Espetáculos e musicais
A Cigarra e a Formiga
“Os que não pensam no dia de amanhã, pagam sempre um alto preço por sua imprevidência”, essa é a moral do texto clássico, atribuído a Esopo e recontado por La Fontaine, A Cigarra e a Formiga. Fábula em que mostra a Cigarra triste e faminta ao chegar do inverno, pois tendo passado todo o período do verão cantando e alegrando a floresta, não havia feito sua provisão para a estação fria em que todos os insetos se recolhem em suas tocas. Esta, ao encontrar a Formiga e pedir-lhe algo para comer, é indagada: - “E o que fizeste durante o período do calor enquanto todos trabalhávamos?”
A Cigarra, ingênua, responde animada: - “Não abandonei meu posto, cantei para alegrar a floresta.” Ao que ouve da Formiga: - “Cantaste? Pois agora, dance!”
A fábula, simples, nunca soou bem aos ouvidos de muitos artistas. Embora a ideia central fosse compreendida, a conotação dada ao canto da Cigarra como simples entretenimento e não como um trabalho a ser reconhecido como o é o da Formiga, sempre incomodou, e essa foi a principal motivação do Grupo Mirante de Teatro Unifor para a montagem desse espetáculo.
E foi assim que o Grupo criou sua própria versão para a história. A estética cênica e musical transporta as crianças a um universo peculiar, onde a floresta se confunde com o universo mágico do jazz, blues, soul e rythm and blues. Enfim, o universo dos grande musicais.
Nesta montagem, os atores cantam, dançam e interpretam diversas canções, tendo como enredo uma estória onde o cantor da floresta, uma Cigarra muito vaidosa, se apaixona pela Formiga e se propõe, contra as leis daquele lugar, a ensinar-lhe a arte do canto. Juntos, eles enfrentam a fúria da Rainha Viúva-Negra e a chegada do inverno.
Uma comovente estória versando sobre arte, diferenças, solidariedade, amor, respeito, determinação, disciplina e, sobretudo o que para as crianças parece ser mais fácil que para os adultos: a superação dos próprios limites.
Tudo isso num espetáculo cheio de brilho e com ritmos diversos, de encher os olhos e agradar os ouvidos de pessoas de qualquer idade.
Esta peça reestreia 16 anos após a primeira montagem. Uma remontagem em clima de celebração!
Ficha técnica
Grupo Mirante de Teatro e Big Band Unifor
Adaptação: Rafael Martins
Direção e Produção: Hertenha Glauce
Coreografias: O Grupo
Figurinos e Adereços: Yuri Yamamoto
Maquiagem: Emaynária Martins
Cenografia: Hertenha Glauce e Elva Bessa
Músicas: Rodrigo Cardozo/Rafael Martins
Preparação Vocal: Robson Lima
Direção Musical: Caio Ramires
Músicos:
- Clébio Oliveira (guitarra)
- Toni de Castro (sax e flauta transversa)
- Júnior Oliveira (percussão)
- Caio Ramires (baixo)
Elenco:
- Bruno Teixeira (Cigarra)
- Annalies Borges (Formiga)
- Daniella de Lavôr (Viúva-Negra)
- Ivan Lourinho (Lagarta de Fogo e Joaninha)
- Lena Iorio (Lagarta de Fogo e Borboleta)
- Carolina Fernandes (Borboleta)
- Jotacílio Martins(Joaninha)
Serviço
A Cigarra e a Formiga
Local: Teatro Celina Queiroz
Datas: 12, 13, 19, 20 e 26/10/24
Horário: 17h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) na bilheteria do Teatro ou pelo Sympla
Guerra e Paz
Guerra e Paz
Um dos nomes mais emblemáticos da arte brasileira, Candido Portinari assumiu em 1952 a missão de representar seu país criando uma obra de arte para a nova sede da ONU. Portinari tomou o homem como matéria-prima de sua obra, pintando sua dualidade em existência: a guerra e a paz.
Com uma dramaturgia que se inspira nas palavras em prosa e poesia do próprio menino de Brodowski, o espetáculo Guerra e Paz mergulha inteiro nos painéis e acompanha Portinari em uma jornada de reflexão e apropriação de seu tema através da interação com suas próprias memórias e sensações, representadas pelas personas que figuram na obra. No desequilíbrio entre a vida e a morte, Portinari pintou a guerra sem munição ou lâminas, mas pelo embate social contra a fome e o empobrecimento. No limiar entre o real e o imaginário, os painéis trazem imagens da paz aninhada nas memórias de uma infância no interior. O painel da Guerra recepciona quem chega à Assembleia Geral da ONU, enquanto o painel da Paz é a última visão dos que de lá saem, representando o percurso esperado para as tratativas naquele espaço.
Unindo em sonhos ou lembranças o que foi ao que é e ao que deveria ser, o Grupo Mirante de Teatro Unifor apresenta seu mais novo espetáculo para o público adulto. A proposta do espetáculo Guerra e Paz, inspirado pela obra homônima de Candido Portinari, vem celebrar os 40 anos do Grupo Mirante de Teatro Unifor e os 120 anos do nascimento desse artista essencialmente brasileiro, por nascimento e obra, que pintou sua terra, seu povo, suas origens e sua saudade, sem nunca deixar de esperançar por uma realidade mais justa.
Serviço
Guerra e Paz
Dramaturgia: Annalies Borges e Eurico Mayer
Direção e Produção: Hertenha Glauce
Datas: 10, 11, 17, 18, 24, 25 e 31 de agosto de 2024
Horários: Sábados às 20h e, aos domingos, às 19h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia) / vendas pelo Sympla
Dom La Nena
A Universidade de Fortaleza - instituição da Fundação Edson Queiroz - e a Aliança Francesa trazem para a capital cearense a compositora, violoncelista e cantora Dom La Nena. O concerto será realizado no Teatro Celina Queiroz, no dia 21 de outubro de 2023, às 20h. A artista se apresentará sozinha no palco, acompanhada de seu violoncelo e de instrumentos como ukulele, violão, teclado e percussão, além de sequências musicais que ela cria ao vivo.
Os ingressos podem ser adquiridos, antecipadamente, por meio da plataforma Sympla ou na Loja do Campus, na Unifor, ou, no dia da apresentação, na bilheteria do teatro. A entrada custa R$ 40,00, a inteira, e R$ 20,00 a meia.
“Dom La Nena é uma musicista super virtuosa, ela canta e se apresenta com seu violoncelo, além de outros instrumentos. Ela tem uma voz angelical que eu tenho certeza que vai encantar a todos”, afirma o professor Thiago Braga, coordenador da Vice-Reitoria de Extensão e Comunidade Universitária da Unifor.
Sobre a artista
Com canções em português, espanhol e francês, Dom La Nena tem se apresentado em importantes festivais por todo o mundo (Foto: Jeremiah)
Dom La Nena é uma compositora, violoncelista e cantora nascida em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde começou seus estudos de música aos 5 anos de idade. Após estudar violoncelo clássico em Buenos Aires e Paris, Dom acompanhou vários artistas em turnê, incluindo Jane Birkin, Jeanne Moreau, Etienne Daho e Piers Faccini.
Os álbuns solo de Dom são aclamados pela imprensa internacional como The Wall Street Journal ("Uma jovem Brian Wilson"), The New Yorker ("Cada música é sagrada"), BBC ("Incrível e bela"), NPR ("Um som que é suave e assustador") e The Guardian (“Um encantamento”).
Desde 2013, ela se apresentou em muitos dos palcos mais respeitados do mundo (Philharmonie de Paris, Philharmonie du Luxembourg, Montreal Jazz Festival, Vienna Konzerthaus, Barbican Center, Southbank Center, etc.).
Em 2021, Dom foi indicada para o Victoires du Jazz na categoria World Music. No mesmo ano, foi convidada pelo Musée d’Orsay para um carte blanche como parte da exposição “Enfin le Cinéma!”. Nessa ocasião, ela compôs a música para filmes da diretora Germaine Dulac.
Desde 2012, Dom também faz parte da dupla “Birds on a Wire” com a cantora Rosemary Standley (Moriarty). Juntas, elas fizeram turnês pela Europa e lançaram dois álbuns (um álbum homônimo de 2014 seguido por “Ramages” em 2020).
Dom e Rosemary também colaboraram com a Maîtrise de Radio France e Sofi Jeannin, a orquestra de câmara inglesa Britten Sinfonia, Philippe Jaroussky e Stephan Eicher.
Após o aclamado álbum solo Tempo em 2021, Dom La Nena retorna com um novo álbum instrumental solo intitulado Leon, nome inspirado no apelido que deu ao seu violoncelo. Leon é uma obra instrumental íntima, evocando uma atmosfera assustadora e transcendental — uma declaração de amor ao seu cúmplice de toda a vida, um retorno às raízes de grande sensibilidade.
