Descubra áreas da fisioterapia com maior empregabilidade no mercado de trabalho

Inovação, pesquisa e vivência desde o primeiro semestre marcam a trajetória de alunos e egressos na Fisioterapia

O primeiro registro formal de um profissional da fisioterapia remonta a 1813, com o sueco Per Henrik Ling, fundador do Instituto Real Central de Ginástica, em Estocolmo, e considerado o “Pai da Fisioterapia” por suas técnicas de massagem que se tornaram referência mundial. De lá para cá, a profissão evoluiu tanto nas práticas quanto nas tecnologias envolvidas, abrindo espaço para diversas especialidades.

Mas o que esperar da fisioterapia no futuro? E quais são as áreas de atuação mais promissoras e com maior empregabilidade hoje? Professora, aluno e egressa do curso de Fisioterapia da Universidade de Fortaleza, instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz , compartilham experiências e apontam caminhos frutíferos para quem deseja ingressar em uma carreira ampla, diversificada e em constante evolução.

Áreas da fisioterapia com alta empregabilidade

A fisioterapeuta Cristina de Santiago Viana, docente do curso de Fisioterapia da Unifor, dá destaque às 15 especialidades já chanceladas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) , da acupuntura à terapia intensiva. Ela pontua que algumas delas já são reconhecidas pela população em geral, mas outras também merecem destaque, como: 

  • Gerontologia: impulsionada pelo envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida no Brasil;
  • Fisioterapia Esportiva: fortalecida pela crescente prática de atividades físicas em diferentes faixas etárias e pela valorização da prevenção e recuperação de lesões em atletas;
  • Fisioterapia Dermatofuncional: em alta devido à busca por procedimentos estéticos seguros, com destaque para o pré, intra e pós-operatório de cirurgias plásticas, além do uso de tecnologias avançadas;
  • Fisioterapia em Oncologia: cada vez mais relevante diante da crescente incidência de câncer no país e da sua caracterização como problema de saúde pública mundial.

Há ainda outras frentes com excelente empregabilidade, diz a professora, como Pediatria, Reabilitação Vestibular, Reabilitação Ocular, Pilates e Terapia da Dor. Esses campos ampliam ainda mais o leque de atuação do fisioterapeuta contemporâneo. Para atender a essa demanda diversificada, o curso de Fisioterapia da Unifor, aposta numa formação que alia teoria, prática e inovação desde o primeiro semestre.


“[No curso de Fisioterapia da Unifor], aliamos tecnologia de ponta, como realidade virtual para reabilitação e equipamentos de eletrotermofototerapia, a um corpo docente formado por especialistas atuantes”Cristina Santiago, fisioterapeuta, professora do curso de Fisioterapia da Unifor e doutora em Saúde Coletiva
 


+ SAIBA MAIS | O que faz um fisioterapeuta? Conheça as possibilidades de atuação 

Fisioterapia para alta performance

Com uma formação alinhada às exigências do mercado, o estudante Afonso Azevedo Filho, do 10º semestre do curso de Fisioterapia, já atua como estagiário na XSTEAM Wellness Club , espaço focado em treinamento personalizado para atletas de alta performance.

“Desde o início, direcionei minha trajetória acadêmica para a área musculoesquelética e esportiva. A Unifor me proporcionou uma formação muito rica, tanto em conhecimento técnico quanto em desenvolvimento pessoal”, afirma Afonso.

Ao longo da graduação, ele buscou explorar ao máximo o ambiente universitário, participando de projetos de pesquisa, ligas acadêmicas, estágios e programas de extensão. O interesse pela área esportiva o levou a vivenciar experiências práticas diretamente ligadas ao desempenho de atletas, o que tem contribuído significativamente para sua formação.

“Fiz estágio em clubes e clínicas com foco em performance esportiva, como o F. C. Atlético Cearense, a TSHealth Center e atualmente na XSTeam Wellness Club”, relata. Essas oportunidades permitiram que o jovem atuasse ao lado de atletas e profissionais renomados, consolidando conhecimentos e desenvolvendo networking essencial para a atuação no mercado da Fisioterapia Esportiva e Traumato-Ortopédica.

Para Afonso, esse campo é um dos mais promissores, dada a crescente demanda por serviços de reabilitação, prevenção de lesões e melhoria da performance física. Sua formação tem sido um diferencial para conseguir adentrar esse mercado: “A Unifor oferece uma estrutura muito sólida, com professores experientes, campos de estágio bem estruturados e liberdade para o aluno criar e inovar”.

