Já (ou)viu a história dos 50 anos da Unifor?

seg, 13 março 2023 11:04

Já (ou)viu a história dos 50 anos da Unifor?

Sempre na vanguarda para formar líderes e profissionais de excelência, a Unifor completa cinco décadas de impactos científico, cultural e econômico no Ceará com uma história construída a muitas mãos, por colaboradores e estudantes


Inaugurada em 21 de março de 1973, a Universidade de Fortaleza passou por inúmeras transformações, tanto de infraestrutura quanto de sistemas educacionais, sempre priorizando a excelência de ensino (Foto: Ares Soares/Acervo da Unifor)
Inaugurada em 21 de março de 1973, a Universidade de Fortaleza passou por inúmeras transformações, tanto de infraestrutura quanto de sistemas educacionais, sempre priorizando a excelência de ensino (Foto: Ares Soares/Acervo da Unifor)

É um lugar que nasceu para construir futuros. Veio pelo sonho do industrial Edson Queiroz (1925-1982), um homem com olhos de vanguarda que compreendia a necessidade de construir um novo complexo educacional para multiplicar “amanhãs” individuais e, coletivamente, alavancar o desenvolvimento do Ceará e do Nordeste.

Foi assim que a Universidade de Fortaleza (Unifor), instituição vinculada à Fundação Edson Queiroz, raiou neste mundo. Nasceu oficialmente em março de 1973 para abrir caminho a novos sonhos. E agora, cinco décadas depois, já não cabe nos 490 mil metros quadrados de seu campus. Seus braços estão espalhados, reverberando conhecimento e excelência pelo Brasil e pelo mundo por meio dos mais de 100 mil profissionais que se formaram ali. 

O caminho até aqui foi longo. Em meio século, a Unifor vivenciou uma verdadeira revolução educacional. Viu a dinâmica do ensino superior migrar da mera transmissão de conhecimento para a troca de vivências, a tecnologia ocupar todos os espaços, o mercado se impor e cobrar novas competências. A Universidade então abriu diálogos, perseguiu uma simbiose entre teoria e prática, investiu na pesquisa, internacionalizou-se.

Lançou-se numa trajetória repleta de desafios, aos quais conseguiu responder com maestria porque sempre escolheu estar na vanguarda, tal qual bradava seu fundador. E assim se tornou referência de conhecimento e de memória, com uma história construída a muitas mãos. Uma história que agora é contada com afeto e respeito por quem, há muitos anos, faz parte dela.

A satisfação de ajudar a realizar um sonho

Nair Silva de Castro, de 80 anos, viu de perto o sonho do visionário Edson Queiroz se tornar realidade. Sua trajetória cruzou com a da Universidade de Fortaleza antes mesmo que ela nascesse oficialmente e, por isso, a memória daqueles tempos lhe vem com solidez.

Nair é capaz de redesenhar, sob as pálpebras, os primeiros blocos sendo erguidos, com suas salas e corredores, de vislumbrar o prédio da Reitoria tomando forma. Era com encantamento que ela visitava as obras da instituição, como secretária do major José Raimundo Gondim, que havia deixado a Federação das Indústrias para assumir o cargo de Vice-Reitor de Administração da futura Unifor.

“O projeto da Universidade foi todo datilografado por mim. Foi um tempo bom, divertido”, orgulha-se Nair. Mas ela lembra que tirar o projeto do papel não foi exatamente fácil. A ideia de criar uma universidade particular em Fortaleza incomodou alguns setores da política e do empresariado brasileiro numa época de hegemonia da universidade federal.


A reprodução do projeto datilografado de implantação da Universidade de Fortaleza está disponível para acesso gratuito na Biblioteca Central da Unifor (Foto: Ísis Rebouças)

Mas Edson bateu o pé e, com a ajuda do então senador Virgílio Távora, conseguiu aprovar no Ministério da Educação (MEC) o audacioso empreendimento de “Uma universidade para o Nordeste”. Nair conta que, nos bastidores da negociação, ainda sugeriram que fosse uma faculdade, mas o industrial não aceitou.