Serviço
Concerto Dom La Nena
Data: 21 de outubro de 2023
Horário: 20h
Local: Teatro Celina Queiroz (Av. Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz)
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) | R$ 20,00 (meia) - Vendas antecipadas: Sympla e Loja do Campus Unifor
A Volta ao Mundo em 80 Dias
“Todo espetáculo só toma forma, de fato, quando encontra o terceiro elemento teatral: a plateia”. É com essa fala que Hertenha Glauce, diretora do Grupo Mirante de Teatro da Universidade de Fortaleza — instituição de ensino da Fundação Edson Queiroz —, celebra a estreia da peça “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, que aconteceu dia 1º de julho.
O espetáculo fica em cartaz no Teatro Celina Queiroz aos sábados e domingos de julho (exceto dias 29 e 30), às 17h. Segundo a diretora, a resposta do público à primeira apresentação foi incrível. “Antes é só ensaio: ator e texto. Mas quando encontramos a plateia, a magia acontece. Ficamos felizes demais”, destaca.
A atriz Annalies Borges, que faz parte do elenco, conta que a adaptação do romance de Júlio Verne por Eurico Mayer fez a trupe entrar em um colorido de culturas. “Estava ansiosa por compartilhar com o público”, revela. Para quem ainda não viu a peça, Hertenha antecipa que “o público pode esperar aventuras, cores, brincadeiras e muita alegria”.
Criação cooperativa
O processo de criação dos espetáculos do Grupo Mirante de Teatro acontece de forma cooperativa, com toda a equipe. Hertenha explica que tudo começa na sala de ensaio, onde propõe jogos e, a partir do que surge, dá início à construção da peça.
Entre os principais desafios para encenar “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, a diretora cita a adaptação textual, enfatizando tratar-se de uma história longa e cheia de dificuldades de execução. “Como fazer o barco, o trem, o elefante? Juntos fomos criando as soluções”, revela.
Para representar os diversos cenários da história, a estratégia foi utilizar elementos para simbolizar cada lugar. A Índia tem como referência a mandala, já os Estados Unidos são retratados por meio das cores da bandeira.
Outro componente que contribui para a ambientação das cenas é a trilha sonora. “As músicas compostas para a peça são partes essenciais da narrativa, trazendo aspectos e informações importantes para a trama”, pontua a diretora.
Ensinamentos intrínsecos
Integrante do grupo Mirante desde 2012, Annalies Borges já atuou em cerca de oito peças e participou da equipe técnica em mais duas, além de ter feito parte de projetos de contação de histórias e esquetes.
Sobre o espetáculo que acaba de estrear, ela ressalta a abordagem sobre o respeito pela diversidade de culturas. Segundo a artista, o protagonista Phileas Fogg se permite desbravar terras e povos para além do que conhecia, buscando entender e abraçar as diferenças.
A atriz comenta ainda a amizade entre os personagens Fogg e Passepartout: “Eles ultrapassam a relação entre um patrão e seu contratado, e passam a se ajudar, em mútua admiração. Isso é muito importante”.
“As obras de [Júlio] Verne atiçam nossa imaginação e curiosidade, além do tom de aventura ser essencial à narrativa” — Annalies Borges, atriz do Grupo Mirante de Teatro Unifor
Por fim, Annalies pontua a relevância de Aouda, papel que interpreta na peça. “Ela mostra esse choque de culturas. É importante para que Fogg e nós compreendamos que cada povo tem sua luta e seus processos de existência/resistência”, declara.
Jogo cênico como parte do espetáculo
Com quase três décadas de experiência em teatro, o ator Ildo Mota ingressou no Grupo Mirante a convite da diretora Hertenha Glauce. Há quatro anos vem colaborando com a equipe, tanto nos bastidores quanto nos palcos.
De acordo com ele, a ludicidade, característica fortalecida pela ambientação do espetáculo, é um dos aspectos mais marcantes da apresentação em cartaz. O artista reforça que o espaço foi pensado para transportar o público, juntamente com os atores, por meio do jogo cênico.
Sobre o personagem ao qual dá vida, Ildo destaca: “Phileas Fogg é um homem misterioso, excêntrico e sistemático, que está sempre bem informado e encantado com as novas tecnologias de sua época”.
Ildo Mota interpreta o protagonista Phileas Fogg (Foto: Ares Soares)
Convite à aventura
Durante toda a peça, elementos do brincar infantil conferem clima lúdico ao espetáculo. O colorido dos cenários, o uso de bambolês e os figurinos criados por Yuri Yamamoto contribuem para a atmosfera enérgica.
“A gente se divertiu no processo e se diverte em cena. A ideia é que o público possa se divertir também, se jogar nessa viagem, nesse faz de conta, nesse desafio dos 80 dias no tempo de uma peça”, compartilha Annalies Borges.
Intérprete de Aouda, ela reforça ainda a ideia central da montagem: a proposta é atiçar o espírito aventureiro e determinado, capaz de apreciar o que há de belo em cada cultura, povo e pessoa, sempre respeitando as diversidades.
“O Grupo Mirante de Teatro Unifor existe há 39 anos. Sem o apoio, incentivo e investimento da Universidade de Fortaleza, seria impossível estarmos ainda atuantes. É muito difícil fazer teatro independente. Estar dentro de uma Universidade, lugar propício para diálogo e debate, e poder atualizar nossos discursos a partir de obras clássicas, recebendo todo o apoio e estrutura, é um privilégio” — Hertenha Glauce, diretora do Grupo Mirante de Teatro Unifor [Foto: Lino Vieira]
Serviço
Espetáculo “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, do Grupo Mirante de Teatro Unifor
Dias: 1º, 2, 8, 9, 15, 16, 22 e 23 de julho de 2023 (sábados e domingos)
Local: Teatro Celina Queiroz
Horário: 17h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
> CLIQUE AQUI E ADQUIRA SEU INGRESSO ANTECIPADAMENTE
Mais informações: (85) 3477.3290 / 3477.3033
Recital de Piano de Diogo Monzo e Pablo Marquine
Recital de Piano de Diogo Monzo e Pablo Marquine
O projeto Recitais de Piano – Teatro Celina Queiroz da Unifor apresenta homenagem a Claudio Santoro e Luiz Eça, figuras ilustres da nossa música, a erudita e a popular, no recital “Faces do Piano Brasileiro”, que acontecerá no próximo dia 27 de maio, a partir das 20h, no Teatro Celina Queiroz, localizado no campus da Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz.
O espetáculo, que faz parte da programação dos 50 anos da Unifor, consiste na apresentação de obras dos dois compositores brasileiros que serão interpretadas pelos pianistas brasilienses Pablo Marquine e Diogo Monzo.
O projeto, que estreou em dezembro de 2015 em uma pequena turnê no Brasil, Hungria, Portugal e Itália, visa resgatar a obra desses compositores e fomentar a continuidade dela no cenário cultural nacional e internacional. O concerto é dividido em duas partes com duração de 30 minutos cada uma, somando um total de 60 minutos de apresentação. Pablo Marquine interpreta a obra de Claudio Santoro e Diogo Monzo a de Luiz Eça. Ao final, os pianistas tocam a quatro mãos.
Serviço
Recital de Piano - Diogo Monzo e Pablo Marquine
Dia: 27 de maio de 2023, sábado
Horário: 20h
Local: Teatro Celina Queiroz (Avenida Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz)
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)/ vendas pelo Sympla
A Flauta Mágica
Como é comum no universo das óperas, primeiro conhecemos uma ária que se tornou popular – as árias são composições musicais para cantores/as solistas que são parte da obra – para somente depois sabermos a história que é contada naquela peça. Com A Flauta Mágica, de modo geral, não é diferente. Muitos de nós conhecemos a ária da Rainha da Noite, com seus sons agudos incríveis, tão utilizada em filmes e comerciais de tevê e executada por musicistas no mundo inteiro. Mas você conhece o enredo de A Flauta Mágica?
Trata-se de uma história de travessia. O príncipe Tamino fará uma viagem – com as benções de seu pai, rei de Houres – a um templo distante, em busca de conhecimento e coragem. Acontece que, no início da jornada, o príncipe é abordado por Astrafiamante, a Rainha da Noite, que o instiga a salvar sua filha, princesa Pamina. De acordo com a Rainha, Pamina foi sequestrada por Sarastro, sacerdote do Templo da Sabedoria, para onde Tamino se destinava. E agora? Embora o curso da viagem fosse o mesmo, qual seria o propósito do jovem príncipe?
