seg, 13 outubro 2025 15:53
Entrevista Nota 10: Rodrigo Batista e o ecossistema de inovação que impulsiona o empreendedorismo
Novo coordenador do Unifor Hub fala sobre o papel dos ambientes especializados em inovação para o desenvolvimento de negócios com impacto real

Em um mercado cada vez mais dinâmico, inovar deixou de ser diferencial e se tornou requisito estratégico, especialmente para quem busca promover um impacto real na sociedade. O empreendedorismo surge, então, como opção para explorar esse potencial, mas não sem trazer desafios. Nessa hora, o suporte qualificado e especializado faz toda a diferença no caminho para o sucesso.
Para o pesquisador científico Rodrigo Batista, coordenador do Unifor Hub, as universidades têm papel fundamental na promoção da cultura empreendedora e de inovação. Além disso, fazem com que as pesquisas acadêmicas possam se transformar em produtos e serviços efetivamente inseridos no mercado.
É por isso que a Universidade de Fortaleza — mantida pela Fundação Edson Queiroz — apoia empreendedores interessados em criar, desenvolver e/ou consolidar empresas. Por meio do Unifor Hub, esse auxílio chega ao usuário pelo uso e compartilhamento de espaço físico, infraestrutura, recursos, facilidades, serviços e programas de apoio.
“O Unifor Hub, como ambiente de inovação, tem o papel fundamental de transformar essa pesquisa acadêmica em uma inovação aplicável. Por meio de técnicas e metodologias empreendedoras, nós conseguimos posicionar aquele empreendedor ou aquela empreendedora no nível de maturidade em que se encontra e aplicar a metodologia ideal para o desenvolvimento [do seu negócio]”, afirma.
Jornalista de formação, Rodrigo é mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação. Atua como professor de Empreendedorismo e Inovação no programa de residência TIC Capacita Brasil C-Jovem, avaliador ad-hoc de spin-offs e deeptechs acadêmicas na Universidade Federal do Ceará (UFC) e avaliador ad-hoc de startups no programa Corredores Digitais.
Ele se declara apaixonado por transformar ideias em inovação com impacto real para empresas, startups e projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Recentemente, foi convidado para compor o júri do Startup Awards 2025, a principal premiação do ecossistema de inovação e startups do Brasil.
Na Entrevista Nota 10 desta semana, Rodrigo fala sobre o Unifor Hub, a importância de ecossistemas de inovação para o desenvolvimento de startups e o fomento à cultura empreendedora.
Confira na íntegra a seguir.
Entrevista Nota 10 — Na sua visão, como se dá a relação entre pesquisa acadêmica, inovação aplicada e empreendedorismo? E qual o papel das universidades na promoção dessa cultura empreendedora e de inovação?
Rodrigo Batista — As universidades têm papel fundamental na promoção da cultura empreendedora e de inovação e em fazer com que as pesquisas acadêmicas possam se transformar em produtos e serviços efetivamente inseridos no mercado.
Na Universidade de Fortaleza, o Unifor Hub, como ambiente de inovação, tem esse papel fundamental de transformar essa pesquisa acadêmica em uma inovação aplicável. Por meio de técnicas e metodologias empreendedoras, nós conseguimos posicionar aquele empreendedor ou aquela empreendedora no nível de maturidade em que se encontra e aplicar a metodologia ideal para o seu desenvolvimento.
Vamos imaginar uma trilha. No começo, temos empreendedores que estão na fase de curiosidade e também de ideação. Nesse momento, os empreendedores estão buscando empreender, buscando uma ideia de negócio. Ou, falando de ideação, eles até já têm uma ideia de negócio, mas ainda não sabem como estruturar essa ideia de negócio de fato num produto, num serviço, para que a empresa seja criada. Para esse público, nós temos uma metodologia ideal que são as maratonas, os chamados bootcamps e hackathons.
