Por que cursar Cinema e Audiovisual na Unifor?

seg, 24 novembro 2025 18:28

Por que cursar Cinema e Audiovisual na Unifor?

Com o avanço da tecnologia, a expansão do streaming e o fortalecimento das produções locais, profissionais formados na Unifor conquistam espaço em animação, produção e direção


O curso de Cinema e Audiovisual da Unifor possui nota máxima (5) na avaliação do Ministério da Educação (MEC), consolidando sua excelência acadêmica (Foto: Getty Images)
O curso de Cinema e Audiovisual da Unifor possui nota máxima (5) na avaliação do Ministério da Educação (MEC), consolidando sua excelência acadêmica (Foto: Getty Images)

O mercado para os profissionais de cinema e audiovisual vive um dos momentos mais dinâmicos das últimas décadas. A multiplicidade de plataformas, a descentralização das produções e o crescimento da demanda por conteúdo colocam o setor em evidência e abrem caminhos para profissionais com formações sólidas e repertórios diversos. 

Nesse cenário, a formação acadêmica deixa de ser apenas um diferencial e se torna base essencial para atuar em um mercado competitivo e em constante transformação. 

Para entender como essa preparação impacta trajetórias reais, egressos do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade de Fortaleza (Unifor), instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz, que hoje trilham caminhos distintos, mas igualmente relevantes, no audiovisual: Lucas Santiago Rosa, animador que atua em produções de cinema, publicidade e games; e Bárbara Cariry, roteirista, produtora e diretora.

Primeiros passos: da curiosidade ao domínio técnico

O interesse pelo audiovisual costuma começar cedo, e com Lucas não foi diferente. Ele conta que a familiaridade com tecnologia o acompanhou desde a infância: “Meu interesse por tecnologia aconteceu muito cedo. Meu pai é técnico de informática, então, desde criança tive a oportunidade de entrar em contato com diversos tipos de computadores”, relembra. 

Esse contato despertou a vontade de explorar o computador não apenas como ferramenta, mas como instrumento artístico. Na adolescência, mergulhou em softwares, experimentações e descobriu a animação digital. Ao ingressar no curso de Cinema e Audiovisual da Unifor, encontrou um ambiente fértil para desenvolver suas habilidades.

A trajetória teve como pontapé o estágio Laboratório de Mídias Digitais (Labomídia). “Foi um período de formação de amizades, conversas sobre cinema e experimentação”, resume. Ali, ele se viu diante de demandas reais, de produção de vídeos e animação, e descobriu que aquele era o caminho profissional que queria seguir.

Bárbara Cariry também carrega desde nova a relação com o cinema. Filha de cineastas, cresceu em sets, bastidores e conversas sobre filmes. Mas foi na universidade que ela passou a estruturar, academicamente, tudo o que já vivenciava na prática.

“Foi um período muito importante, porque ali tive certeza de que era isso mesmo que eu queria seguir”, afirma. Na Unifor, mergulhou em estudos sobre história do cinema, narrativas, técnicas e escolas estéticas — conhecimentos que se tornaram base para sua carreira.

Unifor: um universo de possibilidades

A formação universitária tem papel central na carreira dos dois egressos, especialmente em um setor que exige repertório, domínio técnico e atualização contínua. Para Lucas Santiago, o curso contribuiu não apenas com habilidades técnicas, mas sobretudo com visão de criação e inserção profissional. “Contribuiu com um olhar sobre o que criar, sobre possibilidades de se colocar no mundo como um profissional do ramo”, enfatiza. 

Foi durante a graduação que ele conheceu parceiros com quem trabalha até hoje e teve contato direto com profissionais do cinema em palestras e eventos.

Bárbara Cariry destaca os laboratórios como espaços fundamentais para experimentar, errar, acertar e ganhar segurança. “Sinto que saí da Unifor pronta para trabalhar. Comecei como assistente e fui crescendo pouco a pouco”, destaca. Esse processo a levou posteriormente a cursar uma pós-graduação em Coimbra, ampliando repertórios e contatos internacionais.

Hoje, ela atua intensamente na criação e produção de longas, curtas e séries. Além disso, viaja para mostras e festivais e trabalha na restauração de filmes de seu pai, Rosemberg Cariry. A diversidade de funções mostra a amplitude do mercado, e reforça a necessidade de formação ampla.