Tocado pelo sofrimento da Rainha e pela beleza da princesa – a ele apresentada numa pintura magistral –, Tamino decide libertar a moça da prisão imposta pelo falso sábio. Para a expedição, Astrafiamante concede ao príncipe a companhia de Papagueno, um passarinheiro tagarela, e lhe dá dois presentes que podem ser úteis diante de situações perigosas: uns sinos encantados e uma flauta mágica com poderes extraordinários.
O percurso até o templo e a estada naquele lugar são repletos de aventuras e desafios: caçar seu próprio alimento, enfrentar tempestades torrenciais, sentir o calor de um incêndio na floresta, vacilar em relação a seguir ou regressar, serem presos e levados a um calabouço, enfrentar um homem mau, cumprir provas arriscadas.
A obra A Flauta Mágica, com libreto de Emanuel Schikaneder e músicas de Wolfgang Amadeus Mozart, foi concluída em 1791, justo na passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea, na eclosão da Revolução Francesa. Assim, os ideais revolucionários de liberdade – individual, religiosa e política –, igualdade e fraternidade atravessam essa história de ousadia, de determinação e de afeto.
Nesta montagem do Grupo Mirante de Teatro Unifor, dedicada sobretudo a crianças e adolescentes, a peça ganha o tom do enigma, do mistério, tão ao gosto dessas faixas etárias. Projeções, imagens simbólicas, desenhos geométricos, tons de cinza, seres míticos e personagens de reinos distantes são apresentados pela adaptação dramatúrgica de Fernando Leão e a direção geral de Hertenha Glauce.
Um encontro fecundo de profissionais ligados aos Grupos de Arte da Unifor – Grupo de Teatro, Coral, Cia. de Dança e Camerata – para recriar A Flauta Mágica, aquela que foi a mais popular e a última das óperas que Mozart, além de compositor, atuou como o regente da orquestra, meses antes de seu falecimento.
Olhos e ouvidos atentos! Venham! Atravessemos reinos, bosques e templos. Juntos! O caminho é que move à viagem!
Serviço
Espetáculo “A Flauta Mágica”
Datas: 14 e 15, 21 e 22, 28 e 29 de janeiro de 2023 (sábados e domingos)
Horário: 17h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
Venda de ingressos: Sympla e Loja do Campus (Centro de Convivência Unifor)
Ficha Técnica
Texto | Emanuel Schikaneder |
Músicas | Wolfgang Amadeus Mozart |
Adaptação Textual | Fernando Leão |
Direção Artística e Produção | Hertenha Glauce |
Orientação Vocal | Carlos Prata |
Orientação Coreográfica | Márcio Carvalho |
Orientação Flauta | Cleyton Gomes |
Figurinos e Adereços | Yuri Yamamoto |
Confecção de Máscaras | Deyvson Freitas |
Execução de Figurinos | Cássia Soulier, Helô Silva e João Rodrigues |
Cenografia | Hertenha Glauce e Elva Bessa |
Maquiagem | Emaynária Martins |
Iluminação | Luís Biano e Hertenha Glauce |
Projeções | Emanuel Soares |
Desenhos Folder | Lara Hiluy |
Fotos | Diretoria de Comunicação e Marketing Unifor (Ares Soares) |
Operação de Áudio | Jessé Leão |
Operação de Luz | Daniel Franco |
Operação de Projeções | Toni Benevenutti |
Operação de Trilha Sonora | Anderson Barreto |
Auxiliar de Palco | Reinaldo Pereira Rosendo |
Coordenação Técnica/Teatro | Camila Lima |
Elenco
Tamino | Bruno Teixeira |
Pamina | Duda Benício |
Rainha da Noite | Daniella de Lavôr |
Rei de Houres e Sarastro | Ildo Mota |
Papagueno | Jotacílio Martins |
Monostatos | Eurico Mayer |
Ser Encantado, Criança, Velha e Papaguena | Annalies Borges |
Ser Encantado e Criança | Bruno Ponte |
Estações
A Cia. de Dança Unifor apresenta, no Teatro Celina Queiroz, o espetáculo “Estações”, inspirado na obra clássica “As Quatro Estações”, do compositor Antonio Vivadi, e nos movimentos coreográficos de George Balanchine. Com foco na técnica neoclássica, o espetáculo ocorre nos dias 2, 9, 16 e 17 de novembro de 2019, aos sábados às 20h e aos domingos às 19h, no Teatro Celina Queiroz.
O espetáculo apresenta simples melodias, retratando o cantar, o assobiar. Retratando principalmente chilros de animais, trazendo alegrias e nitidez ou até tristeza e melancolia. O ritmo varia tanto de forma inesperada como de uma simples resolução, baseando-se no desejo do compositor ao retratar as estações e como as pessoas se comportavam e se sentiam durante o decorrer de cada estação.
As quatro estações são tão sagradas e tão inspiradoras que Vivaldi, famoso compositor barroco, compôs uma peça musical, expressando sua eloquente criatividade, celebrando a vida em forma de amor à natureza. O espetáculo tem como coreógrafo o professor Márcio Carvalho, coordenador da Cia. de Dança Unifor.
Sinopse
A natureza é, sem dúvidas, a vestimenta física de Deus, que com sua sabedoria ilimitada, harmoniza as leis do universo com as estações da vida. As quatro estações do ano nos mostram que dias e noites se entrelaçam, numa explosão poética, a nos mostrar a arte de cada uma delas, desfilando no relógio da natureza sua integridade com a vida da humanidade, que também tem suas estações.
Por conseguinte, o sol sabe a hora do seu crepúsculo, enquanto a lua delibera seu momento, para que abaixo do firmamento tudo tenha seu desígnio e seu tempo certo, a estabelecer no nosso viver a perfeição do Criador.
O Outono – No ciclo reprodutivo de vida da terra, as folhas soltas ao vento anunciam a transformação, o renascimento como o prenúncio ao homem a abundância. Estação da colheita, dos ventos fortes, das folhas no chão, do céu com um azul diferente e com a brisa a esfriar o tempo. Por ser uma estação muito significativa, inspira poetas e artistas em sua arte. É a vida que se renova.
A Primavera – Esta estação tão bela e singular chega para embelezar a vida. É o tempo a nos impulsionar ao céu, como as flores a escalar de perfume o ar, a tingir de cores e beleza os campos, a encantar os dias com a dança das pétalas coloridas ao vento, brindando com os pássaros a felicidade no seu cantar. É a esperança que desponta na vida humana.
O Inverno – Caracterizado pelo frio a fecundar as sementes, a inundar o ventre dos rios e dos mares. Tempo da semeadura, das noites frias, de chuvas fortes e de pouca luz solar. Estação da alegria na luta do homem e sua plantação. É a vida que se retrai, mas que se anima.
O Verão – Quanto a temperatura aumenta no solo. O brilho ofuscante do sol invade a vida com sua força exuberante, numa apoteose incandescente das estrelas, a iluminar os céus, os mares, a terra, num bailar inebriante de seus matizados raios. É o brilho de Deus emanando sua luz ao mundo.
Sobre a Cia. de Dança Unifor
A Cia. de Dança Unifor é um grupo de arte mantido pela Fundação Edson Queiroz que foi idealizado pela Vice-Reitoria de Extensão da Universidade e apresenta ao público performances alinhadas com as novas tendências da dança, ao mesmo tempo que valoriza suas tradições. Premiada em diversos concursos, a Cia. de Dança Unifor é liderada pelo professor Márcio Carvalho, apresentando desde a dança clássica até a dança contemporânea, passando pelo jazz, sapateado, entre outros estilos. Em 2015, a Cia. de Dança Unifor apresentou o espetáculo “Abstratus” e, em 2017, o espetáculo “Composição e Construção”, também no Teatro Celina Queiroz. Cada espetáculo representa a culminância dos ensaios e apresentações do grupo ao longo do ano.
Elenco Cia de Dança Unifor
Bailarinos:
- Ana Carolina Carneiro de Oliveira
- Ana Beatriz Batista de Almeida
- Ana Beatriz Andrade de Carvalho
- Alex Magalhães da Silva
- Alexandre Magalhães da Silva
- Brígida Jales Mourão
- Beatriz Silveira Torres Costa
- Binta Yaffa
- Catarina Costa Cruz
- Francisco Victor dos Santos Bento
- Fernanda Edna Silveira Praxedes
- João Pedro Cícero da Costa Laurentino
- Larissa Parente Costa Barros
- Victória Veloso e Silva
Bailarinos Convidados Studio In Dance:
- Lucas Lopes
- Raphael Santiago
Ficha Técnica
Compositor: Antonio Vivaldi
Coreografia e Direção: Marcio Carvalho
Figurinista: Davi Barreto
Cenografia: Equipe Unifor e Marcio Carvalho
Costureira: Dona Rosa
Poesia: Maria Itaci Filizola Rocha
Técnico de Iluminação: João Carlos Mourão
Técnicos de Áudio: Daniel Franco e Jessé Leão
Assistente de Palco: Everson Gomes
Supervisão Técnica do Teatro: Wal Marques
Serviço
Espetáculo “Estações”
Dias: 2, 9, 16 e 17 de novembro de 2019
Horário: sábado 20h | domingo 19h
Local: Teatro Celina Queiroz, campus da Unifor
Ingressos: R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (meia)
Mais informações: 3477.3311
RENT
Estudos recentes apontam para a necessidade de aproximação entre a arte e a ciência no ensino superior, como via possível para o desenvolvimento de uma série de competências necessárias ao profissional do século XXI.