Ele relembra que foi bolsista de iniciação científica no grupo Grupo de Pesquisa e Estudos em Disfunções Cardiorrespiratórias e Metabólicas (Grupecar), e participou ativamente de projetos de extensão como o ambulatório de reabilitação pulmonar, experiências que, segundo ele, foram determinantes para desenvolver a confiança necessária na prática clínica. Afonso também fundou a Liga Acadêmica de Saúde e Performance Esportiva (LASPE).


“Sinto que estou pronto. Claro que o aprendizado é contínuo, mas a bagagem prática que acumulei me deu segurança para tomar decisões clínicas e me comunicar de forma efetiva com pacientes e equipes interdisciplinares”Afonso Azevedo Filho, aluno do curso de Fisioterapia da Unifor e estagiário na XSTEAM Wellness Club
 


Ele compartilha um conselho para quem está começando o curso ou pretende seguir carreira na Fisioterapia: “Aproveite todas as oportunidades que a Universidade oferece. Se envolva em projetos, participe de ligas, crie, se desafie e, principalmente, conte com os professores”. Afonso acredita que o período da graduação é o momento ideal para testar possibilidades, aprender com os erros e construir uma trajetória sólida.

Respirar, dormir e cuidar

Juliana Arcanjo Lino, egressa do curso de Fisioterapia , é fundadora da Clínica Respirarte , espaço especializado em reabilitação pulmonar e fisioterapia do sono, onde une tecnologia, escuta ativa e cuidado humanizado. “Hoje atuo na área da Fisioterapia do Sono. Sempre tive muito interesse pela Fisioterapia Respiratória e, logo após a graduação, atuei por vários anos na Terapia Intensiva”, compartilha.

Sua transição profissional começou ao ser convidada para analisar exames de polissonografia, que avaliam a qualidade do sono. “Com o tempo, fui me capacitando para atuar diretamente na clínica, para pacientes de terapia com pressão positiva. Isso me fez enxergar, na prática, como o sono impacta diretamente todas as funções do corpo humano”, explica a fisioterapeuta. 

O interesse pela área foi crescendo, até que ela se aprofundou nos estudos e passou a atuar de forma especializada. A oficialização da Fisioterapia do Sono como área reconhecida pelo COFFITO, em 2021, só reforçou sua escolha. “Essa chancela trouxe mais respaldo e abriu portas para que fisioterapeutas assumam protagonismo nesse campo”, declara.

Juliana destaca que o fisioterapeuta é o profissional mais preparado para esse tipo de intervenção: “Por dominar a fisiologia respiratória e conhecer os equipamentos, máscaras e interfaces, temos uma atuação completa, desde a escolha do melhor dispositivo até o acompanhamento contínuo da adaptação do paciente”.

Para ela, a escuta atenta e a condução humanizada são tão importantes quanto o domínio técnico. “Não adianta só saber qual máscara é a ideal. É preciso saber ouvir o paciente, compreender sua rotina, seus receios e construir juntos uma adesão segura e eficaz”, diz. 

Boa parte dessa segurança que Juliana sente hoje no atendimento clínico foi construída durante a graduação em Fisioterapia na Unifor. Desde os primeiros semestres, ela buscou participar ativamente de estágios, monitorias, eventos acadêmicos e aulas práticas. Essas vivências a ajudaram a entender e a se preparar melhor para o mercado de trabalho. 


“A Unifor teve um papel muito importante na minha formação. Tive acesso a uma base técnica e científica sólida, estágios bem estruturados e professores que incentivaram muito o pensamento crítico e a busca pelo conhecimento.”Juliana Arcanjo Lino, fisioterapeuta do sono e egressa do curso de Fisioterapia da Unifor
 


Mesmo após formada, Juliana não parou. “Logo iniciei a pós-graduação em Fisioterapia Cardiovascular e Pneumofuncional também na Unifor. Depois, vieram o mestrado e o doutorado. Mas nunca deixei de atender, porque acredito que a prática é essencial para consolidar qualquer formação”, reforça.

Para quem está começando ou deseja seguir carreira na Fisioterapia, Juliana deixa um conselho direto: “Aproveite tudo que a graduação oferece: estágios, monitorias, projetos, congressos. Teste, descubra e se permita errar e aprender. Esse é o momento ideal para isso”. 