O causo-mor desta história é que Queiroz teria dito estar disposto a criar no local a maior fábrica de papel higiênico da América Latina se não conseguisse emplacar seu ousado projeto por outros interesses que lhe pareciam injustificados. Não foi preciso chegar a tanto. Veio, enfim, a aprovação do MEC, e a Unifor nasceu oferecendo inicialmente 17 cursos de graduação (muitos continuam funcionando desde a época, como Engenharia Civil, Enfermagem e Administração). No primeiro vestibular, 2.007 candidatos disputaram 1.270 vagas.

Com as obras já avançadas, o próprio fundador decidiu plantar um pau-brasil na Praça Central da Unifor. Dizia saber bem que aquela era uma árvore que demoraria muito a crescer, mas que, quando enfim acontecesse, ela findaria frondosa. E não há metáfora melhor para simbolizar a trajetória da instituição, onde Nair depois seguiu trabalhando no setor administrativo-financeiro por 42 anos.


“Para mim, a Unifor é uma realização. Participar da Universidade foi a melhor coisa do mundo. Era difícil ter acesso ao ensino superior naquela época, e a Unifor nasceu como um sonho pelo desenvolvimento do Ceará”Nair de Castro, antiga corresponsável pelo setor administrativo-financeiro da Unifor

Ser professor nos primeiros passos da universidade

Quando a história do professor José Morano se cruzou com a da Unifor, a Universidade já estava erguida. Médico, ele tinha 24 anos quando assumiu o ofício de professor em cursos da área de saúde. “A Unifor era totalmente diferente quando cheguei, estava começando. O campus já era grande, com as salas adequadas. Era um brinco pequeno, muito bem cuidado”, rememora.

Na época, a expectativa era ampliar as graduações em saúde, o que foi acontecendo nos anos seguintes, até a recente criação do curso de Medicina, onde agora Morano ministra aulas. Mas, ao longo de todas estas décadas, uma coisa sempre esteve presente no DNA daqui: o espírito de vanguarda e a disposição para abraçar novas profissões que começavam a se popularizar, conforme lembra o docente.


“A impressão causada pela Unifor foi muito boa. Sempre foi uma universidade moderna, dos últimos tempos, dos tempos recentes. Ela está completando 50 anos e começou com a finalidade de ensinar e aprender. Surgiu estimulando outras profissões que estavam aparecendo naquele momento”José Morano, professor do curso de Medicina

O tempo da Universidade coincide com o tempo de Morano como professor da instituição. Lá, ele diz que foi chefe de departamento, diretor de Centro, diretor de pesquisa, extensão e pós-graduação. Passou ainda pela vice-reitoria de pesquisa e pós-graduação antes de voltar a ensinar no curso de Medicina. “A Unifor é meu emprego, mas nós temos lá dentro uma verdadeira família. A gente tem uma amizade muito grande para além do ensino. É como minha segunda casa”, define.

Uma coleção de títulos de excelência


Em 2022, a Universidade de Fortaleza foi a mais citada em artigos científicos no Brasil entre instituições particulares, segundo o ranking britânico Times Higher Education (THE) (Foto: Ares Soares)

Neste tempo, Morano conta que viu a Universidade se expandir e qualificar seu corpo docente, todo com mestrado ou doutorado. Os equipamentos e laboratórios também foram sendo aprimorados enquanto os convênios para pesquisa no exterior se multiplicavam. Novos cursos foram criados, mais blocos construídos e os alunos chegavam com cada vez mais força ao campus.

E, junto com tanto esforço, a Unifor também foi colecionando títulos importantes, que dão a dimensão de seu tamanho e relevância. No ano passado, foi a universidade mais citada em artigos científicos no Brasil entre instituições particulares, segundo o ranking britânico Times Higher Education (THE), referência global para estudantes, gestores e professores.

Há três anos consecutivos, a Unifor é a melhor instituição de ensino superior privada do Nordeste pelo ranking internacional QS Latin America Rankings. Também foi agraciada como a melhor particular do Brasil, segundo o World University Rankings, do Reino Unido.