Ao longo do ano, o Unifor Hub executa no seu calendário de ações várias ações nesse sentido. Seja internamente para a comunidade acadêmica da Unifor, seja também para o público interno e também externo à universidade por meio de parcerias com vários entes. É o que estamos fazendo nesse momento, executando o hackathon do Ceará Tech Summit 2025 — uma parceria da Universidade Fortaleza, com a execução do Unifor Hub e do TEC Unifor, em parceria com a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e o Sebrae Ceará.
Evoluindo nessa trilha, nós temos um momento de pré-aceleração, que é para aqueles empreendedores e empreendedoras que já estão com a sua ideia estruturada, construíram um produto mínimo viável, que é o MVP, e já têm uma base de clientes ali inicial, mas crescente. A pré-aceleração é ideal, uma jornada com mentorias, com consultorias e também com workshops e muito networking para fazer com que esses empreendedores e empreendedoras possam evoluir na sua jornada.
E por fim, eu tenho ali a metodologia de aceleração. Esse momento já é para os empreendedores e inovadores que estão numa jornada mais madura da empresa, da startup. Estão evoluindo bastante e já estão no momento de ter uma atuação não só regionalizada, pensando no Estado, na sua região, mas quem sabe até nacional, já estão em fase de escala.
E aí o Unifor Hub tem todas essas metodologias, bootcamps, hackathons, pré-aceleração e aceleração. Esses editais são disponíveis ao longo do ano por meio das nossas redes sociais, o @uniforhub no Instagram e no LinkedIn, e também nas notícias veiculadas nos portais oficiais da Universidade de Fortaleza, onde nós divulgamos e atuamos com essas metodologias junto à nossa comunidade acadêmica e também ao público externo.
Entrevista Nota 10 — O Unifor Hub faz parte do ecossistema da Universidade de Fortaleza que foca em investimentos e esforços na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Qual a importância de haver espaços como este para a comunidade acadêmica e para sociedade? Poderia citar diferenciais que fazem o Unifor Hub se destacar nesse cenário?
Rodrigo Batista — Os ambientes de inovação são importantíssimos para a promoção do empreendedorismo inovador. Imagine que aquele empreendedor que está no início da sua jornada, ele precisa muito de apoio, pois quando a falamos de um negócio de base tecnológica, que é a startup — aquele negócio que tem por característica um modelo de negócio repetível, escalável, num ambiente de extrema incerteza —, nesse momento é muito importante, sobretudo no momento inicial, que esse empreendedor, essa empreendedora, tenha apoio dos ambientes de inovação, apoio de todo o ecossistema.
Quando eu falo do ecossistema, estou falando dos ambientes, de mentores, de prestadores de serviços, de eventos, de universidades, de programas, de metodologias, de acesso a capital. Então, é uma série de apoios que esse empreendedor precisa no momento, pela característica do negócio que é de incerteza. E aí é fundamental que esses ambientes possam dar esse apoio, que esse empreendedor possa conhecer esses ambientes.
Nós, do Unifor Hub, atuamos em coalizão, em parceria com outros ambientes de inovação, tanto apoiando suas metodologias quanto apoiando com mentorias, com espaço. Nós atuamos e acreditamos muito nesse trabalho de ecossistema e de coalizão, contribuindo para que o Ceará tenha um ambiente de negócios, tenha um ambiente de negócios do empreendedorismo inovador, fortalecido, com grandes cases. E que isso possa, de fato, produzir as mudanças que nós tanto esperamos no nosso estado, com empregos da chamada nova economia, com pessoas empreendendo, com pessoas impactando a sua cidade, o seu bairro de forma positiva, empreendendo, ganhando dinheiro, tendo a sua renda e tendo a possibilidade, inclusive, de escalar esse negócio para outros estados e para todo o país também.
Entrevista Nota 10 — Como o Unifor Hub atua no desenvolvimento de startups e negócios inovadores? De que forma esse trabalho tem contribuído não só para o desenvolvimento local e regional da economia de inovação, mas também para a evolução social em diferentes aspectos?