Pensando em formas diferentes de desenvolver tais competências, a Pós-Unifor, em parceria com a The Biz Escola de Artes, desenvolveu o projeto “Ciência e Arte XXI”, que busca fortalecer as competências que abrangem a criatividade, a empatia, a comunicação, a flexibilidade e o pensamento crítico para a resolução de problemas, habilidades elencadas no último relatório do Fórum Mundial Econômico como essenciais aos profissionais.
Como parte do projeto Ciência e Arte, acontecerá durante o mês de agosto de 2019, no Teatro Celina Queiroz, o musical “Rent”, da Broadway, como instrumento metodológico para alunos dos MBAs e especializações, que terão a oportunidade de participar da idealização, implementação e elenco artístico de um musical, vivenciando na prática a aplicação da arte para o desenvolvimento das habilidades pontuadas acima.
Considerado um marco na Broadway, o espetáculo já foi realizado em mais de 50 países. Originalmente composto por Jonathan Larson, “Rent” estreou em 1996 na Broadway e foi vencedor de 4 Tony Awards, incluindo de melhor musical. Em 2005, ganhou adaptação para os cinemas e sua última apresentação, em 2008, originou um registro que foi transmitido na íntegra por cinemas ao redor do mundo.
O musical, que será realizado ao longo dos três últimos finais de semana do mês de agosto, terá venda de ingressos aberta para o público em geral interessado na temática ciência e arte.
Serviço
RENT
Dias: 9, 10, 11, 16, 17, 18, 23, 24, 25 de agosto de 2019
Local: Teatro Celina Queiroz
De sexta a sábado: 20h
Aos domingos: 19h
Mais informações: (85) 3477.3383
Ingressos à venda na Loja do Campus ou online no site: https://bileto.sympla.com.br/event/61556
O Escândalo Philippe Dussaert
O Escândalo Philippe Dussaert
“O Escândalo Philippe Dussaert” é um texto que investiga com fino humor os limites da arte contemporânea e as polêmicas em torno do assunto, através da história de um escândalo do pintor francês Philippe Dussaert. Até então inédito no Brasil, “O Escândalo Philippe Dussaert”, premiado texto do ator e dramaturgo francês Jacques Mougenot, foi o escolhido por Marcos Caruso para ser seu primeiro trabalho solo, depois de mais de 40 anos de uma sólida e premiada carreira no teatro, na TV e no cinema.
A peça rendeu a Caruso todos os prêmios de teatro existentes no Rio de Janeiro: Prêmios Shell, APTR, Cesgranrio e Botequim Cultural de Melhor Ator, além do novo Prêmio do Humor na categoria Melhor Espetáculo. Realizou temporadas no Rio de Janeiro, São Paulo, 10 cidades do Brasil e Portugal.
O espetáculo, sucesso de público, é inédito no Ceará, já esteve em cartaz em Portugal e voltará em seguida para mais seis meses em Lisboa. Marcos Caruso esteve atualmente na novela O Sétimo Guardião (Globo) e está na Escolinha do Professor Raimundo (Globo).
A peça faz parte do Projeto Teatro Celina Queiroz Grandes Espetáculos, que traz para o campus da Unifor importantes montagens nacionais.
Ficha Técnica
Texto: Jacques Mougenot
Tradução: Marilu de Seixas Corrêa
Direção: Fernando Philbert
Interpretação: Marcos Caruso
Cenário e Figurino: Natalia Lana
Iluminação: Vilmar Olos
Trilha Original: Maíra Freitas
Projeções e Vídeo Mapping: Rico Vilarouca e Renato Vilarouca
Assistente de Direção: Vinicius Marins
Fotos: Paula Kossatz
Design Gráfico: Bruno Dante e Fernando Nicolau
Direção de Produção: Carlos Grun – Bem Legal Produções
Produção Nacional: Galeria de Arte Cor Movimento Ltda.
Produção Local: Mário Alves – Procult+
Classificação Etária: 12 anos
- Duração: 80 minutos
Realização
Fundação Edson Queiroz
Universidade de Fortaleza
Serviço
O Escândalo Philippe Dussaert
Dias: 28 e 29 de junho de 2019
Sessões: Sexta-feira, às 21h; e Sábado, às 19h e às 21h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Vendas: Loja do Campus (1º andar do Centro de Convivência Unifor)
Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/event/61103
Mais informações: (85) 3477.3290
Tarsila
“Tarsila” nos transporta em uma viagem através das memórias da pintora modernista e de seus afetos mais próximos, revelando os rostos e personalidades para além de quadros e poesias. Ao lado da caipirinha de Capivari, Oswald, Mário de Andrade e Anita Malfatti protagonizam esse movimento tão artístico quanto pessoal, sendo a relação entre alguns do Grupo dos Cinco o fio condutor para esmiuçar acontecimentos importantes para a cultura do início do século XX.
Com texto de Maria Adelaide do Amaral, o espetáculo “Tarsila” nos apresenta importantes personagens da história brasileira e, mais ainda, vem humildemente revelar suas intimidades, anseios e aflições.
A apresentação no Teatro Celina Queiroz encerra a programação da Semana de Artes Unifor, evento que reúne uma série de iniciativas culturais da Universidade de Fortaleza em seu campus, no período de 20 a 24 de março de 2019. A peça também coincide com a celebração dos 35 anos do Grupo Mirante de Teatro Unifor.
Ficha Técnica
Grupo Mirante de Teatro Unifor
Texto: Maria Adelaide Amaral
Direção e Produção: Hertenha Glauce
Elenco:
Tarsila do Amaral: Annalies Borges
Oswald de Andrade: Ivan Lourinho
Anita Malfaltti: Lena Iorio
Mário de Andrade: Eurico Mayer
Figurinos e Adereços: Yuri Yamamoto
Cenografia: Hertenha Glauce e Eurico Mayer
Design de Luz: Luís Biano
Maquiagem: Nara Martins
Assistente de Direção: Eurico Mayer
Assistente de Produção: Anderson Barreto
Trilha Sonora: Anderson Barreto e Hertenha Glauce
Execução de Figurinos e Adereços: Marina Pereira e Fernanda Teixeira
Confecção Busto Deisi: Carri Costa
Orientação/Piano: Cristina Gino
Orientação em Artes Plásticas: Elaine Cristine
Operação de Áudio: Samanta Sanford
Operação de Luz: Anderson Barreto
Fotos: Ares Soares/Unifor
Serviço
Data: 23 e 24 de março de 2019
Horários: Sábado, às 20h; e domingo, às 19h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingresso: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
Rachel - No Balanço de uma Rede
A Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, por meio de sua Vice-Reitoria de Extensão, apresenta a peça teatral ‘Rachel – No Balanço de uma Rede’, nos dias 16 e 17 de março, às 20h, no Teatro Celina Queiroz.
Com texto de Caio Benevides e direção de Jadeilson Feitosa, a peça homenageia a escritora Rachel de Queiroz, com foco nas barreiras que a cearense transpôs em sua trajetória de vida, abordando também suas posturas e conquistas inseridas no contexto literário, social e político do Brasil e do mundo.
Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, em 1977, enfrentando as dificuldades da época, com todo o preconceito que havia em relação às mulheres escritoras. Sua atitude contribuiu para que as novas gerações ao longo do tempo se firmassem na literatura, no teatro e na tradução de grandes obras.
O professor Randal Pompeu, Vice-Reitor de Extensão da Universidade de Fortaleza, ressalta a importância de apresentar a peça sobre Rachel de Queiroz. “A atuação cultural da Unifor contempla a arte em seus diversos gêneros e linguagens. A peça ‘Rachel – No Balanço de uma Rede’ alia as artes cênicas, que promovemos nos projetos do Teatro Celina Queiroz, ao saber literário de uma de nossas maiores escritoras. Oferecemos ainda acesso gratuito ao espaço, localizado na Biblioteca Unifor, que abriga a coleção particular de livros que pertencia à escritora Rachel de Queiroz”, afirma.