“Nasci e a Unifor já fazia parte da minha história”

Com tanto êxito ao longo dos anos, a Unifor de hoje é muito diferente daquela encontrada por Danielle Coimbra nos anos 1990, quando chegou no campus para cursar Administração, uma das graduações implementadas junto com a instituição de ensino superior (IES). “Como aluna, vivi outra universidade”, diz a atual diretora do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão (CCG)

É que, ao longo do tempo, houve uma verdadeira revolução educacional, e a Universidade deu passos largos para se adaptar e formar profissionais de excelência. Os espaços para aprimorar a carreira foram ampliados, assim como as oportunidades internacionais e o foco na colaboração e na integração entre as áreas. 


“A Universidade de Fortaleza é sinônimo de transformação. Ao longo destes 50 anos, tem impactado de forma única o nosso Estado, produzindo conhecimentos que extrapolam fronteiras nas mais diversas áreas, sempre na vanguarda no que se refere a formação de líderes e profissionais de excelência”Danielle Coimbra, diretora do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão

Após mais de 20 anos, agora como gestora, Danielle diz ver uma instituição que mantém raízes sólidas, mas em constante movimento, alinhando-se às novas realidades e formando profissionais cidadãos com novos olhares, empreendedores e promotores de mudanças.

Mas a referência simbólica e emocional da Unifor vai além dos tempos de estudante e mesmo dos 22 anos como colaboradora da instituição. “Meu pai trabalhou na Universidade por mais de 35 anos, então é uma relação de vida mesmo, já que praticamente nasci e a Unifor já fazia parte da minha história”, diz.

O pai, Carlos Alberto Batista Mendes de Souza, foi Reitor, Vice-Reitor e Diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS). “Tenho muito orgulho e, acima de tudo, gratidão por todas as oportunidades, por todo o crescimento e relações construídas. Sem dúvida esta instituição é também a minha casa”, completa Danielle.

“Tenho a Unifor tatuada na alma”

Sentimento semelhante com a Universidade é expressado pelo diretor do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), Jackson Sávio. Foi ali que ele fez a graduação em Engenharia Civil, especialização e mestrado, além de ter recebido incentivos para cursar o doutorado.

Já são 41 anos de casa. A Unifor é o lugar onde exerceu pela primeira vez sua atividade profissional e onde conheceu a esposa. É como se fosse um alicerce de grandes referências. “Sou Unifor, costumo dizer a meus alunos que tenho a Unifor tatuada na alma”, ele diz.  

Hoje diretor de um dos Centros que lançou os cursos de Engenharia Civil, Mecânica e Elétrica há 50 anos, Jackson diz ver na Unifor uma instituição em constante renovação, conectada a um mundo em transformação, sempre liderando suas áreas de ofício e comprometida com o desenvolvimento científico e cultural do Ceará e do Brasil. 


“A mais relevante conquista da Unifor nos seus 50 anos foi a concretização do sonho dos seus idealizadores Yolanda e Edson Queiroz. Ou seja, a contribuição efetiva para o desenvolvimento do Estado do Ceará e do Brasil através da formação de mais de 100 mil profissionais que se destacam pela excelência da formação recebida em suas áreas profissionais e também pela formação humanística e cidadã”Jackson Sávio, diretor do Centro de Ciências Tecnológicas

“Fazer parte dessa história me orgulha e engrandece”

Lia Brasil Barroso hoje dirige o reconhecido Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Unifor, mas sua história pelo campus no bairro Edson Queiroz começou bem antes, na graduação em Fonoaudiologia. De uma ponta a outra da sua trajetória na Universidade, ela viu os espaços de convivência se expandirem junto com as salas de aula, a inauguração de uma academia e a abertura do campus nos fins de semana para uma experiência ainda mais completa.

Também viu florescer o envolvimento do aluno em atividades de extensão vinculadas à graduação e o engajamento em pesquisa com bolsas de iniciação científica. Tudo isso aconteceu nos mais de 27 anos como colaboradora e parte de uma história que a inspira diariamente.


“A Universidade para mim é uma inspiração de vida. Na Unifor, me realizo como pessoa e profissionalmente. Fazer parte dessa história me orgulha e engrandece. Aqui consolidei minha educação formal e informal, sonhei e realizei e continuo a desejar a realização de muitos sonhos” Lia Brasil Barroso, diretora do Centro de Ciências da Saúde da Unifor

O CCS, hoje sob sua liderança, tem seu embrião formado desde os primórdios da Universidade, que no primeiro vestibular já abriu os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Educação Física. Desde então, o conhecimento que circunda a Unifor consolidou o tripé ensino, pesquisa e extensão e tornou a Unifor referência na formação de excelência dos profissionais da saúde.