Rodrigo Batista — O Unifor Hub atua no desenvolvimento de startups e negócios inovadores por meio de suas metodologias. Como eu citei na outra resposta, nós temos metodologias para cada nível de maturidade que o empreendedor e a empreendedora se encontram.
Para aquela fase mais inicial, nós temos maratonas imersivas para que as equipes sejam formadas e possam trabalhar soluções para desafios direcionados, onde temos metodologias como hackathon e bootcamps. Num estágio mais maduro, nós temos a metodologia de pré-aceleração, que são para aqueles empreendedores que já têm o seu negócio, mesmo que inicial, mas já têm o seu negócio, já têm um produto ou serviço e já estão começando a formar uma base de clientes inicial e precisa de apoio para estruturar e melhorar a gestão e escalar os seus negócios.
E depois, nós temos também a metodologia de aceleração, que é para aquelas startups que já estão num processo de evolução da sua maturidade de gestão, da evolução do seu time e já pensam em escalar, em se tornar startups não mais estaduais, mas quem sabe regionais e até com atuação nacional e também internacional.
Dessa forma, o trabalho para o desenvolvimento local e regional da economia é importantíssimo. Imagine que essas startups geram empregos chamados empregos da nova economia. São desenvolvedores, são programadores, são designers, são pessoas que estão estruturando o marketing dessas startups. Imagine que uma startup é uma empresa no final do dia. Ela precisa de pessoas com expertise na área de gestão, com expertise na área comercial, com expertise na área de marketing, com expertise na área de design. E não só da parte de tecnologia e de desenvolvimento, mas também de diferentes áreas, todas em empregos da nova economia, com pessoas que são remuneradas, que estão ali com seu emprego e renda por meio de negócios inovadores.
E esses negócios têm impactado positivamente na nossa economia aqui do estado do Ceará, mas falando isso também da região Nordeste, falando isso também a nível Brasil. O Nordeste recentemente passou a região Sul em número na representatividade de startups. Então, cada vez mais, nós temos nos destacado. Isso é muito importante para que tenhamos, além dos negócios tradicionais, também negócios inovadores impactando positivamente o nosso estado.
Entrevista Nota 10 — Desde agosto, você está à frente da coordenação do Unifor Hub. Poderia contar de onde surgiu esse convite e como foi para você assumir essa posição? Quais são as oportunidades e planos para o Unifor Hub agora e em um futuro próximo?
Rodrigo Batista — Eu fiquei muito feliz com o convite. Eu já conhecia a Universidade de Fortaleza, os ambientes de inovação, o Parque Tecnológico e o Unifor Hub pela minha atuação no ecossistema. Eu acredito muito nesse trabalho em coalizão, eu acredito muito no ecossistema de inovação, na força das pessoas que compõem o ecossistema de inovação. E eu admirava ali, de longe, o trabalho da Unifor nessa área de inovação, conheci as pessoas que estavam à frente desses ambientes e contribuí, sobretudo, quando eu atuei como diretor de inovação em novos negócios da Associação Cearense de Inovação (ACI).
Eu tive a oportunidade de participar de algumas ações, de alguns eventos na Universidade de Fortaleza e também em outros ambientes. E pela minha experiência de ter trabalhado no Sebrae, de ter trabalhado no Ninna Hub, eu tive essa experiência de interagir com várias pessoas do ecossistema de inovação.
Para mim, o convite foi uma felicidade, um grande desafio. É um trabalho que vem sendo muito bem feito pelo professor Leo Lacerda e por toda a equipe que já passou e que está atualmente no Unifor Hub. E olha, nós temos planos grandiosos para continuar colocando o Unifor Hub como um ator, um ambiente de inovação que se destaca aqui no Ceará, na região Nordeste e também no Brasil.
