Um universo de práticas para os novos talentos da tecnologia

seg, 26 maio 2025 11:10

Um universo de práticas para os novos talentos da tecnologia

Com mais de 70 ambientes de prática, os cursos de tecnologia da Unifor oferecem infraestrutura de ponta para auxiliar estudantes na construção de uma carreira mais conectada com a realidade profissional


Os cursos do Centro de Ciências Tecnológicas da Unifor fornecem infraestrutura de ponta e dispõem de profissionais qualificados para dar suporte aos alunos no dia a dia (Foto: Ares Soares)
Os cursos do Centro de Ciências Tecnológicas da Unifor fornecem infraestrutura de ponta e dispõem de profissionais qualificados para dar suporte aos alunos no dia a dia (Foto: Ares Soares)

O conceito “se aprende fazendo” é levado à sério na Universidade de Fortaleza, instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz. Atendendo às demandas de um mercado sempre preocupado em contratar profissionais experientes e atualizados, o Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) investe em espaços de prática amplos e ricamente equipados, que permitem aos discentes “arregaçar as mangas” e “colocar a mão na massa” logo que ingressam na instituição.

Seja desenvolvendo projetos por meio de softwares, modelando protótipos manualmente ou construindo máquinas e motores, os estudantes contam com dezenas de laboratórios disponíveis para acesso em tempo integral. Também encontram o auxílio de técnicos qualificados para colocar em prática o que aprendem nas disciplinas em sala de aula.

Ter essa moderna infraestrutura à disposição empodera os alunos a construir sua trilha profissional desde cedo, pois auxilia no desenvolvimento de habilidades técnicas essenciais para a profissão escolhida, enquanto os conecta com demandas reais, projetos fora do ambiente acadêmico e oportunidades de estágio. A mensagem é clara: se você está na Unifor, não precisa esperar muito para fazer sua carreira acontecer!

Laboratórios sempre à disposição

Para o professor Bruno Almeida, coordenador do curso de Engenharia Elétrica, o diferencial da Universidade de Fortaleza está na antecipação da vivência prática e na conexão com a realidade do mercado de trabalho desde o início da formação.

Ele explica que os alunos de graduação da Unifor têm acesso a laboratórios modernos nas áreas de Circuitos Elétricos e Eletrônica, Automação Industrial, Instalações Elétricas, Motores, Geradores Elétricos e Energias Renováveis — esta última de grande destaque na instituição, pois está atrelada a um laboratório provido pelo segundo maior estacionamento solar do Brasil, com 5.580 placas solares.

“[Neste espaço] os alunos podem simular e testar sistemas solares fotovoltaicos, com softwares de modelagem e análise de desempenho. Tudo isso reforça a proposta de uma engenharia elétrica moderna, voltada para as soluções sustentáveis e tecnológicas do futuro”, pontua Bruno.

De acordo com o docente, esses ambientes de prática contam com equipamentos de última geração, como osciloscópios digitais e impressoras 3D. Já no primeiro semestre, os estudantes têm contato com disciplinas que envolvem a prática com softwares e projetos que estimulam a criatividade e o raciocínio lógico aplicado.

Nos semestres posteriores, o contato com laboratórios de intensifica. Isso permite que os discentes explorem seus interesses específicos na área de engenharia de forma integrada às demandas do mercado atual, desenvolvendo habilidades técnicas em progressão contínua ao longo do curso.


“A prática transforma o aprendizado em experiência. Quando o aluno aplica o conhecimento teórico em situações reais, ele não apenas compreende melhor os conceitos, mas desenvolve competências essenciais como pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas, trabalho em equipe e autonomia profissional”Bruno Almeida, coordenador do curso de Engenharia Elétrica

Dessa forma, o(a) novo(a) profissional sai da Unifor com domínio de ferramentas e equipamentos modernos e, muitas vezes, já com experiências em soluções desenvolvidas em projetos de iniciação científica. “O resultado é uma formação mais conectada com as exigências do mercado, o que amplia a empregabilidade e as oportunidades de crescimento profissional”, diz Bruno.