Segundo a fisioterapeuta, destacar-se no mercado hoje exige mais do que domínio técnico. Ela acredita que construir uma carreira sólida, ética e duradoura depende de habilidades como escuta ativa, empatia, trabalho em equipe e atualização constante.

Com uma trajetória que alia conhecimento, sensibilidade e inovação, Juliana é exemplo de como a formação oferecida pela Unifor pode ser o ponto de partida para construir uma carreira de impacto e relevância na área da saúde.

Formação prática de excelência em fisioterapia

“A graduação em Fisioterapia da Unifor prepara os estudantes para o mercado de trabalho por meio de um fluxograma atualizado, com destaque para as práticas realizadas ao longo do curso, a inovação, tecnologia”, explica a professora Cristina.

Na Unifor, os estudantes participam de estágios em clínicas e hospitais de referência no Ceará, desenvolvem projetos com o Parque Tecnológico (TEC Unifor) e são incentivados a integrar ações de pesquisa, extensão e eventos acadêmicos como congressos e minicursos.

A professora Cristina ressalta que os equipamentos de última geração disponibilizados pela Universidade — como o Baiobit, exclusivo da Unifor, o Dinamômetro Isocinético, o Baropodômetro e a pista de avaliação de marcha — fazem parte da rotina acadêmica.


O Baiobit é um aparelho portátil e não invasivo que utiliza sensor sem fio para analisar com precisão a função motora do paciente (Foto: Clara Soeiro)

O curso oferece estrutura para práticas em diversas áreas, como Fisioterapia Dermatofuncional, Saúde da Mulher, Fisioterapia Respiratória, Fisioterapia Cardiovascular, Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Fisioterapia Esportiva. Com cerca de 60% da carga horária voltada para atividades práticas, realizadas em laboratórios, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) e em instituições conveniadas.

Além das práticas regulares, os estudantes também têm acesso a projetos de extensão que integram ensino, pesquisa e extensão. Entre os destaques estão o Ambulatório da Dor , o Programa de Reabilitação Pulmonar, o Grupo de Extensão em Fisioterapia na Saúde da Mulher e a Equipe Multidisciplinar em Dor Orofacial

Cristina também enfatiza as parcerias internacionais que fortalecem o curso, como as iniciativas com o Grupo de Pesquisas e Estudos em Reabilitação Cardiopulmonar (Grupercap) e o laboratório Vortex , que mantém cooperação com a União Europeia para pesquisas em doenças respiratórias crônicas.

Outro marco recente foi a aprovação do programa PET Saúde Digital , fruto da parceria entre o curso de Fisioterapia, o Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) , o Ministério da Saúde e as secretarias municipal e estadual de saúde. O projeto recebeu financiamento de R$4 milhões e concede 120 bolsas para estudantes da Unifor, ampliando ainda mais a inserção dos alunos em experiências reais com impacto social e tecnológico.

“A quantidade de carga horária prática é cerca de 60% do total do curso, o que resulta em um maior tempo para trabalhar as habilidades técnicas”, explica a professora Cristina, reforçando como essa formação contribui diretamente para a empregabilidade dos egressos.

Desde o primeiro semestre, os estudantes têm contato com práticas em laboratório, visitas técnicas e simulações clínicas, com aumento gradual da complexidade conforme os conteúdos avançam. As metodologias ativas e os recursos tecnológicos tornam as aulas mais dinâmicas e conectadas às exigências do mercado.

Ao refletir sobre o profissional que o mercado atual demanda, Cristina destaca que o perfil do fisioterapeuta buscado hoje está alinhado às inovações. As empresas e os pacientes esperam por profissionais capazes de utilizar recursos como realidade virtual, inteligência artificial e técnicas baseadas em evidências. 

+LEIA MAIS | Tecnologia de ponta transforma a formação em Fisioterapia na Unifor

Estude Fisioterapia na Unifor em 2025.2

É hora de dar um passo brilhante, num campus que conecta você a vivências globais. Só a 6ª melhor Universidade particular do Brasil abre portas para oportunidades exclusivas no mercado, experiências internacionais, incentivo à arte e cultura, fomento ao esporte e construção de uma carreira de sucesso no mundo, por meio do ensino de excelência.