ter, 18 novembro 2025 17:07
RUF 2025: Unifor no topo e conectada ao mundo
No Ranking Universitário Folha 2025, o critério da internacionalização foi um dos fatores determinantes para que a Universidade fosse apontada, pela 11ª vez consecutiva, como a melhor do Norte e Nordeste

Ao ser apontada pelo Ranking Universitário Folha (RUF) como a melhor instituição de ensino privada do Norte e Nordeste pela 11ª vez consecutiva, a Universidade de Fortaleza, vinculada à Fundação Edson Queiroz, obteve destaque em cinco critérios de avaliação, entre eles o de internacionalização. A análise dialoga com o propósito da instituição de promover o contato entre seus acadêmicos e o mundo, e vice-versa, bem como fortalecer o empoderamento coletivo.
A universidade conta com o Núcleo de Estratégias Internacionais (NEI), responsável por estimular a integração de métodos de ensino, a produção de pesquisa em rede e o desenvolvimento de competências interculturais. Para a coordenadora do NEI, professora Gina Pompeu, conhecer a realidade de outras culturas, seus modos de viver e de pensar facilita a articulação de respostas para problemas globais e qualifica o agir local, contribuindo para um impacto positivo na sociedade.
“A internacionalização desempenha um papel essencial na formação acadêmica contemporânea. Em um mundo cada vez mais interconectado, oferecer ao estudante a oportunidade de dialogar com outras culturas, compreender diferentes perspectivas, e acessar redes globais de conhecimento, transforma sua trajetória pessoal e profissional. Hoje, a internacionalização vai além da mobilidade física. Ela também se expressa nas experiências internacionais vivenciadas na própria Universidade: em sala de aula, em projetos colaborativos, na participação em redes de pesquisa, nas disciplinas em formato COIL (Collaborative Online International Learning), no contato com palestrantes internacionais e no acesso a conteúdos produzidos em diferentes contextos ao redor do mundo”, comenta.
A professora Gina complementa afirmando que “essas vivências ampliam a visão de mundo dos estudantes, fortalecem competências interculturais e os conectam a debates e pautas globais que orientam desafios contemporâneos”.
A internacionalização em números
Neste ano, a Unifor, por meio do NEI, já acumula resultados significativos: são 164 alunos em intercâmbio, 69 estudantes estrangeiros na universidade e quatro missões internacionais realizadas na Inglaterra, na República da Irlanda, na República Tcheca e na Itália. A universidade também conta com 21 programas de Dupla Titulação, que selecionam alunos para intercâmbios acadêmicos em instituições de ensino superior internacionais, garantindo diplomação válida tanto no Brasil quanto no exterior.
Outro importante destaque são as disciplinas ministradas em inglês, que somam 29 no total, além de eventos realizados no próprio campus, como a Internationalization Week 2025 – People and Nature: Good Vibes, Good News, as oito edições do Unifor Book Brunch, o Buddy Program e as palestras com professores e pesquisadores estrangeiros.
Os números reforçam o compromisso da Unifor em fortalecer, de forma contínua, sua presença internacional. Para os próximos anos, a instituição projeta avançar por meio da participação em redes internacionais de pesquisa, da ampliação da produção científica em coautoria com pesquisadores de outros países e do aumento da visibilidade de seus estudos em revistas de reconhecida circulação, impacto e relevância acadêmica.
“A expansão dos programas de mobilidade acadêmica, tanto no envio de estudantes para universidades parceiras quanto no acolhimento de alunos internacionais no campus Unifor, fortalece o intercâmbio cultural e acadêmico e reforça histórias de vida. O incremento de parcerias multilaterais — hoje contamos com 146 convênios — e a maior integração a redes globais de ensino superior, centros de pesquisa e organismos internacionais fomentam a cooperação científica dos Centros de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unifor”, comenta a coordenadora do NEI, professora Gina.