Oportunidades práticas para uma maior capacitação profissional

Quem está explorando essas oportunidades de prática ao máximo é Carlos Henrique de Maria, aluno de Engenharia Elétrica desde 2024.2. Ele conta que começou a “colocar a mão na massa” logo quando ingressou na Universidade de Fortaleza, por meio das disciplinas de Expressão Gráfica e Física do Movimento.

Agora com uma bolsa integral pelo programa CEBAS (Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social), Carlos Henrique havia iniciado os estudos em outra instituição, mas a transferência para a Unifor marcou o início de uma maior capacitação profissional devido a estrutura tecnológica disponível no campus. “O acesso aos recursos oferecidos pela Unifor me deixa cada vez mais interessado e apaixonado pela Engenharia Elétrica e, ao mesmo tempo, motivado e realizado”, diz.


“Frequentemente utilizo os laboratórios de Eletrônica, Expressão Gráfica, Física e Máquinas Elétricas, sendo possível associar as teorias com as práticas e aprimorar meus conhecimentos, me tornando um profissional mais completo. Toda prática me ajuda a compreender melhor a teoria, me deixa mais confiante e melhora meu desenvolvimento cognitivo. Quando pratico nos laboratórios, sinto como se eu aprendesse mais e com mais facilidade”Carlos Henrique de Maria, aluno do curso de Engenharia Elétrica e técnico do Laboratório de Circuitos Elétricos

Além de discente e participante do projeto “Amigo Nota 10”, no qual lidera grupos de estudos com outros alunos das disciplinas que faz parte, Carlos Henrique também é técnico no Laboratório de Circuitos Elétricos, onde passa adiante os aprendizados que obtém em sala de aula.

Para ele, um grande destaque da Unifor é o fato de que estes laboratórios estão disponíveis para os alunos em tempo integral, além de ter à disposição técnicos experientes para auxiliar no estudo dos conteúdos acadêmicos e no desenvolvimento de projetos. Esses diferenciais, segundo o discente, não são comuns em outras instituições da região.

Carlos Henrique ainda acredita que poder trabalhar nos laboratórios de Engenharia Elétrica tem contribuído muito com seu aprendizado, pois também ajuda outros alunos com o que já possui de conhecimento.

“[Isso] me permite estar sempre praticando, o que me deixa cada vez mais confiante. Sinto que cada vez que ensino/ajudo outro discente, aprendo ainda mais. Tudo que aprendo e ensino aqui, como discente e técnico de laboratório, me torna um profissional melhor e, de todos os lugares que já trabalhei, aqui sem dúvidas é o melhor lugar. Por isso procuro me destacar aqui, pois é onde pretendo continuar e crescer profissionalmente”, complementa.

Da maquete ao mercado de trabalho

Não só com pranchetas e réguas paralelas trabalham os arquitetos: na Unifor, os futuros profissionais da área têm fácil acesso a laboratórios de prototipagem e produção de maquetes, onde colocam a “mão na massa” – ou melhor, nos materiais de artesanato, com grandes estoques de isopor, cola, papel madeira, tesouras e muito mais.

“Nos dois primeiros semestres do curso de Arquitetura, os alunos são instruídos a trabalhar exclusivamente com instrumentalização à mão, fazendo uso de maquetes e desenho gráfico. Somente no terceiro semestre eles começam a usar os computadores, e nós temos várias salas equipadas com essas máquinas e os aplicativos mais comumente usados pelos arquitetos, como o AutoCAD, o Autodesk Revit e o SketchUp”, comenta Camila Bandeira, coordenadora da graduação em Arquitetura e Urbanismo.

Dentre estes espaços, o de maior destaque para o curso é o Laboratório de Inovação e Prototipagem (LIP), localizado na sala I-17. Inaugurado em 2017, ele foi concebido para os estudantes mergulharem na pesquisa e observação de estudos de caso, projetos históricos, projetos em sessão urbana e também estudos volumétricos. Tudo isso com o apoio de tecnologia de ponta, como impressoras 3D e óculos de realidade virtual (VR).