Nesse momento estamos muito focados em executar da melhor maneira possível o Hackathon do Ceará Tech Summit, um evento de empreendedorismo e inovação do Nordeste que, lá na época no Sebrae, eu ajudei a idealizar e a colocá-lo em prática - participei da execução dos dois primeiros eventos.
E também, até o final do ano, nós teremos a conclusão do nosso programa de pré-aceleração, a conclusão do nosso programa de aceleração. Isso pensando só em um momento só em 2025. Também estamos com uma oportunidade em um edital aberto de subvenção econômica, que é o Centelha 3. Vamos ter eventos divulgando essa oportunidade e queremos ter o máximo das nossas startups captando esse recurso para ajudá-las nesse momento inicial de desenvolvimento dos seus produtos.
E pensando em 2026, a gente quer impactar ainda mais a nossa comunidade acadêmica, ampliar a nossa atuação com as nossas metodologias, bootcamps, hackathons, pré-aceleração e aceleração. E também trazer novas metodologias, trazer novos eventos, promover novos encontros entre os nossos empreendedores e empreendedoras e também com a comunidade externa. Pensando aqui no Ceará, pensando no Nordeste, pensando no Brasil, mas pensando também no mundo.
Entrevista Nota 10 — Sua formação inicial é como jornalista, mas você conta com um mestrado em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação e uma robusta experiência no âmbito de desenvolvimento, empreendedorismo e pesquisa. Como aconteceu a construção da sua trajetória profissional para essa atuação? O que te instigou a seguir nesse ramo?
Rodrigo Batista — A minha trajetória reflete muito esse espírito empreendedor e inovador que eu sempre tive. Lá atrás, eu busquei estudar jornalismo, comunicação social, porque eu sempre gostei muito de ler, sempre gostei muito de escrever, eu sempre gostei muito também de me comunicar. Mas em algum momento, eu percebi que isso não estava tão ligado ao meu propósito, essa minha atuação profissional. E falamos muito disso no empreendedorismo: empreenda, mas antes de empreender, pense, imagine e reflita sobre o seu propósito. Qual a sua paixão? O que te move? Falamos muito sobre isso.
E, além de ensinar, eu também aprendi muito isso. Eu fui fazer uma reflexão e imaginar, qual é o meu propósito? Será que hoje o que eu estou fazendo está ligado ao meu propósito? Isso antes de atuar com a inovação. E aí eu fiz esse exercício, busquei ter um olhar mais para o Rodrigo, um olhar mais interno, imaginar as minhas características. Então, eu comecei a fazer alguns testes vocacionais, algumas avaliações de comportamento, e disso tive como resultado conseguir elencar algumas características que estão presentes na minha personalidade.
Com base nessas características, eu vi quais eram as profissões e áreas que mais tinham encaixe com essas minhas características, e tudo bateu com a inovação. Foi aí que eu decidi fazer essa transição de carreira, porque eu trabalhava no Sebrae já com empreendedorismo e recebi o desafio de compor a unidade de gestão dos ambientes de inovação, atuando como analista de projetos de inovação, como Head de Startups do Sebrae. Foi lá que eu toquei projetos como o Startup CE, o Startup Nordeste, o Sebrae Developers, idealizei o Innova Summit e o Ceará Tech Summit, além de muitos outros trabalhos, ações e projetos que eu estive à frente. Depois teve também a minha atuação no Ninna Hub, que é um dos grandes hubs de inovação aqui do Nordeste, como Head de Ecossistema de Inovação.
E o mestrado veio para aprofundar esses conhecimentos em outras áreas. Mas eu acho que, além dessa parte teórica, a parte prática de conhecer, de visitar, de me conectar com as comunidades de startups [foi muito importante]. Fizemos um trabalho muito interessante de construção de comunidades de startups na época do Sebrae. E interagir com essas comunidades, com esses empreendedores, para mim, foi um grande diferencial, e estou muito feliz com essa transição de carreira.