Mercado plural

O audiovisual oferece trilhas variadas. Há espaço para quem deseja trabalhar com direção, roteiro, produção, fotografia, som, animação, edição e inúmeras outras funções, cada uma com suas especificidades e rotinas.

Lucas, além de animador, atua como motion designer, trabalhando em séries, curtas e longas, além de campanhas publicitárias. Entre os projetos de destaque, ele cita o premiado curta O Medo Tá Foda, desenvolvido pela produtora Zonzo Studio, fundada por ele e outros três colegas do audiovisual. 

“Foi o primeiro projeto de edital que ganhamos como Zonzo Studio. O filme rodou em importantes festivais no Brasil”, conta orgulhoso. A produtora hoje desenvolve novos projetos autorais contemplados pela Lei Paulo Gustavo. Ele enfatiza ainda que o setor de animação cresce rapidamente e cria novas demandas para os profissionais de cinema e audiovisual. 


“É um setor muito dinâmico e novas funções e nichos aparecem a todo momento. É estar preparado para ver os movimentos e buscar ocupar esses lugares. No curso, tive a oportunidade de conhecer amigos com quem trabalho até hoje e também assisti a muitas palestras com profissionais do cinema” — Lucas Santiago, egresso do curso de Cinema e Audiovisual da Unifor

Bárbara, por sua vez, dedica-se à escrita de roteiros, produção e direção. Entre os trabalhos que marcaram sua trajetória, destaca filmes de grande reconhecimento, como produções do cineasta Petrus Cariry e a direção do longa Os Pequenos Guerreiros. Ela também cita a produção de Sertânia, de Geraldo Sarno, como experiência transformadora. “Foi um trabalho duro, intenso, mas extremamente recompensador”, relembra.

Ambos os egressos apontam desafios comuns no início da carreira: conquistar espaço em um mercado competitivo e encontrar a própria voz. Lucas reforça que o essencial é persistência: “A dica que deixo é se especializar e estar em constante movimento e prospecção.” Já Bárbara acrescenta a importância da postura ética, da leitura e da busca por repertório: “O cineasta precisa ter um leque amplo de referências.”

O futuro do audiovisual 

O avanço das tecnologias e das plataformas digitais ampliou o alcance da produção audiovisual. Hoje, com equipamentos mais acessíveis e novas formas de circulação, é possível produzir mais e alcançar mais pessoas. Bárbara observa que o setor foi profundamente democratizado, sem perder a essência criativa: “Mesmo com o avanço das plataformas de inteligência artificial, o ser humano continua sendo determinante no processo criativo”, afirma.

Em paralelo, a produção cearense vive um momento de visibilidade crescente, com premiações, editais e projetos autorais sendo impulsionados. O reconhecimento internacional de egressos reforça que a formação local tem qualidade e que os resultados já aparecem nos festivais mais importantes do mundo.

Para novos estudantes e futuros profissionais, o recado das duas fontes é claro: aproveitar tudo o que a universidade oferece, desde laboratórios e projetos até bibliotecas, debates e festivais.


“O conselho é que aproveitem ao máximo os ensinamentos oferecidos, os diálogos com os professores e as experimentações técnicas. É um tempo precioso para criar turmas, formar coletivos, realizar os primeiros curtas e participar de debates e festivais. E leiam bastante sobre tudo o que diz respeito à cultura humana”— Bárbara Cariry, egressa do curso de Cinema e Audiovisual da Unifor

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O curso de Cinema e Audiovisual da Unifor une teoria e prática desde o primeiro semestre, com projetos reais de roteiro, direção, fotografia, som e edição.

Aqui, você aprende fazendo, passando por todas as etapas da produção audiovisual, da ideia à pós-produção. Com uma formação multidisciplinar e atual, o curso prepara você para atuar em curtas, séries, publicidade e conteúdos digitais. O corpo docente, formado por mestres, doutores e profissionais experientes, garante uma aprendizagem conectada ao mercado.


Esta notícia está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para o alcance dos ODSs 4 – Educação de Qualidade e 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico.

A Universidade de Fortaleza, assim, assegura educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos, além de propiciar o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente.