a urbe não mais como simples transeuntes, mas com uma visão crítica, ancorada na teoria contemporânea da sustentabilidade, descobrindo seus problemas e potencialidades. A partir daí, com referenciais consagrados, passam a propor soluções, que se materializam em projetos, desenhos e maquetes.

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Soluções baseadas na natureza e conforto ambiental

Se a maior atribuição da profissão do arquiteto e urbanista é garantir a qualidade de vida nos espaços construídos, influenciar na mitigação dos impactos ambientais é ponto de partida de sua formação, reflexão e atuação. Cabe a estes profissionais desenvolver um olhar ajustado para questões relacionadas ao equilíbrio dos fatores sociais, econômicos e ambientais na produção da cidade.

“O papel das cidades é tão importante nesse processo de incertezas climáticas, que o planejamento urbano, o urbanismo e a arquitetura ganham protagonismo. Essas áreas atuam no sentido de trabalhar com a natureza, envolver as pessoas nos processos de decisão e incluir as ferramentas necessárias para planejar os riscos”, explica a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifor, Camila Girão.

Uma vertente valiosa neste sentido é a Arquitetura Climática, uma forma de aliar a construção aos recursos naturais disponíveis. “Gerar conforto e eficiência energética é o princípio que valoriza a utilização dos recursos naturais, dos materiais locais para sua concepção e viabilização. São utilizadas nas suas estratégias construtivas fontes renováveis de geração de energia para ampliar o potencial de conservação energética”, explica Camila.


Existem diversas formas de aumentar o conforto térmico dentro de construções e pelas cidades com soluções arquitetônicas (Foto: Getty Images)

A docente afirma que existem estratégias que podem absorver, a partir do desenho urbano, muitos impactos. Um exemplo de solução baseada na natureza capaz de proporcionar conforto ambiental, cita, é atrelar o paisagismo urbano ao plantio de árvores nativas em áreas já muito densas e consolidadas, o que ajudaria na retenção de água da chuva em suas copas e amenizaria o calor. 

Camila diz que a didática para ensino de projeto arquitetônico e urbanístico na graduação em Arquitetura e Urbanismo da Unifor foi desenvolvida a partir da integração curricular, a fim de aprimorar a capacidade dos futuros profissionais em elaborar projetos de arquitetura em sinergia a áreas afins, como tecnologia, teoria, história e representação.

“A temática do conforto ambiental, por exemplo, é constante em todas as etapas e tipos de projeto. Os alunos são desafiados a verificar os resultados de suas propostas por meio de simulações e das interações multidisciplinares com saberes relacionados à acessibilidade, estruturas e instalações prediais, por exemplo”, destaca.


“Ao considerar a evolução das tecnologias e as demandas sociais e ambientais, os arquitetos e urbanistas recebem uma formação plural [na Unifor], onde são levados a refletir sobre as questões urbanas e buscar soluções ambientalmente conscientes, alinhadas às demandas colocadas no cotidiano das pessoas”Camila Girão, docente do curso de Arquitetura e Urbanismo

Segundo Camila, ter que lidar com situações reais, vivência de campo e relacionamento amplo com diferentes áreas de saberes tornam o profissional egresso da Unifor apto para enfrentar as demandas colocadas de maneira assertiva e consciente de seu papel na sociedade

Qualificação urbanística e habitações populares de qualidade

A moradia digna é considerada um direito básico pela Constituição brasileira. Enquanto as cidades crescem de forma desordenada e a emergência climática aumenta os desastres nas chamadas áreas de risco, um desafio para a arquitetura responsável é projetar habitações de interesse social de qualidade e sustentáveis com o baixo orçamento frequentes nas políticas públicas habitacionais. 

Ao trabalhar com isso, o arquiteto precisa levar em consideração todas as questões ambientais para evitar um descontrole ou um desequilíbrio na região onde haverá intervenção, além de aspectos sociais. E é aí que outras questões precisam ser consideradas, como meio ambiente, saneamento, saúde e uma complexa rede capaz de dar dignidade à população.

