Entrevista Nota 10: Dagmar Soares, a fonoaudióloga que transforma infâncias com políticas públicas

seg, 26 maio 2025 11:54

Entrevista Nota 10: Dagmar Soares, a fonoaudióloga que transforma infâncias com políticas públicas

Coordenadora do programa Mais Infância Ceará fala sobre sua trajetória profissional e o papel da fonoaudiologia no desenvolvimento infantil, além de compartilhar momentos marcantes vividos na Unifor


Mestre em Saúde Coletiva, Dagmar é fonoaudióloga, psicopedagoga e docente de especialização em diversas instituições de ensino (Foto: Arquivo pessoal)
Mestre em Saúde Coletiva, Dagmar é fonoaudióloga, psicopedagoga e docente de especialização em diversas instituições de ensino (Foto: Arquivo pessoal)

O intuito de impactar vidas costuma ser comum para os mais diferentes tipos de profissionais da saúde, mas para a fonoaudióloga e psicopedagoga Dagmar Soares, essa linha de trabalho é mais do que é um objetivo: “Eu sou muito movida por essa paixão que eu tenho, que é a minha profissão”.

Desde criança, seu sonho era o de mudar o mundo. Hoje como coordenadora do programa estadual Mais Infância Ceará, ela impacta a vida de milhares de crianças e de suas famílias por meio da atuação no desenvolvimento e aplicação de políticas públicas.

“Sei que talvez eu não mudei o mundo, mas para as pessoas que cruzaram o meu caminho profissional, sei que eu sempre dei o meu melhor. Eu sei que [no programa] transformamos a vida de muitas pessoas”, compartilha a conselheira do 15º Colegiado do Conselho Federal de Fonoaudiologia.

Formada em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza, Dagmar é mestre em Saúde Coletiva e especialista em Fonoaudiologia Clínica pela mesma instituição. No início de maio, voltou à Unifor como convidada para conversar com os alunos da graduação que a formou durante a Cerimônia do Jaleco. “Foi um momento de muita emoção. As lágrimas saíram mesmo, porque foi um filme que passou pela minha cabeça”, relata.

Ela ainda conta no currículo com formação em Liderança Executiva para o Desenvolvimento da Primeira Infância, pela Universidade de Harvard, e em Planejamento para Implementação de Políticas Públicas, pelo Insper. Atualmente, também é docente de cursos de especialização na Unifor, no Centro Universitário Christus (Unichristus) e na Faculdade IDE.

Na Entrevista Nota 10 desta semana, Dagmar fala sobre sua trajetória profissional e o papel da fonoaudiologia no desenvolvimento infantil, além de compartilhar momentos marcantes vividos na Unifor.

Confira na íntegra a seguir.

Entrevista Nota 10 — Poderia contar como começou sua carreira na fonoaudiologia? O que te motivou a escolher essa profissão, principalmente no ramo em que hoje atua?

Dagmar Soares — Quando escolhi fazer fonoaudiologia, eu tinha o objetivo de trabalhar com crianças com deficiência. Mas quando eu fui cursar [a formação], vi que era algo muito maior, porque a fonoaudiologia me permitia trabalhar com a comunicação humana. E o que percebemos? Nós, seres humanos, somos seres essencialmente comunicativos, faz parte da nossa vida. Quando você tem alguma alteração na sua comunicação, isso influencia sua vida pessoal, a questão profissional, social, emocional.

Digo que, por meio da fonoaudiologia, eu me sinto uma transformadora de vidas, porque quando restabelecemos qualquer alteração que compromete a comunicação, vemos que essa pessoa se modifica. Não é só a voz, não é só a fala, não é só a linguagem, não é a capacidade de ler e escrever, é a maneira como essa pessoa interage com o mundo. Eu sou muito apaixonada pelas áreas de atuação da fonoaudiologia e agradeço todo dia por essa escolha. Então, eu entrei pela pontinha do iceberg e vi que esse mundo é muito maior.

