Catálogo Coleção Fundação Edson Queiroz é indicado ao Prêmio Jabuti 2019

sex, 4 outubro 2019 15:20

Catálogo Coleção Fundação Edson Queiroz é indicado ao Prêmio Jabuti 2019

Mais importante premiação literária do Brasil celebra 61ª edição. Ao todo, foram selecionados finalistas em 19 categorias


Os volumes reúnem 870 obras de um dos mais importantes e abrangentes acervos do Brasil, distribuídas em 864 páginas.  Foto: Ares Soares.
Os volumes reúnem 870 obras de um dos mais importantes e abrangentes acervos do Brasil, distribuídas em 864 páginas. Foto: Ares Soares.

O "Catálogo Coleção Fundação Edson Queiroz” foi indicado por um júri de notáveis para concorrer ao Prêmio Jabuti 2019, principal premiação literária do País. Dividido em dois volumes, o catálogo concorre na categoria “Ensaios - Arte”. 

Produzidos pela Edições Pinakotheke, os volumes reúnem 870 obras de um dos mais importantes e abrangentes acervos do Brasil, distribuídas em 864 páginas. O primeiro volume apresenta textos de críticos de arte renomados, coordenados pela historiadora Aracy Amaral e pela professora de história da arte Regina Teixeira de Barros. As críticas, ilustradas por 220 imagens, são de autoria de Giancarlo Hannud, Julio Bandeira, André Toral, Marcio Doctors, Maria Izabel Branco Ribeiro e Moacir dos Anjos. 

A cerimônia de entrega do Jabuti acontece dia 28 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. O júri da premiação é composto por especialistas de cada categoria, indicados pelo Conselho Curador do Prêmio, formado por Cassius Medauar, Camile Mendrot, Mariana Mendes, Marcos Marcionilo e Pedro Almeida. 

Sobre o Catálogo 

Um panorama da história do Brasil por meio da arte – assim pode ser definido o Catálogo Coleção Fundação Edson Queiroz, publicação que reúne 870 obras de um dos mais importantes e abrangentes acervos do País. Dividido em dois volumes e em edição bilíngue, o catálogo volta-se a trabalhos produzidos entre os séculos XVII e XXI, compreendendo as mais distintas escolas artísticas, do barroco ao contemporâneo, abarcando ainda o modernismo e o abstracionismo. 

Sobre o Prêmio Jabuti 

A história do Prêmio Jabuti começa por volta de 1958, em um período repleto de desafios para o mercado editorial, com recursos escassos e baixa articulação do segmento. Apesar das adversidades, não faltava entusiasmo aos dirigentes da Câmara Brasileira do Livro. As discussões foram comandadas pelo então presidente da entidade, Edgar Cavalheiro, e pelo secretário Mário da Silva Brito – intelectuais e estudiosos da literatura brasileira – além de outros membros da diretoria do biênio 1955-1957 interessados em premiar autores, editores, ilustradores, gráficos e livreiros que mais se destacassem a cada ano.

Em 2018, o Jabuti completou 60 anos e foi completamente repaginado, com objetivo de se aproximar mais do leitor, e de se tornar mais competitivo no entre autores e editores, fortalecendo ainda mais seu posto como o mais almejado prêmio literário do País. Para manter esse papel de destaque, mais uma vez a inovação se fez presente, com a adoção de medidas para acolher os autores independentes, aprimorar a gestão da estrutura do prêmio e aperfeiçoar os critérios de análise das obras concorrentes.

As categorias do Prêmio Jabuti foram reorganizadas em quatro eixos: Literatura, Ensaios, Inovação e Livro. A mudança serviu para racionalizar e qualificar as áreas do conhecimento, para que o Prêmio seja ainda mais abrangente. Outra mudança realizada no mesmo ano, para prestigiar ainda mais os primeiros colocados de cada categoria, o Jabuti passou a ter somente um vencedor por categoria.