“É uma tarefa que necessita de multiprofissionais. E o arquiteto, normalmente, é quem comanda e faz o compartilhamento de todos esses profissionais, no sentido de obter o melhor projeto”, explica o professor de Arquitetura e Urbanismo da Unifor, Marcus Lima.

O arquiteto pondera que os profissionais do ramo não têm o poder sobre a execução das obras de requalificação de áreas de risco – sob coordenação do poder público –, mas ressalta que é imperativo que o projeto esteja ancorado em decisões éticas com relação ao meio ambiente.

“É importante que essa recomposição de uma política pública, com relação à própria habitação popular, que eu chamo de habitação de interesse social, esteja em correspondência também com a recomposição dos aspectos naturais do território”, diz.

Nesta perspectiva, é relevante a contribuição da Arquitetura Verde, que busca uma retomada e priorização de questões como o respeito à natureza e o convívio mais equilibrado a partir das intervenções físicas da cidade e das edificações com o solo, o local e o clima. Essa vertente pressupõe práticas ecologicamente sustentáveis, como a escolha de materiais, o reuso de água, o aproveitamento de luz e ventilação natural e um rendimento energético melhor também das edificações.


O Parque Rachel de Queiroz, em Fortaleza, foi recentemente requalificado com o uso da arquitetura verde (Foto: Joana França)

Marcus aponta que existem várias soluções menos onerosas que podem ser tratadas nesses projetos, como os jardins de chuva. O professor usa como exemplo o Parque Rachel de Queiroz, que foi recentemente premiado.

“[O Parque] possui um desenho extremamente relacionado ao que chamamos de infraestrutura verde, que está também totalmente vinculado ao conceito da cidade esponja. O ideal é que aquele parque não seja uma exceção, mas que possa ser usado como espelho para outras intervenções na cidade, inclusive nas vias públicas”, defende.

O aluno da Unifor tem a oportunidade de mergulhar em questões que permeiam o projeto urbanístico (o edifício e a cidade) especialmente no 8º semestre do curso. É quando atuam com as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) para pensar questões ambientais, territoriais, de acessibilidade e intervenções. “Trabalhamos exatamente o conceito da cidade saudável”, diz o docente.


“Puxamos esse conceito da cidade saudável e, ao mesmo tempo, trazemos o corpo de alunos do curso para a discussão de todas essas questões que envolvem o diagnóstico do território, a confrontação com outros territórios da cidade e o porquê de existirem esses territórios. Em especial, utilizamos a nossa cidade como objeto de estudo”Marcus Lima, docente do curso de Arquitetura e Urbanismo

Mobilidade urbana é chave no organismo complexo das cidades

Não há dúvidas de que a cidade é um organismo complexo, composto de vários sistemas, como mobilidade, infraestrutura, uso do solo, espaços edificados, espaços livres e espaços naturais que se interconectam, para a satisfação das pessoas que nela habitam e com ela se relacionam. Nesta perspectiva, a arquitetura e o urbanismo são ferramentas importantes para o equilíbrio e a sustentabilidade dos nossos ecossistemas urbanos e rurais.

Essas duas frentes de atuação se responsabilizam pela qualidade dos espaços e suas localizações, o que afeta positiva ou negativamente a qualidade de vida das pessoas. Assim, nas grandes cidades, onde os cidadãos, por diversas razões, trabalham, estudam ou se divertem longe de suas moradias, certamente o transporte será uma demanda muito importante.

Segundo o professor Edilson Aragão, que também é diretor do Metrofor, a questão que se coloca em primeiro lugar é: por que as atividades geradoras de emprego estão longe das moradias? Já a segunda questão a ser respondida é: se é impossível concentrar todas as atividades próximo às moradias, qual é a melhor maneira de prover o deslocamento das pessoas? O transporte individual ou o coletivo? Ativo ou motorizado? O elétrico, que não polui, ou o movido a combustível fóssil?

O docente adianta que a solução nunca será fácil, porém, sem planejamento, será muito pior. “Daí a necessidade de implantação por parte das municipalidades, dos planos diretores de desenvolvimento urbano, dos planos de mobilidade, dos planos dos espaços livres, dos parques, das vias etc, que – com a participação efetiva da população – encontrem os melhores desenhos para as cidades se tornarem de fato das pessoas, dos seus encontros, das suas realizações pessoais, das suas felicidades”, aponta.

