seg, 29 maio 2023 18:30
Te ajudamos a escolher sua carreira
Em tempos desafiadores para o futuro profissional, universitários e egressos contam como a Feira de Profissões Unifor os ajudou a escolher a melhor graduação
O que você quer ser quando crescer? Se costumamos ouvir esta pergunta tantas vezes na infância e na adolescência, a resposta passou a ganhar ainda mais complexidade nos novos tempos. Como é ser jornalista ou escritor quando um aplicativo é capaz de formular textos? Qual o melhor curso para unir a paixão por tecnologia e o desejo de desenvolver a criatividade? Quantos caminhos profissionais cabem no Direito sem necessariamente ser um advogado?
O avanço da inteligência artificial e da automação, as mudanças no mercado de trabalho e as novas demandas sociais têm levado as novas gerações a pensar muito bem antes de escolher a profissão certa, capaz de conectar aptidão, boa remuneração e uma carreira de sucesso.
Antenada a estes desafios para o futuro das profissões, a Universidade de Fortaleza (Unifor), instituição vinculada à Fundação Edson Queiroz, reúne milhares de estudantes em um evento que visa dar todas as condições para ajudá-los na escolha da melhor graduação.
Anota aí na agenda: 2 e 3 de junho, dois dias de imersão com palestras, debates, seminários, visitas guiadas a laboratórios e centros de práticas, atrações culturais e muito mais. Quem já participou atesta que a Feira de Profissões Unifor deu uma boa ajuda na hora de decidir o futuro profissional.
Conversar com quem vivencia o curso para escolher certo
Quando estava prestes a concluir o ensino médio, Júlio Ribeiro já sabia que gostaria de trabalhar com tecnologia, mas também procurava uma profissão em que pudesse dar vazão à criatividade. Queria, especialmente, poder inventar coisas novas. Era 2015 quando começou a pensar em uma formação para lidar com computadores.
Chegou na Feira de Profissões Unifor daquele ano sem saber bem a diferença entre as graduações de Ciência da Computação e Engenharia da Computação, além de ter algum receio de escolher um destes cursos e não se dar bem porque não se considerava um expert em matemática. “Mas conversando com alunos do curso lá, eu consegui me decidir. O start pra mim foram essas conversas”, lembra.
Júlio ouviu que a matemática não era tão difícil assim e que a faculdade abriria sua cabeça para um mundo vasto de possibilidades. Então se informou sobre as vantagens de uma profissão que vinha ganhando espaço no mercado, apesar de não ser muito popular na época.
“A loteria da minha vida foi ter feito Engenharia da Computação. E acabei me dando muito bem nas matérias de matemática. Porque quem diria, né? É só estudar”, celebra ele. Aos 24 anos, Júlio se formou pela Unifor e hoje trabalha no desenvolvimento de aplicativos em uma empresa de telefonia móvel. “A conversa com os alunos do curso foi fundamental porque eu ouvi alguém que me deu uma posição imparcial”, conta.
Se antes de participar da Feira ele estava buscando no Google mais informações sobre cursos de tecnologia, o evento lhe permitiu não só ter contato com estudantes da área como também conhecer laboratórios, ver palestras e assistir a pequenas aulas. Na programação deste ano, interessados no assunto poderão, por exemplo, observar a criação de um aplicativo para celular.
“Fiquei interessado no curso de Engenharia da Computação e me apaixonei pela estrutura da Unifor, por ter uma mini-cidade dentro da Universidade e uma Feira de Profissões tão estruturada. É um evento importante porque você pode ter uma ideia imparcial sobre o curso com os estudantes, sem aquela visão romantizada do colégio, de que na faculdade você só estuda o que gosta” — Júlio Ribeiro, egresso do curso de Engenharia da Computação
Graças à Feira, Júlio se sentiu seguro para mergulhar de cabeça na graduação mesmo sem conhecer ninguém que fazia o curso. “Na época, meus amigos só queriam fazer medicina, direito e engenharia civil”, relembra.
Inclusive, o evento o livrou de escolher errado. Foi lá que descobriu que Engenharia da Computação era mais condizente com o que queria do que Ciência da Computação — que foca mais no desenvolvimento de soluções por meio de sistemas de software quando ele também estava interessado na parte física dos computadores.
Ter acesso a uma visão de dentro da universidade, em todas as áreas
A Feira de Profissões congrega todas as áreas ofertadas pela Unifor, oferecendo um mergulho minucioso nas opções dos Centros de Ciências Jurídicas, da Saúde, Tecnológicas, da Comunicação e Gestão. E o melhor: gratuitamente.
“Importante ressaltar que, por ser uma Universidade, a formação na Unifor vai além dos cursos oferecidos e perpassa por um saber integral que conjunta ensino, pesquisa, extensão, arte e cultura”, explica a Assessora de Apoio ao Discente da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação, Karol Mota.