Camila destaca que o grande diferencial da utilização desses equipamentos é que o aluno vai desenvolvendo a consciência sobre o espaço tridimensional na criação de projetos no início do curso. Depois disso, vai adquirindo a instrumentalização por meio das ferramentas tecnológicas.


“E é claro que a possibilidade prática para os alunos é importantíssima, porque saber utilizar essas ferramentas geralmente é pré-requisito para conseguir [oportunidades de] estágio e trabalho. Isso é relevante não só para a questão da prática profissional, mas também da própria prática de projeto”Camila Bandeira, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo

Essa lógica de aprendizado foi vivenciada pela egressa Aminda Pastana, graduada em 2021. Quando começou os estudos em Arquitetura e Urbanismo, em 2016, ela percebeu que quase todas as disciplinas incluíam práticas de laboratório, pois recebiam títulos como Prática Arquitetônica e Ateliê.

“Você já inicia [o curso] na disciplina de desenhos à mão, que é indispensável. E no segundo semestre, na cadeira de ergonomia, já começamos a fazer projetos. Então, acaba que nossa experiência com projetos se torna longa, porque inclui [os desenvolvidos durante a] Universidade. Isso é até algo que eu uso nas minhas primeiras reuniões com clientes, para trazer credibilidade”, relata a arquiteta.

Ela compartilha que alguns colegas de outras instituições de ensino, até de fora do Ceará, contam que só iniciaram projetos práticos a partir do 3º ou 4º semestre. “Começar cedo foi um diferencial”, afirma.

Aminda relata que, na Unifor, os alunos aprendem cedo a prática do Build Information Modelling (BIM), considerada essencial para planejamento de infraestrutura em projetos compartilhados. “Além da inclusão da tecnologia, esse sistema traz muitos benefícios ao ‘projetar’ em si. Durante a graduação, isso foi algo que até me abriu portas para um estágio”, conta a arquiteta.


“Saber desde cedo fazer um bom projeto não depende só da questão criativa, pois por mais que arquitetura seja também arte, ela funciona no dia-a-dia das pessoas como algo real. Então, ela tem que funcionar, que agregar. Com a ajuda da inteligência artificial, criar qualquer coisa, de qualquer forma, até a máquina faz; mas saber desenhar o que se idealizou e saber como funciona, ou ter ideia de como fazer aquilo funcionar, é um grande diferencial que só a prática traz”Aminda Pastana, egressa do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifor

Hoje, Aminda é sócia de um escritório próprio – o A2 Studio Arquitetura – que criou com Rayssa Alencar, também egressa da Universidade de Fortaleza, com quem frequentemente colaborava nos projetos acadêmicos durante a graduação.

“Sempre recebemos muitos elogios, desde o início de um projeto até o final. Tanto pelas ideias novas que trazemos para solucionar os problemas das pessoas no dia-a-dia quanto pela qualidade técnica de estar tudo muito bem especificado, muito bem direcionado, apoiado em informações reais, de forma que o cliente ou outros profissionais que forem trabalhar na execução não se percam nas informações. Isso acontece porque a prática trouxe uma segurança maior do que estamos fazendo. Quanto mais cedo isso começar, melhor”, ressalta Pastana.

Dezenas de espaços e parcerias

Entre laboratórios, núcleos de pesquisa e ateliês, o Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade de Fortaleza conta com mais de 70 espaços de prática, que atendem aos cursos de:

“Um dos grandes diferenciais da nossa instituição em relação a outras é justamente a integração precoce entre teoria e prática, aliada a uma infraestrutura de ponta e a projetos extracurriculares que estimulam o desenvolvimento técnico e profissional dos nossos alunos”, explica Julietty Barreto Maia, coordenadora da graduação em Engenharia Mecânica.

“[No curso] buscamos constantemente nos atualizar com as inovações da área para oferecer aos nossos alunos uma formação prática, moderna e alinhada com as exigências do mercado”, acrescenta.