Entrevista Nota 10 — Como a fonoaudiologia pode promover o desenvolvimento infantil, especialmente na primeira infância? Que especificidades precisam de mais atenção quando um fonoaudiólogo trabalha com crianças?

Dagmar Soares — A primeira infância é uma fase mágica do desenvolvimento infantil. Essa fase começa desde a gestação e vai até os 6 anos de idade. A neurociência nos comprova, por exemplo, que uma criança de 2 anos de idade forma em torno de 1 milhão de conexões por segundo. Aos 6 anos de idade ela tem quase 90% do potencial mental de um adulto, mas isso só acontece se você tem um ambiente favorável. O fonoaudiólogo estuda os marcos do desenvolvimento e pode levar esse conhecimento para as outras áreas da saúde, da educação, da ciência social e, principalmente, para os pais.

Eu converso muito com os pais [dos meus pacientes] porque eu digo que tenho uma receitinha mágica: “Você quer desenvolver seu filho? Primeiro, demonstre afeto. Diga eu te amo”. Essa palavra é mágica, e as crianças precisam de carinho, de atenção, beijo, abraço - isso nunca faz mal. E eu oriento a dizer “eu te amo” até na hora do carão: “Filho, eu tô mandando você estudar porque eu te amo e sei como você é inteligente”. Coisa desse tipo.

O outro ponto do desenvolvimento é o próprio brincar. Promover espaços de brincadeira para a criança é muito importante. E lembre-se: eu não estou falando do brinquedo e sim da brincadeira, porque tem pais que disponibilizam brinquedos caríssimos para a criança, mas não disponibiliza o mínimo de tempo para o brincar. E para a criança, não precisa brinquedos caros. Às vezes uma caixa, uma boneca, um pote plástico desenvolvem muito mais do que brinquedos caros, bonecas caras e coisas assim. Então, o tempo para a brincadeira é muito importante.

E o mais importante, que é uma área que está em relação com a fonoaudiologia, é a questão da linguagem. Estudos demonstram que é a área do desenvolvimento mais defasada. Tem um estudo que diz que crianças de classe menos favorecida escutam menos 3 milhões de palavras. Aí eu falo sempre que a palavra não custa nada para quem diz, mas custa muito para quem não escuta. O que seria isso? É como se eu tivesse uma defasagem de dois ou três anos de vocabulário. Isso na escolaridade é um peso muito grande. Uma criança do 5º ano com o vocabulário do 2º, por exemplo.

Então, cabe ao fonoaudiólogo falar como é importante conversar com a criança, contar a história, ler para a criança. Eu chamo de fazer leitura de mundo, ou seja, olhar para onde a criança olha, conversar com intenção comunicativa, dar atenção para a criança, tirar os eletrônicos. O conhecimento que nós temos sobre linguagem é fundamental para orientarmos os profissionais de outras áreas e pais e cuidadores.

Eu sou apaixonada por desenvolvimento infantil porque eu acho que nós somos promotores desse desenvolvimento. E quanto mais disseminamos esse conhecimento que recebemos com a profissão, mais estaremos ajudando essas crianças nesse desenvolvimento.

Entrevista Nota 10 — O programa Mais Infância Ceará, do qual você é coordenadora, conta com uma ampla atuação focada no desenvolvimento infantil e familiar. Como a construção e aplicação de políticas públicas estaduais promove uma infância mais saudável e auxilia no progresso social? A fonoaudiologia faz parte do escopo de alguma maneira? Se sim, como?

Dagmar Soares — Eu estou nesse programa desde a sua concepção - esse ano, fiz 10 anos de Mais Infância - e sou muito grata pelo convite, que na época veio da primeira dama do Estado Ceará, Onélia Santana, que foi minha aluna no curso de especialização. Para mim, o programa Mais Infância é uma grande paixão, é quase um propósito de vida, eu tenho muito carinho pelo programa. E, com certeza, ele tem esse olhar para a infância de forma muito completa.