Durante a Feira de Profissões, os visitantes podem vivenciar um pouco como esta formação é trabalhada. Por meio de uma megaestrutura planejada para este ano, os visitantes poderão:
- receber informações sobre o ensino e as atuações profissionais de cada curso,
- participar de vivências culturais,
- trocar experiências com alunos de graduação, professores e profissionais que estão no mercado.
A Universidade de Fortaleza conta com diversos laboratórios e ambientes de prática para seus cursos, em várias áreas de atuação (Foto: Robério de Castro)
As portas também estão abertas para que o futuro universitário conheça a robusta gama de possibilidades que a Unifor oferece para complementar a formação acadêmica, como oportunidades de intercâmbio, de voluntariado e de atividades esportivas. “Tudo isso aproveitando a estrutura diferenciada que só o campus da Universidade de Fortaleza possui”, complementa Karol.
Voltando “com tudo”
A edição deste ano também marca o retorno do evento presencial desde a pandemia do coronavírus. São muitas atividades, realizadas nos múltiplos espaços do campus, em um convite para que o estudante conheça a estrutura de ponta da melhor universidade particular do Norte e Nordeste: da Biblioteca ao Parque Desportivo, auditórios, Teatro, videoteca e Espaço Cultural até os diversos laboratórios e núcleos de prática, que são um diferencial na formação superior.
“Além disso, durante a Feira, teremos edições especiais de eventos envolvendo tecnologia, saúde mental e gestão, que costumavam ser realizados somente para a comunidade acadêmica. São surpresas que, com certeza, vão contribuir para que o visitante perceba como é a vida cotidiana na Unifor”, afirma Karol Mota.
Cada edição costuma atrair milhares de visitantes. Neste ano, 15 mil pessoas são esperadas nos dois dias de um evento que, há sete edições, vem ajudando os jovens a construírem um futuro — seja os que estão cheios de dúvidas sobre qual área estudar ou os que buscam mais segurança para concretizar suas escolhas.
Para sanar dúvidas sobre a prática profissional e o mercado
Daniel Saraiva estava cheio de dúvidas sobre qual profissão deveria escolher quando viu o anúncio da Feira nas redes sociais em 2018. Decidiu ir então ao evento junto com outros amigos do colégio. “Eu esperava encontrar uma luz”, conta. E ela veio. Depois de uma série de conversas com coordenadores e alunos no stand do curso de Direito, ele bateu o martelo. “Era realmente aquilo que eu esperava seguir”, diz.
Antes do evento, a ideia de Daniel sobre a graduação era a do que via nos filmes. Foi nos blocos da Unifor que ele pôde ir construindo uma visão mais real e perceber um desejo latente de poder “fazer justiça”. Na Feira, teve contato com júri simulado, oficinas e uma série de palestras. Hoje, no nono semestre do curso, o estudante sonha em se profissionalizar e atuar na promotoria criminal.
“As impressões que eu tive na época [que participei da Feira] foi de que eu poderia me encaixar naquele meio, e agora, após anos cursando e com a experiência no estágio e nas disciplinas práticas, tive plena certeza que estava certo sobre minha escolha”, afirma.
“Agora que eu estou no final da graduação, vejo como ações como a Feira de Profissões são de extrema importância para os pré-universitários. Você pode tirar todas as suas dúvidas sobre a área que deseja seguir e se aprofundar mais sobre as questões do mundo profissional” — Daniel Saraiva, aluno do curso de Direito na Unifor
Descobrindo novos interesses e direcionando a carreira desde a graduação
Mesmo quem já tem uma ideia do caminho profissional que deseja trilhar pode se beneficiar do mundo de informações e possibilidades que se abre a partir da troca de informações na Feira. Pelo menos foi assim com Antonia Ana Luiza Sales de Sousa, de 21 anos, que hoje cursa o sétimo semestre do curso de Direito.
Era 2019 e ela ainda cursava o terceiro ano do ensino médio quando decidiu acompanhar alguns colegas que tinham dúvidas sobre o futuro profissional na Feira de Profissões Unifor. Embora ainda não tivesse batido o martelo, Ana Luiza tinha o Direito como um forte candidato. Já havia pesquisado sobre a área e conversado longamente com o pai e o tio, ambos graduados no ramo.
“Mas eu queria ter mais certeza”, conta. “Queria ver nas palestras se era aquilo mesmo que eu queria estudar, se gostaria daqueles conteúdos. Uma coisa é o que você vê nos filmes, outra coisa é a prática”
A primeira atividade que participou no evento foi um júri simulado. Logo depois, uma palestra sobre perícia forense, e então Ana Luiza se viu apaixonada pela área criminal. Foi nesta descoberta por novos interesses que ela foi trilhando sua carreira profissional já na graduação e, hoje, é monitora da disciplina de Processo Penal I.