O show também cita pessoas que fizeram parte da vida de Rachel de Queiroz, como as personalidades Carmem Miranda, Chico Buarque, Roberto Carlos, Graça Aranha e os ex-presidentes Castelo Branco e Getúlio Vargas. A montagem do espetáculo fica por conta da Blitz Intervenções, empresa especializada em apresentações artísticas.
Elenco
Ana Vitória Almeida
Gabriela Bustamante
Gabriella Ribeiro
Helder Martins
Isabelle Diocleciano
João Lucas Vieira
Juliana Maia
Leonardo de Sá
Letícia Gois
Luana Martins
Mariana Bertini
Natasha Maciel
Ficha Técnica
Texto - Caio Benevides
Direção - Jadeilson Feitosa
Figurino - Dami Cruz
Iluminação - Fábio Oliveira e João Mourão
Áudio - Daniel Franco
Cenário - Isabelle Diocleciano
Trilha Sonora - Fellipe Revuelta
Produção Artística - Blitz Intervenções
Assistente de palco - Everson Gomes
Supervisão técnica - Wal Marques
Serviço
Rachel - No Balanço de uma Rede
Data: 16 e 17 de março de 2019 (sábado e domingo)
Horário: 20h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
O Quebra-Nozes
A Cia. de Dança Unifor apresenta, no Teatro Celina Queiroz, a Suite Ballet do espetáculo “O Quebra-Nozes”, com os principais trechos dessa belíssima obra de Marius Petipa e música de Tchaikovsky. Usando as técnicas clássicas e neoclássicas, o espetáculo se passa no período natalino e é repleto de encanto e glamour. Nos dias 8, 9, 14 e 21 de dezembro de 2018, às 19h, no Teatro Celina Queiroz.
O ballet conta uma história em que a fantasia e a magia, típicas do romantismo, permeiam as aventuras de um boneco quebra-nozes de aparência humana, vestido como um soldado. A protagonista Clara gostava tanto de sua aparência que o pediu como presente de Natal a seu padrinho. Assim, o padrinho Herr Drosslmeyer, fabricante de relógios, disse: “Era precisamente para ti”. Logo em seguida, Clara experimenta-o e vê que ele quebra as nozes sempre sem perder seu sorriso e também com grande eficácia. Seu irmão Fritz, que tinha visto o funcionamento do quebra-nozes, também quis usá-lo, mas escolhe as nozes maiores que havia no cesto. Então, o quebra-nozes, sendo usado grosseiramente pelo irmão dela, acaba tendo um de seus braços quebrados.
Diante das reclamações da pobre Clara, seu pai, o juiz Stahlbaun, entrega à filha o seu quebra-nozes como propriedade exclusiva, tendo Fritz que sair para brincar com seus brinquedos. Logo em seguida, Clara pega no chão o braço de quebra-nozes e o consola, abraçando-o até que ele durma, e ela mesma também acaba dormindo. Clara então sonha que volta ao esconderijo onde havia colocado o seu quebra-nozes, mas encontra o salão cheio de ratazanas enormes que seu padrinho Drosselmeyer criou. A casa desapareceu e no lugar onde ficavam os móveis estavam árvores gigantescas.
Não foi só isso que mudou: o Quebra-Nozes de Clara agora é um soldado de carne e osso e que tem às suas ordens um pelotão de soldados como ele. Começa uma batalha entre as ratazanas e o pelotão do Quebra-Nozes. Jogando enormes sapatos até às ratazanas, os soldados vencem a batalha, e com isso o rei das ratazanas e seu exército fogem rapidamente. O bosque se transforma numa linda estufa de inverno e o Quebra-Nozes transforma-se num lindo príncipe, que leva Clara até o Reino das Neves, onde a apresenta ao rei e à rainha.
O espetáculo tem como coreógrafo o professor Marcio Carvalho, coordenador da Cia. de Dança Unifor, e participação especial de crianças que estudam na Escola de Aplicação Yolanda Queiroz, mantida pela Fundação Edson Queiroz, sediada na Universidade de Fortaleza.
Sobre a Cia. de Dança Unifor
A Cia. de Dança Unifor é um grupo de arte mantido pela Fundação Edson Queiroz que foi idealizado pela Vice-Reitoria de Extensão da Universidade e apresenta ao público performances alinhadas com as novas tendências da dança, ao mesmo tempo que valoriza suas tradições. Premiada em diversos concursos, a Cia. de Dança Unifor é liderada pelo professor Márcio Carvalho, apresentando desde a dança clássica até a dança contemporânea, passando pelo jazz, sapateado, entre outros estilos. Em 2015, a Cia. de Dança Unifor apresentou o espetáculo “Abstratus” e, em 2017, o espetáculo “Composição e Construção”, também no Teatro Celina Queiroz. Cada espetáculo representa a culminância dos ensaios e apresentações do grupo ao longo do ano.
Serviço
Espetáculo Suite Ballet “O Quebra-Nozes”
Data: 8, 9, 14 e 21 de dezembro de 2018
Horário: 19h
Local: Teatro Celina Queiroz, campus da Unifor
Ingressos: R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (meia)
Mais informações: 3477.3311
Ficha Técnica
O Quebra-Nozes
Adaptação coreográfica: Marcio Carvalho
Técnico de iluminação: João Carlos Mourão
Técnicos de áudio: Daniel Franco, Pedro Henrique Borges e Jessé Leão
Assistente de palco: Everson Gomes
Costureira: Dona Rosa
Aderecista: Helder Flagra
Participações especiais: dançarinos do Studio In Dance e alunos da Escola de Aplicação Yolanda Queiroz
Direção geral: Marcio Carvalho
Supervisão técnica: Wal Marques
Realização: Divisão de Arte, Cultura e Eventos, Vice-Reitoria de Extensão e Comunidade Universitária – Unifor
Elenco Cia. de Dança Unifor
Alex Magalhães
Alexandre Magalhães
Ana Beatriz de Carvalho
Ana Beatriz Almeida
Ana Carolina Oliveira
Beatriz Silveira
Brígida Jales Mourão
Catarina Costa Cruz
Fernanda Praxedes
João Costa Freire
Pietro Vyctor
Cícero da Costa
Larissa Parente
Vitória Veloso
Elenco Studio In Dance
Amanda Emylle
Atma Gita
Inês Falcão
Jamille Fernandes
Jane Barbosa
Lara Nobre
Léo Marques
Lucas Lopes
Maykon Oliveira
Natália Menezes
Rafael Bruno
Ramilla Araújo
Sara Bezerra
Vitória Frota
Yasmim Esmeraldo
Elenco Escola de Aplicação Yolanda Queiroz
Alicia de Sousa Queiroz
Ana Beatriz Freitas Silva
Ana Lara Bezerra Guerra
Ana Lourdes de Silva Albuquerque
Angélica da Silva Pereira
Laís Braga da Silva Paixão
Lara Suelen Amaral Rufino
Maria Clara Nascimento Santos
Maria Nádia de Oliveira dos Santos
Birds in The House
O Teatro Celina Queiroz recebe, no próximo dia 14 de novembro, a partir das 19h30, a peça de teatro Birds in the House, inspirada em diversos textos curtos de Franz Kafka que, de forma imaginária, aborda o desejo humano por liberdade e o encontro de si mesmo como principal objeto desse desejo.
O espetáculo está em turnê pelo Brasil, buscando a promoção da República Tcheca aos países latinos. A peça visita Fortaleza especialmente para o evento de solenidade de posse do novo Cônsul Honorário da República em Fortaleza, que será realizada às 18h30, no mesmo local.
A entrada é gratuita e aberta ao público.
A República Tcheca, como é conhecida hoje, não precisou de 20 anos de história para, desde sua separação da Eslováquia remodelar suas cidades, aplicar um austero plano de crescimento econômico e dar vida a uma cena cultural e artística de vanguarda que a transformou em uma das mais ocidentais das nações do centro-leste europeu.
O país mantém viva a lembrança de seus cidadãos notáveis como o escritor Franz Kafka, autor de romances e contos, considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX. A maior parte de sua obra, como A Metamorfose, O Processo e O Castelo, está repleta de temas e arquétipos de alienação e brutalidade física e psicológica, conflito entre pais e filhos, personagens com missões aterrorizantes, labirintos burocráticos e transformações místicas.
Todo esse cenário será retratado nesta quarta-feira na Unifor. "Birds in the House" questiona como tratar de liberdade em um mundo de relacionamentos que se criam em torno de si mesmos.
Desde a antiguidade, humanos têm virado suas cabeças para o céu para ver o voo dos pássaros e enxergam neles um símbolo de liberdade, mas também de morte. Musical, visual e performaticamente, esta obra permite aos espectadores viajarem através de seus motivos subliminares. Motivos que podem estar ligados às suas próprias histórias. Em suplemento à peça teatral, no Hall do Bloco T, serão exibidos exposições de telas que retratam os 100 anos de independência da República Tcheca.