Lia conta que a IES sempre valorizou a experiência do aluno na prática específica de suas aulas desde o início da graduação. O que é um diferencial das matrizes curriculares, que buscam o desenvolvimento de competências intrínsecas para profissionais resolutivos, integrados e proativos.

“O aluno como coautor da sua jornada acadêmica, na perspectiva de uma matriz flexível e a valorização das atividades de extensão consideradas dentro das matrizes curriculares, favorecem o desenvolvimento das competências do futuro profissional”, destaca, como parte do sucesso que a Unifor celebra nestes 50 anos.

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Sinergia, a palavra de ordem para o futuro


Os cursos da Unifor estão sempre atualizando currículos e conversando com o mercado de trabalho com o intuito de formar profissionais de excelência preparados para desafios dos novos tempos (Foto: Ares Soares)

O mundo muda, e a educação precisa ser farol nestes processos de mudança. Por isso, os cursos da Unifor estão sempre atualizando currículos, revisando abordagens e ampliando experiências para que os egressos estejam preparados para todos os desafios que se apresentam num mundo volátil, incerto, ambíguo e complexo. 

A palavra de ordem para o presente e o futuro, neste momento, é sinergia. “Acredito que esta premissa será a mola propulsora para fomentar maior integração entre áreas e para o desenvolvimento de produtos educacionais e projetos cada vez mais experienciais e conectados com o mercado e a sociedade, fortalecendo o nosso tripé institucional”, destaca Danielle Coimbra.

Além disso, aponta, o movimento de internacionalização e acreditação de alguns cursos garantirá espaço ainda mais diferenciado e de destaque, ampliando as possibilidades de parcerias e estabelecimento de novas conexões. 

Programação para celebrar durante o ano todo

Com tantos desafios superados e avanços na jornada pela excelência, a Unifor contará com uma programação comemorativa pelos seus 50 anos ao longo de 2023. As celebrações começam neste mês de março, e as histórias do professor José Morano e da ex-funcionária Nair Silva de Castro serão homenageadas junto com a do egresso das Ciências Contábeis, José Maria Martins. Haverá ainda o lançamento do livro “Ver e Viver Unifor” e a exposição “Mostra Fotográfica 50 Anos Unifor”.

Nos meses seguintes, rodas de conversa, apresentação de livros, jogos internos, lançamentos de editais de pesquisa, peças de teatro e várias ações para viver todo o impulso cultural, científico e artístico que a Universidade proporciona. Para o segundo semestre, ainda estão previstos o Prêmio de Literatura, o Festival Eleazar de Carvalho e a Unifor Plástica, com homenagem ao chanceler Airton Queiroz (1946-2017). 

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Com a palavra, o magnífico Reitor

Convidado pessoalmente pelo então Chanceler Airton Queiroz, Randal Martins Pompeu entrou na Unifor em 1993 para ser professor e coordenador da graduação em Informática. “Fiquei lá por sete anos, quando tive a oportunidade de reestruturar a matriz curricular do curso”, explica o docente que também é egresso da casa, onde graduou-se em Engenharia Civil.

Ao longo de três décadas na Universidade, já foi chefe de gabinete da Reitoria, diretor de Extensão e Vice-Reitor de Extensão e Comunidade Universitária, cargo que chefiou por 18 anos. A dedicação em transformar e inovar a Unifor por meio da excelência, aspecto basal da instituição, rendeu mais um ciclo de orgulho em sua trajetória: em janeiro de 2023, assumiu a Reitoria de sua alma mater.

+ Entrevista Nota 10: Randal Pompeu e um novo futuro à vista

Conversamos com o Dr. Randal para compreender a importância e influência da Universidade de Fortaleza para a sociedade, além de celebrar os 50 anos de história de quem segue ensinando, aprendendo e fazendo acontecer. Confira a entrevista na íntegra a seguir.