“A Feira é importante principalmente para quem está em dúvida sobre qual curso irá fazer. Tenho amigos que acabaram descobrindo lá com o que não querem trabalhar. Ela é importante até para quem já tem ideia do curso que quer e deseja ter mais firmeza na hora de decidir qual área de fato quer seguir” — Ana Luiza, estudante do curso de Direito da Unifor
Ana Luiza afirma que a Feira de Profissões a fez ter mais certeza de sua escolha, tanto pelo Direito quanto por cursar graduação na melhor universidade particular do Norte e Nordeste. “Tenho tios que se formaram na Unifor, eu já conhecia a estrutura que ela proporciona, e isso me ajudou a decidir estudar lá”, completa.
Neste ano, ela vai trabalhar como voluntária no evento. Está preparada para tirar as dúvidas dos jovens que desejam saber mais sobre a área e mostrar as possibilidades de atuação profissional para além da advocacia.
Confira o depoimento de quem já participou
Ferramentas para decisões mais conscientes
Para Karol Mota, a troca com quem já vivencia a graduação ou o mercado é fundamental para quem quer conhecer mais de perto as profissões e, assim, conseguir refletir com mais tranquilidade sobre a área que deseja seguir.
“Além disso, a programação conta com atividades de apoio à escolha consciente, ofertadas pela Central de Carreiras. Encerrando a Feira no sábado, a palestra “Escolha profissional e o desafio dos novos tempos” fala aos alunos e familiares sobre esse momento tão relevante”, informa.
As atrações da Feira de Profissões estão alinhadas aos desafios que as novas gerações de universitários enfrentam para compreender um mercado de trabalho que se transforma no mundo cada vez mais globalizado e tecnológico. Haverá, por exemplo, atividades lúdicas de orientação profissional e exibição de filmes sobre o futuro do trabalho.
E o apoio para o aluno trilhar uma carreira de sucesso segue também ao longo do curso. A Central é uma importante ferramenta neste sentido, sendo o setor que auxilia o desenvolvimento profissional dos alunos e egressos, aproximando o mundo do trabalho à formação acadêmica. Também é responsável por ajudar empresas a recrutar os melhores talentos para seus negócios.
Em 2023, a festa da Feira de Profissões é em dose dupla, já que a Universidade também comemora seus 50 anos de existência. “Especialmente, neste ano, o calendário de atividades, que já é intenso normalmente, proporciona uma ampla gama de experiências abertas ao público em geral”, afirma Karol.
“Não só a Feira de Profissões, mas as inúmeras atividades oferecidas ao longo do ano [em celebração aos 50 anos da Unifor] proporcionam condições especiais de suporte à escolha profissional. O grande diferencial do evento é que está tudo acontecendo junto. É uma experiência indescritível! Só quem passou pela Feira de Profissões Unifor consegue entender esse momento. Vale cada segundo do dia!” — Karol Mota, assessora de Apoio ao Discente da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação
Vivenciar vastas possibilidades para gerar conhecimento
A experiência é mesmo rica, concordam os graduandos que já participaram do evento. É o caso da estudante do curso de Psicologia Iara Velázquez, de 21 anos. Ela foi para a edição de 2019 por curiosidade, sem a menor ideia do que gostaria de fazer. “Eu sabia que a área de Direito, por exemplo, não era pra mim. E fui querendo ver pequenas mostras de outros cursos e outras áreas para ver o que queria fazer”, lembra.
Iara chegou ao campus acompanhada de duas amigas, uma delas muito interessada no Direito e outra em dúvida sobre os vários cursos de engenharia. Ela até achou muito interessante acompanhar atividades de robótica e ver o desenvolvimento de pequenos robôs.
“Era muito legal, mas não foi uma coisa que me mobilizou. (...) Eu vi que queria mesmo estudar o ser humano, as suas relações com a natureza e o meio ambiente, e também consigo mesmo e com a sociedade. Mas dentro deste leque eu não sabia direito o que fazer nem como”, diz.
“O que mais chamou minha atenção na Feira foi o leque de possibilidades, a quantidade de coisas que eu poderia fazer ali dentro, o que era o mundo da Universidade. Não só o curso, mas a integração entre cursos diferentes, os eventos, o que acontece de fato lá. Eu fui em busca de algo que me abrisse portas, e foi o que eu vi na Feira de Profissões” — Iara Velázquez, estudante do curso de Psicologia Unifor
A princípio, a Feira serviu para que ela fosse descartando algumas áreas, como Direito e Engenharias. Foi lá que Iara se aproximou, por exemplo, do campo da saúde. Por muito tempo pensou em fazer Nutrição. Mas acabou optando, finalmente, por estudar Psicologia na Unifor.
“Eu não visualizava o que era um atendimento clínico, o que era a psicologia clínica. A Feira me trouxe um pouco de tudo isso”, diz. “Consegui ver que Psicologia trazia o que eu queria estudar sobre as relações humanas. Escolhi o curso por curiosidade”. Para ela, o maior impacto do evento é trazer o direcionamento necessário para que o aluno construa seu futuro com consciência.