Dizemos muito que a nossa visão é promover esse olhar integral, integrado para a infância, porque a criança é o hoje, para termos futuro como sociedade. É um programa baseado em evidências, intersetorial e visa a equidade. Ele está organizado em quatro pilares: Tempo de Nascer, Crescer, Brincar e Aprender.

O Tempo de Nascer tem toda a rede de cuidado materno e infantil, pois visa a questão da redução da morbimortalidade materna e infantil neonatal. Nós temos o Tempo de Crescer, com os programas de parentalidade, com visitas domiciliares e programas específicos, temos a formação dos profissionais das portas de entrada - saúde, educação e assistência -, temos também a questão dos serviços, como os núcleos de estimulação precoce, os complexos sociais Mais Infância, a fábrica do Mais Nutrição. Temos o Tempo de Brincar, onde há implantação de espaços lúdicos, brinquedo-praças, brinquedo-creches, praças Mais Infância. E temos o Tempo de Aprender, onde trabalhamos com a doação do Centro de Educação Infantil para os municípios, mas principalmente a formação de professores e gestores de educação infantil, então, nesse pilar buscamos ampliar o acesso e a qualidade da educação infantil.

O que é que eu levo do meu conhecimento de fonoaudiologia para o projeto? Primeiro, como eu já falei, conhecer o desenvolvimento infantil. Conhecendo o desenvolvimento infantil, começamos a criar estratégias que promovam esse desenvolvimento. Esse conhecimento está nas formações - é muito forte o que eu levo da fonoaudiologia para as formações desses profissionais -, para pensar na filosofia dos programas.

Hoje eu trabalho muito com a formação. Então,  dentro do programa Mais Infância, eu dou muitas palestras para os municípios, trabalho com a formação dos profissionais do próprio Estado, trabalho sobre parentalidade, desenvolvimento infantil, trabalho sobre a importância do brincar, trabalho a questão da linguagem e aspectos mais específicos, como o manejo da criança com TEA. Temos trabalhado hoje a importância da parentalidade positiva, da paternidade ativa, então, trazemos o conhecimento da importância de como promover esse desenvolvimento para todas as áreas. E claro, a base da minha formação é a fonoaudiologia, foi na minha profissão que eu descobri estratégias. E eu sempre digo: não adianta cuidar da criança se você não cuida da família. Então, trazemos esse olhar bem integrado.

Sou muito grata ao Governo do Estado pelo convite, por ter acreditado no meu trabalho e ter vontade política. Os espaços que o Mais Infância tem são belíssimos, não deixa a desejar nenhum equipamento particular, e mais do que isso, não é só os equipamentos: temos uma visão muito grande para a política da infância. Como eu já falei, o Mais Infância é intersetorial. Hoje nós temos 15 secretarias envolvidas no Mais Infância, então, as ações são da saúde, da educação e da assistência, mas temos ações no esporte, na cultura, no planejamento, temos ações na Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Igualdade Racial, dos Povos Indígenas, das Mulheres. Enfim, são 15 secretarias que trabalham com esse olhar integrado para a infância.

Eu sempre digo que a política pública é fundamental para ter uma mudança da sociedade. Porque a política pública amplia tanto o acesso da população aos equipamentos e direitos como ela também dá a qualidade do serviço. Para mim, trabalhar com política pública é trabalhar com esse olhar mais ampliado para essa sociedade.

Então, foi uma grande aprendizagem. O Mais Infância, para mim, foi a minha segunda universidade, porque lá eu aprendi muito sobre gestão pública, então, eu fui me direcionando. Fiz outros cursos de outras áreas, como um Desenho de Política Pública, fiz o meu curso de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância pela Universidade de Harvard. Então, eu fui procurando outras áreas, me especializando cada vez mais nessas áreas do desenvolvimento infantil para melhor desenhar uma política pública que promova esse desenvolvimento.