Serviço
Birds in the House
Data: 14 de novembro de 2018
Horário: 19h30
Local: Teatro Celina Queiroz
Entrada Livre
Mais informações: (85) 3477-3239
Pequena Sereia
“São dois mundos tão distantes que ousaram se encontrar!”. Essa frase, no epílogo da peça, revela o tema que teve centralidade nesta montagem de Pequena Sereia: a interculturalidade. Distintos modos de compreender a vida, de vivenciar o encontro com o outro ou de manter os preconceitos que distanciam, são unidos por uma paixão entre uma sereia e um pescador.
A proposta da interculturalidade também está presente na dramaturgia, que mescla um clássico conto do século XIX, de Hans Christian Andersen, e uma lenda cearense – A Pedra da Moça –, ouvida no município de Icapuí, litoral leste do estado.
A peça apresenta o conflito de uma sereia jovem e sonhadora – muito diferente das míticas sereias, mulheres com caudas de peixe que encantam e levam homens para o fundo do mar – que idealiza viver um amor com um ser humano e, assim, ganhar uma alma imortal.
A despeito dos conselhos da avó e da irmã mais velha para que abandone esse intento, a sereia decide encontrar o seu amor e, para tanto, pede a ajuda da Feiticeira do Mar, uma água-viva, que lhe cobra um alto preço por seus préstimos. Rumores do seu aparecimento perturbam a tranquilidade de uma pacata aldeia à beira-mar, exigindo do apaixonado pescador José muito engenho para que seus companheiros não descubram o paradeiro da jovem.
Durante a peça, uma tartaruga – considerada um animal de vida longa, símbolo de sabedoria, habitante do mar e da terra – assume o papel de contadora de histórias e traz reflexões, apresenta pontos de vista, estimula a curiosidade da plateia: “vocês, por acaso, já ouviram falar de romance entre pescador e sereia que tenha dado certo?”.
Músicas, movimentos circenses, técnicas de representação, cenários, figurinos e adereços que presentificam os universos do fundo do mar e da terra são utilizados para falar poeticamente de afetos, de desejos, do olhar do outro, das intolerâncias e do medo do desconhecido que há em nós.
Ao fim da peça, a esperança num mundo em que seja menos difícil amar: “no espelho do mar ou na areia da praia, o romance tem sua cor. O mundo observa, ao longe, ensaia florescer tão belo amor!”
Serviço
Pequena Sereia
Datas: 11 e 12 de janeiro de 2020 (sábado e domingo)
Horário: às 17h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (Meia)
Mais informações: 3477-3033 ou 3477-3290
Recitais de Piano com Ilka Araújo
A Fundação Edson Queiroz promove, no próximo dia 4 de agosto, mais uma edição do projeto Recitais de Piano. Nesta edição, o grande nome é Ilka Araújo, pianista e musicóloga que apresentará seu concerto no Teatro Celina Queiroz, às 20h. O projeto Recitais de Piano apresenta pianistas renomados internacionais, nacionais e locais, utilizando como instrumento o piano Steinway & Sons da Universidade de Fortaleza. As apresentações destinam-se a apreciadores de música clássica e público em geral.
A pianista e musicóloga Ilka Vasconcelos Araújo, nascida em Fortaleza e naturalizada norte-americana, é doutora em Musicologia e Performance pela Universidade da Flórida, mestre em Performance e Pedagogia do Piano pela mesma Universidade, bacharel em Música-Instrumento pela Universidade Estadual do Ceará, junto ao curso técnico de aperfeiçoamento pelo Conservatório de Música Alberto Nepomuceno.
Vencedora de vários concursos de piano regionais e nacionais, Ilka Araújo tem se apresentado e ensinado Masterclasses no Brasil, França, Alemanha, Taiwan, República Tcheca e Estados Unidos. Ela tem apresentado artigos e recitais-palestras em conferências nacionais e regionais de organizações como College Music Society, International Hawaii Conference in Arts and Humanities, American Musicological Society, Nineteenth-Century Studies Association, e Musicology Lecture Series. A mesma tem julgado competições e festivais de piano no Brasil, em Taiwan e nos Estados Unidos.
Ilka tem aparecido em diversas áreas da mídia no Brasil e nos Estados Unidos tais como, Programa do Jô, TV Globo, TV Verdes Mares, TV Jangadeiro, Revista Isto É Gente, Revista Siará, Rádio UFC-Ceará, Jornal O Povo, Diário do Nordeste, entre outros. Como pedagoga dedicada, seus alunos tem recebido vários prêmios nas categorias de piano solo, concerto e a dois pianos. Ela acredita que cada aluno é único e que seus talentos devem ser explorados ao máximo, mas individualmente de acordo com a capacidade de cada um. Ilka Araújo é a ganhadora dos prêmios 2017 Texas Wesleyan Board of Trustees Teaching Award e o 2017 Steinway & Sons Top Teacher Award.
Repertório
-
Prece - Alberto Nepomuceno (1864-1920)
-
Duas peças para mão esquerda, Op. 9 - Alexander Scriabin (1872-1915)
-
I. Prelúdio em dó sustenido menor
-
II. Noturno em ré bemol maior
-
Estudo em dó sustenido menor, Op. 2 No. 1
-
Concerto Italiano, BWV 971 - Johann Sebastian Bach (1685-1750)
-
I. Andante
-
II. Presto
-
Instants (2001) - Ilka Vasconcelos Araújo (1972)
-
I. Go Fourth!
-
II. Unresolved Clusters
-
III. Mixed-up Mixo
-
IV. Octa????
-
V. Synthetic Invention
-
Sonata No. 4 em dó menor, Op. 29 - Sergei Prokofiev (1891-1953)
-
I. Andante assai
-
II. Allegro con brio, ma non leggiero
-
Grande fantasie triumphale, Op. 69 - Louis Moreau Gottschalk (1829-1869)
-
Sur l’hymne national brésilien
Serviço
Projeto Recitais de Piano - Ilka Araújo
Data: 4 de agosto de 2018
Horário: 20h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia)
Mais informações: (85) 3477-3239
Recitais de Piano com Delia Fischer
A diretora musical, compositora, pianista, cantora e arranjadora Delia Fischer sobe ao palco do Teatro Celina Queiroz no dia 19 de maio, às 20h. A iniciativa faz parte do projeto Recitais de Piano, da Fundação Edson Queiroz, que tem o objetivo de realizar concertos com artistas internacionais, nacionais e locais, bem como apresentar a apreciadores de concertos novos e consagrados talentos do piano no estado.
Delia Fischer trará a Fortaleza um show bastante aberto e eclético, celebrando os prêmios recebidos no 16º Independent Music Awards 2018, no Lincoln Center, em Nova Iorque, nas categorias Melhor Canção Latina e Vox Pop, com o single “Mercado”, escrita por Thiago Picchi. Opúblico também vai poder conferir em primeira mão temas de seu próximo álbum, de “Ela Furou”, parceria com Camila Costa, à autoral “Samba Mínimo”, além de temas selecionados de seus trabalhos anteriores.
Carreira profissional
A carreira profissional de Delia Fischer teve início no grupo ‘Duo Fenix’, formado por ela e Claudio Dauelsberg. O projeto rendeu dois álbuns gravados com grande repercussão no Brasil e exterior. A carreira solo, iniciada em 1999, foi marcada pelo álbum ‘Antonio’ sob o importante selo alemão ‘Carmo/ECM Records’, de Egberto Gismonti. Nesse período, atuou e gravou com grandes nomes nacionais e internacionais, como Toninha Horta, Ed Motta, Nivaldo Ornelas, Nico Assumpção, Bob Baldwin (EUA) e Thiago de Mello (EUA).
Os anos 2005 e 2006 foram marcados por sua atuação na Escandinávia, acompanhando duas turnês de lançamentos: ‘Hotel Vermont’, da cantora sueca Lisa Nilsson, em shows por toda a Dinamarca, e também no CD ‘Casa da Praia’, do grupo ‘Avenida Atlântica’, onde Delia participou como cantora e compositora ao lado de Maria Petersen, e que lhes rendeu apresentação no renomado ‘Copenhagen Jazz Festival’.