De acordo com a docente, os alunos de Engenharia Mecânica são incentivados a partir do primeiro semestre a participar dos Grupos de Estudos em Engenharia Automotiva (GEEA). Por lá, se envolvem com atividades práticas, pesquisas, e desafios reais logo no início do curso, promovendo uma vivência mais completa e antecipada da profissão.

Além disso, dentre os ambientes de prática que compõem a infraestrutura do curso, estão o Laboratório de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos; o Laboratório de Materiais e Ensaios Mecânicos; o Laboratório de Metrologia; o Laboratório de Termodinâmica e Transferência de Calor; o Laboratório de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, e o Laboratório de Motores.

“Um dos nossos principais destaques é o dinamômetro que fica no Laboratório de Motores. Também tivemos a aquisição recente de equipamentos e recursos tecnológicos, como a bancada híbrida que será usada na disciplina de Motores de Combustão Interna e Tecnologia Híbrida”, compartilha Julietty.

A coordenadora ressalta também que os laboratórios e projetos de Engenharia Mecânica estão inseridos em um ecossistema que vai além do ambiente acadêmico, pois o curso mantém parcerias estratégicas com empresas e organizações no setor de engenharia. Isso possibilita aos alunos o desenvolvimento de projetos conjuntos, visitas técnicas, estágios supervisionados e, em alguns casos, a utilização de demandas reais da indústria como base para atividades práticas dentro dos laboratórios.

“Ao vivenciarem a prática de forma integrada ao conteúdo teórico, os estudantes desenvolvem não apenas o domínio técnico das disciplinas, mas também habilidades essenciais para a atuação no mercado, como resolução de problemas reais, trabalho em equipe, tomada de decisão, planejamento e adaptação a tecnologias industriais”, diz Julietty.


“Não é raro vermos egressos do curso ocupando rapidamente posições de destaque em empresas, tanto pela base teórica sólida quanto pela segurança e autonomia que adquirem ao longo do curso com essa abordagem prática. Essa combinação é o que torna a formação na Engenharia Mecânica da Unifor tão reconhecida e valorizada”Julietty Barreto, coordenadora do curso de Engenharia Mecânica

Prática, extensão e pesquisa

A coordenadora Débora Carla Barboza conta que um sistema de parcerias estratégicas semelhante acontece no curso de Engenharia Civil: são diversas empresas do setor da construção civil, órgãos públicos e instituições de pesquisa.

“Essas parcerias viabilizam a realização de estágios, projetos de extensão, visitas técnicas e colaborações em pesquisas aplicadas. Dessa forma, nossos alunos têm a oportunidade de vivenciar a prática profissional também fora da Universidade, ampliando sua rede de contatos e inserção no mercado desde a graduação”.

Segundo ela, o curso Engenharia Civil da Unifor oferece suporte prático à formação dos estudantes por meio de uma estrutura que dispõe de mais de 10 laboratórios especializados — entre eles, os de Materiais de Construção, Geotecnia, Hidráulica, Pavimentação, Estruturas e Topografia —, além do Núcleo de Extensão e Práticas (NEP), onde os alunos desenvolvem projetos interdisciplinares e aplicados com contribuição para a sociedade.

“Os espaços são utilizados para atividades práticas das disciplinas, desenvolvimento de projetos integradores e iniciação científica, promovendo o contato direto com situações reais da profissão”, explica Débora.

Dentre as aquisições do curso em tecnologia, estão drones e softwares modernos de modelagem e simulação de estruturas, como o Technology and Quality on Systems (TQS), fundado por uma empresa brasileira.

A prática consolidada ao longo da graduação, pontua a docente, proporciona ao aluno uma formação mais sólida e completa, permitindo a aplicação do conhecimento teórico em situações reais. Isso gera mais segurança e competência técnica, facilitando a entrada no mercado de trabalho e ampliando as possibilidades de atuação.


“Nossos egressos costumam se destacar pela capacidade de resolução de problemas práticos, pela familiaridade com as ferramentas e técnicas modernas da engenharia, e pela postura proativa adquirida desde os primeiros períodos do curso”Débora Carla Barboza, coordenadora do curso de Engenharia Civil

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