Entrevista Nota 10 — Você é conselheira do 15º Colegiado do Conselho Federal de Fonoaudiologia, eleita para o triênio 2025/2028. Quais avanços ou transformações na profissão você acredita que o Conselho tem promovido nos últimos anos? E de que maneira o CFF atua para apoiar e valorizar os profissionais de fonoaudiologia no Brasil, especialmente no Nordeste?

Dagmar Soares — O Conselho é muito importante para o exercício profissional e para a fonoaudiologia porque, primeiro, ele regulamenta a profissão, fiscaliza e orienta o profissional da fonoaudiologia, com as questões éticas que são fundamentais para qualquer profissão. Outro ponto importante é que através dessa orientação, fiscalização e regulamentação, ele protege o profissional que exerce a área e, ao mesmo tempo, garante que a população que vai ser atendida por esse profissional com qualidade.

Eu fiquei muito feliz de receber o convite para concorrer ao 15º Colegiado e ser eleita como conselheira, porque eu luto muito por uma fonoaudiologia para todos, uma fonoaudiologia que esteja em todos os lugares, que seja inserida na política pública. Porque quanto mais a fonoaudiologia é inserida nos programas, nas políticas públicas, maior é o acesso da população a esse profissional.

Digo que o fonoaudiólogo não tem que estar só na clínica, ele é o fonoaudiólogo da escola, da assistência social, o que deve estar em todos os âmbitos da saúde, o que também deve estar dentro do desenho da política pública. Então, eu levo para o 15º Colegiado a minha experiência como uma profissional da fonoaudiologia que trabalha com política pública. E o meu grande objetivo é esse: que a fonoaudiologia chegue em mais lugares, chegue nas pessoas que realmente necessitam. E, para isso, lutamos pela inserção do fonoaudiólogo cada vez mais nas políticas públicas.

Entrevista Nota 10 — No dia 13 de maio, você esteve na Unifor para ministrar uma palestra aos alunos do curso de Fonoaudiologia durante a Cerimônia do Jaleco. Como foi voltar ao campus no qual se formou para compartilhar sua trajetória com os futuros fonoaudiólogos, principalmente em uma ocasião como esta? Qual a importância desses momentos para o fazer profissional?

Dagmar Soares — Esse momento que eu voltei à Unifor foi um momento muito emocionante. Eu tive a honra de ser convidada para os 35 anos da Fonoaudiologia como homenageada, depois eu volto aos 40 anos da Fonoaudiologia - eles escolheram um profissional que representasse cada década, e eu representei a minha -, como sendo uma profissional também que merecia o reconhecimento. E falar para os alunos na Cerimônia do Jaleco, meu Deus!, me deixou muito feliz e muito emocionada, porque a partir do convite começou a passar um filme na minha vida, como que eu comecei a Fonoaudiologia. E aí eu vi como eu sou grata a essa profissão que me dá tanta realização.

Eu sou uma profissional muito realizada, porque eu faço muito o que eu amo, sabe? E nesse momento, eu fui contando que, às vezes, pensamos muito no que a profissão vai me dar: quanto que eu vou ganhar, onde eu vou trabalhar? Mas o mais importante quando escolhemos uma profissão é olhar para dentro. O que te move? Qual o teu propósito? Para que você se forma com aquilo? E aí eu digo que, sim, eu consegui seguir o meu propósito. Quando era criança, eu dizia que queria mudar o mundo e queria que o mundo fosse melhor. E sei que talvez eu não mudei o mundo, mas as pessoas que cruzaram o meu caminho profissional, eu sei que eu sempre dei o meu melhor, eu sei que transformamos a vida de muitas pessoas. E eu sou muito movida por essa paixão que eu tenho, que é a minha profissão.