Em 2007, foi convidada para fazer as orquestrações de espetáculos, como ‘7 - O Musical’, de Ed Motta, Claudio Botelho e Charles Möeller. Já em 2009, foi agraciada com o Prêmio Shell, na categoria música pelos arranjos ao lado de Jules Vandstadt, em teatro, com o espetáculo ‘Beatles num Céu de DIamantes’, de Claudio Botelho e Charles Möeller. Em 2010, assinou a direção musical do espetáculo ‘Era no Tempo do Rei’, com composições de Carlos Lyra e Aldir Blanc e direção de João Fonseca. Em 2013 e 2014, veio a consagração como diretora musical de grandes espetáculos, com ‘Elis, A Musical’ e ‘Chacrinha, O Musical’.
Além de inúmeras parcerias de sucesso e discos lançados, Delia também integrou a banda do projeto Ensaio de Cores, da cantora Ana Carolina. De 2013 a 2015, recebeu oito prêmios e três indicações como diretora musical, arranjadora e melhor música em prêmios nacionais como o ‘Prêmio Shell de Teatro’, ‘Prêmio Cesgranrio’ e ‘Prêmio Bibi Ferreira’ por sua relevante atuação nos espetáculos ‘Elis - A Musical’, ‘Beatles num céu de diamantes’ e ‘Milton Nascimento – Nada será como antes’, entre outros grandes trabalhos.
Em 2017, em parceria com o compositor Ronaldo Bastos, Delia fez ‘Tempo de Amar’, canção composta sobre poema de Carlos Drummond de Andrade, que obteve sucesso como tema da novela homônima da Rede Globo, transmitida às 18h. A canção foi gravada na voz imponente de Milton Nascimento. Já em 2018, foi convidada e realizou arranjos para sucessos de Ivan Lins para o show ‘Simone canta Ivan Lins’, que percorre as principais capitais brasileiras desde março em que os dois grandes artistas revisitam o repertório do compositor.
Sobre o projeto
O projeto Recitais de Piano – Teatro Celina Queiroz, da Fundação Edson Queiroz, apresenta pianistas renomados internacionais, nacionais e locais utilizando como instrumento o piano Steinway & Sons da Universidade de Fortaleza. As apresentações destinam-se a apreciadores de música clássica e público em geral, com o objetivo de formar plateia e abrir o campus para novos e consagrados pianistas.
Os Mosqueteiros
O Teatro Celina Queiroz recebe dias 13 e 14 de janeiro de 2018 o espetáculo “Os Mosqueteiros”, a recriação teatral baseada na obra clássica Os três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas. A peça será encenada nos dois dias às 17h.
A montagem traz a história de D'Artgnan, um jovem espadachim que sonhava seguir os passos do pai e tornar-se um Mosqueteiro. Porém, em sua chegada a Paris, não deu muita sorte. Envolveu-se em confusão e desafiou para duelar três guerreiros: Athos, Porthos e Aramis, Os Três Mosqueteiros.
Era um grupo corajoso e que tinha como líder Madame Treville, mulher forte e determinada que conduzia com afinco e esmero os fiéis Mosqueteiros.
Do outro lado, havia o Cardeal Richelieu, que por ganância tramava junto a Lady Clark a derrocada do Rei – um jovem Rei, inexperiente e que se aconselhava com o infiel Cardeal. Nossos heróis passarão por muitos caminhos e aventuras até que D'Artagnan, finalmente, alcance seu sonho de tornar-se um Mosqueteiro.
No centro de tudo, o ideal de companheirismo Um por Todos e Todos por Um!
Ficha Técnica
Texto: Alexandre Dumas
Adaptação: Eurico Mayer
Direção e Produção: Hertenha Glauce
Figurinos e adereços: Yuri Yamamoto
Cenografia: Hertenha Glauce
Artes da Projeção: Sirelle Boyadjian
Execução de cenografia: Pedro Silva
Execução de figurinos e adereços: Cássia Soulier, Eliáurea e Lúcia Costa
Maquiagem: Nara Martins
Iluminação: Luís Biano
Músicas: Aretha Karen e Eurico Mayer
Arranjos, gravação, masterização e mixagem: Anfrísio Rocha
Trilha Sonora Incidental: O Grupo
Elenco:
Alexsandro de Abreu: D'artagnan
Ivan Lourinho: Athos
Bruno Teixeira: Porthos
Lena Iorio: Aramis
Anderson Barreto: Cardeal Richelieu
Annalies Borges: Lady Clark e Guarda
Bruno Ponte: Rei, Guarda e Capanga
Nara Martins: Rainha, Guarda e Capanga
Samanta Sanford: Madame Treville e Guarda
Lara Lobo: Constance e Guarda
Fotos: Diretoria de Marketing Unifor (Ares Soares)
Operação de Áudio E Projeção: Jessé Leão
Operação de Luz: Eurico Mayer
Auxiliar de Palco: Daniel Franco
Realização: Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz
Vice-Reitoria de Extensão e Comunidade universitária: Randal Pompeu
Divisão de Arte, Cultura e Eventos: Thiago Braga
Grupo Mirante de Teatro Unifor: Hertenha Glauce
Serviço
Espetáculo: Os Mosqueteiros
Datas: 13 e 14 de janeiro de 2018 | Sessões: às 17h
Local: Teatro Celina Queiroz
O Pequeno Príncipe
Um aviador perdido no deserto encontra um menino de outro planeta. O menino e suas sábias palavras, assim como seu amor pela flor que deixou em seu pequeno planeta, ficaram eternizados no livro ‘Le Petit Prince’ (O Pequeno Príncipe) de Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943, na França. Depois de 75 anos, o livro que encantou leitores pelo mundo todo se torna domínio público voltando com toda a força para os corações de quem já conhece e trazendo novos olhares dessa apaixonante história para as novas gerações.
A história do "O Pequeno Príncipe" retorna aos palcos do Teatro Celina Queiroz nos dias 6 e 7 de julho com o Grupo Mirante de Teatro. O espetáculo já foi agraciado com dois prêmios: o Troféu Carlos Câmara e o Prêmio Ceará Encena, ambos na categoria de Melhor Espetáculo Infantil.
Sobre a história
O espetáculo conta com toda a poeticidade e magia que envolvem a história do principezinho. O público poderá ouvir sobre os planetas que ele visitou em busca de sabedoria, vindo parar na Terra, onde logo conheceu a maliciosa serpente e em seguida a cativante raposa, com quem ele aprendeu o verdadeiro sentido da amizade e sua lição mais importante: “só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”.
A importância do afeto e do carinho para quem está perto e a amizade verdadeira mesmo quando se está longe, o cuidado, a gentileza, e a busca do espírito infantil nos adultos, esses e outros ensinamentos que permeiam o imaginário do público estarão presentes com uma estética de encher os olhos e músicas originais, escritas especialmente para complementar a beleza desse famoso clássico. Crianças e “pessoas grandes” vão se apaixonar e reapaixonar por toda sensibilidade e encantamento de ‘O Pequeno Príncipe’.
Serviço
O Pequeno Príncipe
Dias: 6 e 7 de julho de 2019
Horário: às 17h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (Meia)
Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/
Mais informações: 3477-3033 ou 3477-3290
As Aventuras de Dom Quixote
A Unifor oferece ao público cearense mais uma opção de lazer nas férias. O espetáculo "As aventuras de Dom Quixote" estará em cartaz no Teatro Celina Queiroz, nos dias 27 e 28 de julho de 2019.
"As aventuras de Dom Quixote" é uma recriação teatral baseada na obra literária "O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha", de Miguel de Cervantes.
Os mais de 400 anos que separam a primeira edição do livro, em 1605, da criação deste musical, que em nada diminuem a crítica, as reflexões, a comédia e as peripécias presentes nesta que é uma das obras mais influentes da literatura mundial.
O espetáculo apresenta a história de um homem, Alonso Quijano, já de meia idade, vivendo na pacata aldeia de La Mancha, que, envolvido de tal maneira com a leitura de romances de cavalaria, imagina-se predestinado a tornar-se um cavaleiro andante.
Para desespero de sua sobrinha e dos amigos, Alonso sai de cena e quem assume o protagonismo dessa história é o nobre, corajoso e leal cavaleiro Dom Quixote de La Mancha, ombreado por um vizinho, tornado seu fiel escudeiro, Sancho Pança.
O musical do Grupo Mirante de Teatro resume as mais de 1.200 páginas da obra original num enredo que valoriza a ação, o movimento e as mais divertidas aventuras vividas pela dupla: o exército de carneiros, os moinhos de vento, o elmo de Mambrino, os monges feiticeiros, tudo em meio às fartas declarações de amor de Dom Quixote à sua formosa donzela Dulcineia del Toboso.