Para Edilson, um dos principais problemas dos grandes centros urbanos é a opção pelo transporte individual motorizado, justificado em primeiro lugar pela cultura do individualismo, que transforma o automóvel em um mito, e em segundo lugar pela precarização do transporte coletivo.


Transportes coletivos são alternativas mais sustentáveis e acessíveis para a redução do impacto ambiental em relação ao uso de carros individuais (Foto: Getty Images)

O automóvel é poluidor, segregador e violento. A maior taxa de poluição urbana vem da queima dos combustíveis fósseis pelos automóveis”, argumenta. Outro problema grave, salienta, é a transformação da terra urbana em mercadoria, provocado pelo aparecimento do mercado imobiliário sem o devido controle de sua função social, o que tem desestabilizado as cidades.

“Essa expansão descontrolada dos territórios urbanos provoca um círculo vicioso, pois áreas mais distantes e de baixa densidade demandam mais uso do automóvel e, consequentemente, mais poluição, engarrafamento e segregação. O desafio para os profissionais de arquitetura e urbanismo será conciliar o crescimento populacional – pois inevitável, segundo Edward Glaeser – com a qualidade de vida, essa, imprescindível”, defende.

Mudanças radicais em diversas áreas, inclusive na mobilidade, deveriam estar sendo postas em curso diante dos últimos desastres ecológicos, mas não é o que Edilson vê acontecer. Ele cita como exemplo o caso da enchente de Porto Alegre

Após a primeira enchente de 1941, vários estudos e propostas foram feitos para diminuir significativamente o impacto negativo das tragédias. No entanto, a única obra resultante daquela época, o dique da área portuária, estava sem manutenção durante a tragédia deste ano, o que impediu sua abertura e o escoamento rápido das águas.

“O assoreamento contínuo e, em muitos casos, a destruição das matas ciliares, bem como o enclausuramento dos riachos urbanos, provocados pela expansão urbana descontrolada, é a causa de várias tragédias urbanas. É preciso mudarmos antes que seja tarde”, defende.


“Para uma cidade sustentável, é preciso torná-la mais densa, mais misturada, preencher os vazios urbanos, controlar o uso do automóvel, fomentar o uso da bicicleta, tornar as ruas mais atrativas para os pedestres e associar as atividades aos corredores de transportes públicos de qualidade. (...) Só assim estaremos preparando nossas cidades para o futuro, que já se avizinha”Edilson Aragão, docente de Arquitetura e Urbanismo e diretor do Metrofor

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Preservar o patrimônio histórico e adequá-lo às necessidades atuais

Preservar o patrimônio histórico não significa manter um meio ambiente estagnado, mas respeitar a paisagem urbana. É fato que os projetos de intervenção para conservação e restauro do patrimônio arquitetônico podem representar um desafio, já que demandam cuidados especiais.

“Documentos internacionais que orientam tais projetos, como a Carta de Veneza, por exemplo, defendem que é fundamental dar uso a um bem para que ele realmente possa ser conservado e preservado. Muitas vezes, isso representa adequar uma edificação de 200 anos às necessidades de conforto, saneamento e tecnologia atuais, o que pode ser bastante complexo”, afirma a professora de Arquitetura e Urbanismo da Unifor, Jacqueline Holanda

O ramo demanda constante estudo e evolução tecnológica, sendo importante lembrar que o desenvolvimento de insumos e técnicas – que se voltam para materiais mais naturais, de menor toxicidade e impacto – pode realmente se adaptar às técnicas construtivas históricas e vernaculares, mais sustentáveis.

Um ponto importante de reflexão, segundo a professora, é a preservação adequada de sítios históricos, sendo estes, muitas vezes, áreas ou bairros centrais onde os núcleos urbanos tiveram origem.