Outra coisa que eu também coloquei é que, onde você estiver, faça um trabalho ético com qualidade, com respeito ao paciente, seja na saúde, na educação - a fonoaudiologia trabalha em várias áreas, em vários ciclos de vida. Então, sempre dê o seu melhor. Inclusive eu contei uma experiência que aconteceu comigo. Eu dei um curso gratuito em uma escola pública sem nenhuma intenção de retorno, eu dei porque eu queria. A pessoa falou que gostaria muito que eu formasse os professores, não tinha condições de me pagar, e eu disse “Não tem problema, eu dou um curso de graça”, e eu dei um curso de 40 horas. Foram cinco sextas-feiras que eu ia para essa escola pública falar sobre transtorno de aprendizagem, fiz oficina e tudo.

E através dessa oficina, um dia uma pessoa me faz um convite, dizendo que não me conhecia, mas estava procurando um fonoaudiólogo para trabalhar com a implantação da educação especial no estado do Ceará para formar [profissionais] nessa área - na época, era a questão das deficiências - e, por acaso, onde ela falava, as pessoas falavam do curso que eu tinha dado nessa escola pública, que era uma escola no Juarez Távora. E eu recebi esse convite.

A minha primeira formação era para 200 professores, e foi daí que eu viajei o estado do Ceará inteiro dando formação. Na época, eu me formei junto com a inclusão, me formei em 1995, a lei da inclusão é de 96. E fomos trabalhando para tirar as salas especiais, que existiam na política, para trabalharmos com a questão das salas regulares, da inclusão. Por isso, eu digo que eu me formei junto com a inclusão e acho muito legal isso.

Então, onde eu estive, em qualquer lugar que eu fui atender, eu sempre procurei dar o meu melhor. Eu falei isso para os alunos e disse que eles têm uma responsabilidade muito grande, porque eles têm uma responsabilidade não só com eles. Quando você entra na faculdade, você faz um curso, você é responsável por toda uma classe profissional e por todos aqueles que procuram essa classe profissional. Mas foi um momento de muita emoção. As lágrimas saíram mesmo, porque foi mesmo um filme que passou pela minha cabeça.

Entrevista Nota 10 — Além de graduada em Fonoaudiologia, você ainda concluiu a Especialização em Fonoaudiologia Clínica e o Mestrado em Saúde Coletiva, todos pela Universidade de Fortaleza. De que modo os diferenciais tanto da graduação quanto da pós-graduação transformaram sua trajetória profissional? O que te fez escolher a Unifor por mais de uma vez?

Dagmar Soares — Fazer a graduação na Unifor já é saber que você vai estar fazendo o curso com o que tem de mais moderno, o que tem de mais avançado na área. A Unifor sempre esteve na vanguarda da inovação. Eu fiz uma graduação com muita qualidade, meus professores eram excelentes, hoje são meus grandes amigos. Eu aprendi muito mesmo, sou muito grata a cada professor que me orientou, que me ajudou. E essa orientação não é só a questão mesmo da parte teórica ou prática da fonoaudiologia, mas o próprio exercício, os próprios valores. Tenho professores que até hoje são os são meus gurus, que eu procuro copiar o seu modelo de atendimento, de ética, porque são pessoas que marcaram mesmo a minha trajetória profissional.

O mesmo aconteceu com o meu mestrado. E eu tive a honra de ser professora da casa por nove anos, trabalhei no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), que é também uma unidade de referência. Ou seja, eu tive toda uma base profissional muito bem feita, que me fez juntar outros tijolinhos depois.  Eu fiz especialização em Fonoaudiologia Clínica, fiz também na área da educação, fiz Psicopedagogia. Por conta da questão do Mais Infância, eu fiz especialização na área da gestão, fiz um curso fora, na área da liderança executiva para a primeira infância.

A Unifor me deu uma base. Então, quando chega na Unifor, você sabe que você vai ter professores gabaritados, vai ter acesso ao que tem de mais moderno na sua área profissional, e você tem uma rede de apoio. Temos toda uma questão de livros, de materiais didáticos, até mesmo instrumentos. Você estuda com os melhores programas, você tem toda uma estrutura para você aprender. Isso foi muito importante para mim. Foi a minha segunda casa, na verdade, a universidade.