Serviço
As Aventuras de Dom Quixote
Dias: 27 e 28 de julho de 2019
Horário: às 17h
Local: Teatro Celina Queiroz
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (Meia)
Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/
Mais informações: 3477-3033 ou 3477-3290
Chopin ou o Tormento do Ideal
Nos dias 17, 18 e 19 de novembro, o Teatro Celina Queiroz será palco de homenagem ao compositor polonês-francês Chopin. Com direção do consagrado José Possi Neto, a atriz Nathalia Timberg interpreta no teatro uma personagem masculina ao lado de uma das maiores pianistas brasileiras: Clara Sverner. A apresentação faz parte do projeto Teatro Celina Grandes Espetáculos, da Fundação Edson Queiroz, com apoio do Ministério da Cultura.
“Chopin ou o Tormento do Ideal” é um espetáculo delicadamente romântico consagrado a Chopin, que associa música e poesia. A montagem foi concebida e roteirizada originalmente por Philippe Estesse e teve sua estreia nos primeiros meses de 1987, no Teatro Gaiety- Montparnasse, em Paris. O pianista Erik Berchot, vencedor do prêmio Frédéric Chopin de Varsóvia (1980), uniu seus talentos aos do ator e autor Philippe Etesse para compor o belo espetáculo. A montagem que será apresentada em Fortaleza é inédita no Brasil.
Partindo de recortes textuais da vida de Chopin, cartas de George Sand entrelaçadas com declarações e poemas de Musset, Liszt, Baudelaire, Gérard de Nerval e Saint-Pol-Roux, o espetáculo ilumina, neste encontro de música e palavras, vinte anos da vida e da obra do compositor, criando uma possível subjetividade acerca de sua biografia com a objetividade e a poética do seu contexto histórico. Texto e música marcam os acontecimentos e apresentam uma personagem dividida entre um cotidiano vivido, às vezes, dolorosamente e um ideal inatingível.
Ficha técnica
Concepção: Philippe Etesse
Tradução: Nathalia Timberg
Direção: José Possi Neto
Elenco: Nathalia Timberg
Piano ao vivo: Clara Sverner
Cenografia: Chris Aizner
Desenho de luz: Wagner Freire
Figurinos: Miko Hashimoto
Videografismo e projeções: Alexandre Gonzales Direção de produção: Danielle Cabral e Ricardo Grasson
Produção executiva: Jessica Rodrigues e Victória Martinez
Coordenação de projetos: Contorno Produções e DCARTE
Realização: DCARTE e Gelatina Cultural
Assistente de Direção: Renato Forner
Fotos divulgação: Edson Kumasaka.
Serviço
Chopin ou o Tormento do Ideal
Datas: 17, 18 e 19 de novembro de 2017 | sexta e sábado, às 21h; domingo, às 19h
Local: Teatro Celina Queiroz
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 70 minutos
Projeto Grandes Espetáculos
Para Tão Longo Amor
Para Tão Longo Amor conta a história da relação de um homem maduro – Fernando, um grande editor - e Raquel, uma jovem poetiza e dos seus limites (quase ilimitados) de uma paixão. A peça mescla passagens do passado e do presente sempre permeada pelo universo da poesia e da literatura.
Em poucas palavras: Fernando ama Raquel que ama quem a rejeita e se empenha diligentemente na sua própria destruição. Mas até quando um homem pode amar, suportar, conceder, se humilhar para não perder a mulher amada, mesmo que ela seu oposto e se degrade diante dos seus olhos? Em meio à turbulência, a poesia pontua essa história de amor e compaixão.
Com texto de Maria Adelaide Amaral, uma das mais conceituadas escritoras do nosso país, o espetáculo conta com a direção da premiada Yara de Novaes e, no elenco, com o talento de dois grandes atores brasileiros: Regiane Alves e Leopoldo Pacheco, reconhecidos pela crítica e público, ganhadores de diversos prêmios por trabalhos realizados na TV, cinema e teatro.
A união desses talentos no mesmo projeto é a certeza de um espetáculo primoroso, de grande qualidade artística. A história de amor emocionante abre espaço para risos, lágrimas, reflexão, surpresas, e toca o público pela capacidade de identificação.
Ficha Técnica
Texto - Maria Adelaide Amaral
Direção - Yara de Novaes e Carlos Gradim
Elenco - Regiane Alves e Leopoldo Pacheco
Cenário - André Cortez
Iluminação - Aurélio de Simoni
Figurinos e Visagismo - Leopoldo Pacheco
Trilha Sonora - Dr. Morris
Fotografia e programação visual - Pino Gomes
Direção de Produção - Lúcia Regina de Souza
Produção Local - Mário Alves (Procult)
Serviço
Para Tão Longo Amor
Dias: 30 de setembro e 1º de outubro de 2016 | Sexta, às 21h; e sábado, às 19h e às 21h
Local: Teatro Celina Queiroz
Classificação indicativa: 14 anos
Projeto Grandes Espetáculos
Selfie
A peça conta a história de Claudio, (Mateus Solano) um homem super conectado que armazena toda a sua vida em computadores, redes sociais e nuvens. Debruçado sobre um projeto de criar um sistema único para armazenamento de todos os dados de uma pessoa, vê seu sonho ir água abaixo quando deixa cair um café em seu equipamento, que sofre uma pane e apaga tudo. Ele então torna-se um homem sem passado, já que não se lembra de nada, pois toda sua memória era virtual. A partir daí, Claudio inicia uma saga em busca da memória perdida, recorrendo a vários personagens de sua vida (onze, ao todo, vividos por Miguel Thiré) para reconstituir sua história.
“Os atores se complementam, como bufões da atualidade, e garantem a qualidade do espetáculo com suas inteligentes interpretações. (…) O diretor Marcos Caruso imprime dinâmica às cenas, capaz de manter o ritmo em velocidade de cruzeiro, a salvo de qualquer turbulência ou ameaça de queda nos dois atos.” (Macksen Luiz, O Globo)
FICHA TÉCNICA
Idealização: Carlos Grun, Mateus Solano e Miguel Thiré
Texto: Daniela Ocampo
Direção: Marcos Caruso
Elenco e personagens: Mateus Solano: Claudio / Miguel Thiré: Paulista, o amigo técnico / Solange, a mãe / Amanda, a namorada / Álamo, o amigo maconheiro / o Empresário / Suzana Souza, a apresentadora de TV / o Barman / a Mulher do Bar / o Deputado / o Menino / Inocêncio, o velho (personagens por ordem de entrada em cena).
Figurinos: Sol Azulay
Desenho de Luz: Felipe Lourenço
Direção Musical e Trilha Sonora: Lincoln Vargas
Preparação Corporal: Arlindo Teixeira
Fotos: Sergio Baia e Vitor Zorzal
Design Gráfico: Raquel Alvarenga
Produção Nacional: Carlos Grun - Bem Legal
Produção Local: Mário Alves - Procult
SERVIÇO
Selfie
Dias: 19 e 20 de dezembro de 2015 | Sessões: sábado, 21h e domingo, 19h e 21h (sessão extra)
Local: Teatro Celina Queiroz
Classificação indicativa: 14 anos
Projeto Grandes Espetáculos
Relações Aparentes
Um jovem casal, Greg e Ginny, vivem juntos. Greg está desconfiado que ele não é o único homem na vida de Ginny. Intrigado com uma viagem de Ginny para visitar “seus pais” no interior, ele decide segui-la. O fato é que Ginny está indo visitar seu amante, um homem bem mais velho, para dar um fim em seu relacionamento secreto.
Greg a segue até a casa de seu amante, Philip, e de sua esposa, Sheila, e acaba confundindo-os com os pais de Ginny o que gera uma situação de extrema comicidade, com desdobramentos imprevisíveis.
“...Uma série de impagáveis mal-entendidos, engenhosamente alinhavados pelo autor, e ciente da qualidade do texto, a direção não inventa: prefere investir na dinâmica entre os atores, extraindo boas risadas...” Veja Rio, Rafael Teixeira.
FICHA TÉCNICA
Texto: Alan Ayckbourn
Tradução: Alexandre Tenório
Direção: Ary Coslov e Edson Fieschi
Elenco: Vera Fischer, Tato Gabus Mendes, Michel Blois e Anna Sophia Folch
Direção de Produção: Luciano Borges
Cenário: Marcos Flaksman
Figurino: Marília Carneiro e Lydia Quintaes
Iluminação: Maneco Quinderé
Trilha sonora: Ary Coslov
Projeto gráfico: Patrick Fiuza
Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho
Produção nacional: Borges & Fieschi Produções Culturais
Produção local: Mário Alves – ProcultRelaesAparentes4
Realização: Vice-Reitoria de Extensão e Comunidade Universitária – Unifor
SERVIÇO
Relações Aparentes
Dias: 2, 3 e 4 de outubro de 2015 | Sessões: sexta, 21h; sábado, 19h e 21h; e domingo, 19h
Local: Teatro Celina Queiroz
Classificação indicativa: 10 anos
Projeto Grandes Espetáculos