A experiência de viver o mundo
Quem traz um testemunho que dialoga com as palavras da coordenadora é Isabela Franco, aluna do 10º semestre de Medicina da Unifor, conhecido como i2 (2º semestre do internato). Ela relata que a experiência de intercâmbio em Portugal foi uma oportunidade acadêmica de extremo valor, capaz de enriquecer sua vivência profissional e pessoal durante o internato.
“Poder viver o SNS (Sistema de Saúde português) e compará-lo ao SUS, em suas particularidades e singularidades, foi essencial ao meu processo de expansão do conhecimento e das reflexões que surgiram das situações vivenciadas. Estagiei em dois contextos em Portugal: Psiquiatria, no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa – também conhecido como Hospital Júlio de Matos –, e Cirurgia Geral, no Hospital das Forças Armadas de Lisboa (HFAR). Passei três meses morando na capital do Fado, Lisboa, e aprendendo com os portugueses. Apesar das diferenças socioculturais, fui bem recebida por colegas maravilhosos e por alguns professores acolhedores, que fizeram a oportunidade valer todo o esforço”, relata.
Ela explica que a seleção ocorreu mediante pontuação curricular, considerando média global, artigos científicos publicados, atividades extracurriculares e demais envolvimentos acadêmicos.
“Fui selecionada dentre mais de 40 alunos para a vaga, o que reforça a importância de uma formação ampla e holística, com habilidades técnicas e soft skills. Todas as oportunidades que compõem meu currículo foram apoiadas diretamente pela Unifor, seja na Liga Acadêmica que presidi no curso de Medicina (LICIG), seja no estágio de 360 horas que realizei no Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar, ou nos quatro projetos de iniciação científica dos quais participei.”
Ela reforça o papel da instituição: “O intercâmbio acadêmico é o encontro de aprendizado técnico com evolução pessoal, e a Unifor é mestre em oferecer o terreno fértil para os alunos desenvolverem ambas as habilidades.”
Da Medicina ao Jornalismo, outra estudante que também viveu a experiência do intercâmbio foi Amanda Patrício, futura jornalista que se encontra atualmente cursando o sétimo semestre. Sua experiência, na Alemanha, foi marcada pela intensidade de vivenciar um novo país, uma nova cultura e a convivência com pessoas de várias partes do mundo.
“Muitas coisas me marcaram. Apesar de sermos todos seres humanos, é impressionante como os hábitos de uma cultura se manifestam de formas completamente distintas. Coisas simples para nós não são simples para outros, e vice-versa. A cidade onde morei, Fulda, era conhecida por ser universitária, ou seja, tanto alemães quanto pessoas de outras regiões - Ásia, África, Oriente Médio, Europa Oriental e Bálcãs - iam para lá estudar”, conta.
Durante seis meses, Amanda estudou na Universidade de Ciências Aplicadas de Fulda e avalia positivamente o apoio da Unifor em todo o processo. “Foi muito bom. Desde o primeiro momento, a Universidade me ajudou, criando a ponte com a instituição estrangeira e me orientando durante todo o percurso”, afirma.
Esta notícia está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, contribuindo especialmente para o alcance dos ODS 4 – Educação de Qualidade, ODS 10 – Redução das Desigualdades e ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação. De forma complementar, também dialoga com o ODS 3 – Saúde e Bem-Estar, ao destacar aprendizados adquiridos em sistemas de saúde internacionais.
Ao fortalecer a formação global dos estudantes, ampliar o acesso a experiências acadêmicas internacionais, promover o diálogo intercultural e consolidar parcerias com instituições de ensino e pesquisa ao redor do mundo, a Universidade de Fortaleza reafirma seu compromisso com uma educação transformadora, inclusiva e conectada às demandas contemporâneas. A internacionalização, expressa em programas de mobilidade, dupla titulação, disciplinas em inglês e redes de pesquisa, amplia horizontes, reduz desigualdades educacionais e potencializa o desenvolvimento acadêmico e social dos alunos, reforçando o papel da Unifor como referência no cenário global.