“Áreas como o Pelourinho, em Salvador, por exemplo, representam a manutenção de uma ambiência urbana histórica que preserva características sustentáveis, como a permeabilidade de vias pavimentadas, edificações com paredes de alvenaria e tinta mineral que respiram, além de pé direito elevado e amplas esquadrias, que trazem mais frescor e conforto a seus interiores, com menor desperdício de energia”, aponta.

Jacqueline destaca que esses sítios históricos mantêm viva uma área urbana que é exemplo de alternativa e rico campo de estudos também para atender às demandas atuais de sustentabilidade e diminuição dos impactos.

A professora diz que, neste processo de preservação, é fundamental adaptar o patrimônio arquitetônico de modo que ele permaneça útil. “Cabe aos arquitetos e urbanistas realizar tais ações de forma competente, a partir de uma formação adequada, crítica e ética”, acrescenta.


O equipamento cultural Estação das Artes, em Fortaleza, surgiu após modernização e restauração da antiga Estação Ferroviária João Felipe (Foto: Tatiana Forte)

Segundo ela, os debates atuais apontam para a importância de converter o bem patrimonial em gerador de renda, considerando a associação ao turismo sustentável, por exemplo. Essa relação, salienta, já é consolidada em várias cidades da Europa, onde o patrimônio construído gera recursos a partir do turismo não só para sua própria manutenção, mas para outros campos da administração pública.

O papel do arquiteto nesse contexto é fundamental, pois nossa formação lida não só com as questões técnicas de um projeto dessa natureza, mas também com as implicações culturais, sociais, históricas, estéticas e ambientais que o envolvem”, salienta.

Nesta perspectiva, Jacqueline diz que a demanda por profissionais dedicados a essa área é bastante significativa. “Hoje temos, na cidade, escritórios dedicados a essa expertise, que atuam no interior não só do Ceará, mas também em outros estados”, afirma. 

Esta possibilidade de atuação é levada para a sala de aula, com uma sensibilização feita de várias formas, como nos ateliês e visitas técnicas às edificações históricas. “Uma atividade que considero essencial é a visita técnica, pois permite que o aluno entre em contato real com a edificação e também perceba de fato sua escala, ambiência e relação com o entorno”, explica a docente.


“O curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifor possui um currículo baseado na integração, muito bem desenvolvida, das disciplinas de cada semestre. Acredito que esse fato contribuiu bastante para auxiliar no aprofundamento das reflexões e debates. As diferentes propostas de ateliês de projeto permitem que o aluno desenvolva uma bagagem de experiências cumulativas a partir dessas diferentes abordagens”Jacqueline Holanda, docente do curso de Arquitetura e Urbanismo

Formação responsável e de olho no futuro

O campo da arquitetura e urbanismo é amplo e lida com uma série de questões construtivas e de ocupação do território em uma cidade, nas áreas urbanas. “Cabe ao arquiteto lidar com as questões ambientais de forma a preservar o meio ambiente e reduzir os impactos dessa ocupação”, ressalta a coordenadora Camila Bandeira.

Segundo ela, o arquiteto urbanista formado pela Unifor é capaz de compreender, de maneira ampla e holística, todas as questões que percorrem a ocupação do território e os impactos ambientais decorrentes disso. “Então, somos capazes de fazer proposições para que essa ocupação seja menos invasiva em relação ao meio ambiente para minimizar os impactos”, considera.


“Um dos principais diferenciais do nosso curso é o corpo docente muito bem qualificado, com mestres e doutores capacitados que atuam em várias áreas profissionais aqui na cidade. Temos um currículo pensado de maneira seriada e integrada, além de salas de aulas e laboratórios com equipamentos de ponta”Camila Bandeira, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo

No atual contexto, em que vivemos uma grave crise climática, os profissionais do ramo devem estar atentos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU, que cada vez mais tem pressionado os países para cumprirem suas metas de redução da poluição e do desmatamento. 

“São muitos aspectos que o arquiteto consegue diretamente contribuir com a qualidade de vida numa cidade”, diz Camila, que destaca o vasto campo de atuação desses profissionais, indo da construção civil à arquitetura de interiores, ao planejamento urbano e ao patrimônio histórico. É um imenso mundo a ser desbravado com criatividade e responsabilidade com o futuro.