Reunião com egressos, alunos e professores marca os 10 anos do Mestrado Profissional em Ciências da Cidade

Na última década, o curso formou profissionais capazes de pensar e transformar espaços urbanos com criatividade, sustentabilidade e compromisso social

O curso de Mestrado Profissional em Ciências da Cidade (MPCC) da Universidade de Fortaleza, instituição vinculada à Fundação Edson Queiroz, comemora 10 anos de atividade no dia 5 de dezembro. O momento, que ocorrerá às 8h30 na área externa do bloco E, busca reunir todos os alunos e professores em forma de gratidão e celebração por todas as experiências adquiridas ao longo da década. A participação é gratuita, sem a necessidade de inscrição.

A comemoração propõe convidar as pessoas a plantar uma árvore nas proximidades do bloco onde são realizadas as aulas do mestrado, a “ipê-rosa”, nativa da Mata Atlântica e que pode ser encontrada em diversas regiões do Brasil. Além disso, busca estabelecer um momento de conversa, música, distribuição de brindes e mudas, contando também com lanches.

Segundo Cristina Romcy, coordenadora do mestrado, a importância desse momento está em promover relatos, experiências e contribuições que influenciam as vidas dos egressos e alunos.

“O interessante disso tudo é que, por ser um mestrado profissional, trata-se da oportunidade de desenvolver uma atividade propositiva relativa a uma questão de cunho profissional. Seu produto corresponde a uma proposta de enfrentamento de uma demanda específica, que só pode ser elaborada por meio da integração do conhecimento de diversas áreas", comenta a coodernadora.

O papel do mestrado no desenvolvimento profissional 

No MPCC o aluno aprimora sua formação teórica e prática, habilitando-se como profissional capaz de assumir responsabilidades e tomar decisões de modo objetivo, sistematizado e crítico para intervir na dinâmica da cidade no contexto da cidade contemporânea.

Cristina diz que o lado mais encantador é o modo como é desenvolvido o gerenciamento de diferentes áreas em um projeto específico, onde ela cita o tema “como o setor imobiliário consegue juntar a inovação e a criatividade para promover a qualidade de vida da população?”, e destaca que nesses assuntos precisa ter uma noção de gestão integrada.

 A coordenadora ainda ressalta sobre como as outras áreas do conhecimento convergem com os projetos apresentados no mestrado. Segundo ela, a formação permite os mestrandos a trabalharem os seus trabalhos de forma mais diversificada.

Cristina compartilha que um marco importante do curso foi a construção de uma ampla rede de relações entre as diferentes turmas e áreas do saber, proporcionando a troca de experiências e a complementação entre elas.  A coordenadora destaca ainda outros grandes marcos, como:

• Criar cidades para pessoas: cidades pulsantes, seguras, sustentáveis e saudáveis. Assim, desenvolver no aluno habilidades sistêmicas para que ele possa elaborar, em um projeto, as intenções do mercado junto com a inovação, a tecnologia e a criatividade, oferecendo qualidade de vida à população.
• Criar cidades sustentáveis e felizes que priorizem o bem-estar das pessoas, com professores selecionados por sua atuação na área prática. 
• Colaborar para uma sociedade melhor.
• Alcançar a nota 4 na avaliação quadrienal da CAPES.

O mestrado profissional em ciências da cidade prepara o cientista para o mercado de trabalho, formando-o pelo olhar analítico, pela capacidade de análise crítica e pelo domínio das ferramentas.

“O mestrado foi desenhado com um corpo docente multifacetado, heterogêneo, de diversas áreas do saber para preparar o mestrando a partir de prismas diferentes na construção de uma cidade com qualidade de vida para sua população”, reforça.

Esta notícia está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, contribuindo para o alcance do ODS 4 – Educação de Qualidade.

A Universidade de Fortaleza, assim, assegura a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promove oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.