Entrevista Nota 10 — De que maneira o conhecimento em comunicação, especialmente jornalismo, auxilia o trabalho em empreendedorismo e pesquisa? Que conselhos você daria para quem deseja contribuir com ecossistemas de inovação, mas que não são de áreas técnicas ou tecnológicas?
Rodrigo Batista — O jornalismo sempre me ajudou na minha atuação na área de inovação, do ecossistema de inovação. O jornalista é um bicho muito curioso. Tanto me ajudou para pesquisa como também me ajudou para inovação. Na pesquisa, para eu buscar, me aprofundar, não me contentar com aquela primeira resposta, com aquela primeira fonte.
O jornalista tem muito isso de checar, re-checar, ver aquele fato por vários ângulos, pela lente ou pelo olhar de várias pessoas. Isso, para mim, foi fundamental para eu trazer esse exercício também para pesquisa, de consultar diferentes fontes, de entender o que cada autor pensa sobre um determinado tema, e eu chegar a construir o meu próprio raciocínio, a minha própria percepção sobre aquele fato, sobre aquela realidade. E falando de inovação, me ajudou muito na parte de comunicação, me ajudou muito nessa interação, nessas conexões com as startups, com as pessoas que lideram os ambientes de inovação.
E para quem quer trabalhar com inovação, quem quer contribuir com o ecossistema de inovação, sobretudo essas pessoas que não são da área de tecnologia, não são desenvolvedores, programadores, acho que o primeiro ponto é você pensar ali no seu propósito. O que é que te move? Qual é a sua paixão? O que é que dá aquele brilho no olho quando você acorda? E aí você mergulha nesse setor e busca como você pode inovar, depois se conectar.
Eu acho que um exercício prático [importante] é o de você se conectar com o ecossistema de inovação local aí da sua região, do seu bairro, da sua cidade. Procure a comunidade de startups, procure o ambiente de inovação da sua universidade, procure o ambiente de inovação privado mais próximo de você, participe da agenda de eventos. Muitos desses eventos são gratuitos, e você precisa só daquela disponibilidade de ir, de participar. Lá, você vai fazer o seu networking.
Esteja aberto a conversar, a ouvir críticas. Sabemos que na inovação não existe erro, mas sim aprendizado. Esteja aberto a interagir, a conversar com as pessoas, a se conectar verdadeiramente, e que isso esteja ligado ao seu propósito. E, quem sabe, você pode empreender, pode ser mais uma startup que vai liderar a revolução de alguma área, de algum segmento. Ou então não. "Ah, Rodrigo, eu não tenho esse perfil de empreender", mas você pode atuar ou trabalhar em uma startup com seus conhecimentos, pode também prestar serviços para uma startup.
Você é um profissional de marketing, um bom redator, uma boa pessoa que consegue fazer a gestão de redes sociais, alguém que tem uma expertise na área comercial, é bom de gestão? Então, você pode atuar em uma dessas startups, você pode mentorar, ser um prestador de serviço, enfim, existem várias possibilidades para você que vai se inserir nesse ecossistema de inovação.
A dica é: converse, participe das comunidades, esteja inserido, e até em trabalhos voluntários, dessa forma você só tem a ganhar. Você só tem a construir uma boa rede de relacionamento e, quem sabe, fazer negócios e com certeza também aprender muito. Acho que esse era o recado que eu queria deixar. Muito obrigado por essa oportunidade na entrevista.
E queria dizer para vocês que visitem e conheçam o Unifor Hub. Nós ficamos no primeiro andar do bloco M, na sala M-25, dentro da estrutura do Parque Tecnológico. Vão lá nos procurar, tomar um café conosco e também ficar por dentro de todas as nossas ações: siga o Unifor Hub nas redes sociais, a página do Unifor Hub no LinkedIn, o @uniforhub no Instagram. Assim você vai ficar por dentro das ações, das metodologias e do que temos feito.