Randal Martins Pompeu assumiu a Reitoria da Universidade de Fortaleza no início de 2023, coincidindo com a celebração dos seus 30 anos de Unifor (Foto: Ares Soares)

  • A Unifor completa 50 anos. Qual a relevância da Universidade no desenvolvimento educacional, científico, cultural e econômico do Ceará? O que podemos destacar de contribuição nestas quatro esferas?

Reitor — A relevância da Universidade de Fortaleza para o desenvolvimento educacional, científico, cultural e econômico do Ceará é bastante significativa, uma vez que a Unifor foi criada pelo Chanceler Edson Queiroz justamente com o propósito de melhorar os índices sociais do Ceará e do Nordeste, que eram críticos 50 anos atrás. Essa carência generalizada se devia, em grande parte, à falta de oferta de ensino superior e, por consequência, de pessoal qualificado. Por já ter nascido Universidade – a primeira do Brasil entre as particulares –, desde o início a Unifor teve o compromisso de reverter em benefícios para a sociedade o que se produz de conhecimento no campus.

Percebemos essa contribuição, sobretudo, nos mais de 110 mil profissionais graduados, muitos com destaque em suas carreiras, pois tiveram uma formação de excelência que alia a qualificação técnica aos aspectos humanos e cidadãos. Igualmente percebemos essa contribuição nos diversos projetos de pesquisa e de extensão, cujos resultados geram impactos positivos até mesmo em âmbito nacional, como o capacete Elmo, vital durante a pandemia de Covid-19, e as exposições do Espaço Cultural Unifor, que apresentam sempre um forte viés educativo para promover o conhecimento por meio da arte.

  • De que maneira a Unifor forma profissionais cidadãos há meio século? Quais os valores e ações da Universidade neste sentido ao longo das décadas?

Reitor — A formação de profissionais cidadãos está no DNA da Unifor em virtude das razões que motivaram sua criação, pelo então Chanceler Edson Queiroz, e pelo compromisso de ser uma Universidade cujos frutos do ensino, da pesquisa e da extensão devem chegar à comunidade externa, como já dito. Importante acrescentar que os valores, os princípios gerados por uma formação cidadã, hoje são extremamente valorizados pelo próprio mercado, que estima profissionais mais humanos e éticos, além de empreendedores com propósito, que façam a diferença na vida das pessoas. Portanto, esses fundamentos, que fazem parte da aprendizagem do aluno Unifor desde 1973, hoje se encontram consolidados e aprofundados no dia a dia da nossa comunidade acadêmica.

  • Quais as perspectivas para o futuro da Universidade de Fortaleza e o que podemos esperar dela nos próximos anos?

Reitor — Estamos muito atentos à implantação de processos inovadores na Unifor, tanto na gestão como no ensino, na modalidade presencial e a distância. Assim como à internacionalização da instituição, tendo em vista a excelência da formação do nosso aluno e a sustentabilidade da Universidade. Naturalmente, para atingir todas essas metas, podemos prever que teremos muito trabalho pela frente.

  • Depois de 30 anos como colaborador, o que a Unifor representa pessoalmente para o senhor?

Reitor — Tendo em vista que, como colaborador, eu vivo a Unifor há 30 anos — seja na condição de professor, coordenador, diretor, chefe de gabinete, Vice-Reitor e agora Reitor —, posso dizer que esta Universidade representa muito mais do que um ambiente de trabalho para mim, até porque também fui aluno aqui. É o lugar onde eu cresci como profissional e ser humano, onde eu conheci e sigo convivendo com pessoas extraordinárias, com quem ensino e aprendo diariamente.

  • Aos 50 anos, o que a Universidade de Fortaleza tem de mais relevante para celebrar?

Reitor — Sem dúvida, é importante reconhecer as realizações alcançadas ao longo de cinco décadas, tantos sonhos e projetos de vida concretizados com o apoio da Unifor. Porém, o que temos de mais relevante para celebrar neste momento são as perspectivas de realizações futuras, os próximos 50 anos. Ainda há muito a realizar, os desafios são imensos. Mas encaro com positividade o futuro, pois já estamos trabalhando em sinergia com professores, colaboradores e gestores, sempre com o apoio inestimável do Conselho Curador da Fundação Edson Queiroz, instituição mantenedora da Universidade de Fortaleza.