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Seg, 15 Maio 2023 18:27

Projeto robótico de aluno da Unifor ganha competição no Arduino Day 2023

Estudante de Engenharia da Computação, João Augusto Araújo elaborou robô com apoio do Laboratório de Pesquisa e Inovação em Cidades (Lapin) da Universidade de Fortaleza


João (ao centro) posa segurando o troféu ao lado da equipe que o ajudou a desenvolver o projeto (Foto: Arquivo pessoal)
João (ao centro) posa segurando o troféu ao lado da equipe que o ajudou a desenvolver o projeto (Foto: Arquivo pessoal)

João Augusto Araújo, aluno de terceiro semestre no curso de Engenharia da Computação da Universidade de Fortaleza — mantida pela Fundação Edson Queiroz —, desenvolveu um projeto robótico seguidor de linha autônoma, tecnologia que percorre um caminho alternativo, demarcado por uma linha preta, sem qualquer interferência externa. Seu robô venceu a competição “Seguidor de Linha” no Arduino Day Fortaleza 2023, que aconteceu no final de março.

Esse tipo de produção robótica seguidor de linha autônoma pode ser usada para várias finalidades, como desenvolvimento na área de programação, mecânica, engenharia, matemática e funcionalidades robóticas.

O aluno recebeu apoio do Laboratório de Pesquisa e Inovação em Cidades (Lapin) para o desenvolvimento do seu projeto. Localizado no Parque Tecnológico (TEC Unifor) da instituição, o espaço contribuiu para a construção do robô imprimindo as peças necessárias para a sua composição, além de ter cedido o ambiente para os testes de funcionamento.

Premiação em competição

João inscreveu seu projeto em uma competição de robôs seguidores de linha, realizada durante o Arduino Day Fortaleza, evento voltado para a celebração mundial do Arduino  — ferramenta aberta e livre para elaboração de projetos de software e hardware. A iniciativa reúne pessoas de diversas áreas para compartilharem experiências e aprenderem mais sobre a plataforma de código aberto, assim como as tecnologias relacionadas.

A disputa consistia em fazer com que o robô seguisse um percurso aleatório e com desafios indicados por uma linha, ganhando aquele que conseguisse concluir o caminho em menor tempo. O protótipo de João ficou em primeiro lugar isolado, com quase o dobro da pontuação e dez vezes mais rápido que o segundo colocado. É a segunda vez consecutiva que o estudante ganha o prêmio.


“Foi muito bom ter ganhado! Fiquei muito feliz em ter conseguido, por mais um ano, vencer essa competição. Por outro lado, sinto que o nível do pessoal ainda não é tão alto, então pretendo desenvolver projetos que possam fomentar a robótica em Fortaleza”João Augusto Araújo, aluno do curso de Engenharia da Computação da Unifor

O aluno conta que, junto ao professor Daniel Chagas, coordenador do Lapin, participava de reuniões mensais no “clube da robótica”, que ele chama de encontro  de “fazedores de robôs”, para trocar experiências. “Também estou no processo para fundar a Liga Acadêmica de Robótica e Inovação, onde um de seus intuitos é justamente esse’’, afirma.

João Augusto ainda ressalta que quer continuar explorando robótica. Para ele, a área é bastante ampla e interessante, tanto acadêmica quanto profissionalmente.

Sobre o Lapin

Visando dar suporte à sua comunidade acadêmica, a Universidade de Fortaleza conta com diversos espaços de inovação em sua estrutura. Um deles é Laboratório de Pesquisa e Inovação em Cidades (Lapin), que deu apoio ao projeto de João Augusto.

O ambiente atua no desenvolvimento de artefatos, tecnologias e softwares que são comumente ligados à temática de cidades. Atende prefeituras, governo do Estado, empresas instaladas no TEC Unifor e startups interessadas em desenvolver inovação dentro do ambiente acadêmico, além das demandas de professores pesquisadores.

As principais tecnologias desenvolvidas no Laboratório envolvem áreas como Internet das Coisas (IoT), prototipação, desenvolvimento de aplicativos e as mais variadas necessidades de mercado e do governo.


O projeto robótico de João Augusto e seu troféu conquistado estão expostos no Lapin (Foto: Madson Santos)

Coordenador do Lapin, Daniel Chagas comenta que o local está aberto para receber alunos que queiram participar de algum projeto de pesquisa pelo espaço. Para isso, ele indica que o estudante precisa, inicialmente, ter boas notas e bons trabalhos em sua graduação. Depois a equipe irá verificar indicações junto aos docentes do curso para corroborar o perfil do candidato.

Outra forma de ingressar no Lapin pode acontecer por meio do contato do discente com a VRP ou ainda conhecendo os Núcleos de Inovação e Pesquisa (NIPs), que estão instalados em cada um dos Centros de Ciência da Universidade. O NIP intermediará o contato do aluno com um professor que tenha algum projeto em andamento em uma das linhas de pesquisa de interesse e possa orientá-lo.


“Os professores dos NIPs conhecem todas as possibilidades de pesquisa e, dessa forma, podem indicar o aluno para um grupo de estudo, grupo de pesquisa, uma pesquisa particular ou até mesmo uma liga e uma empresa júnior”Daniel Chagas, coordenador do Lapin