seg, 16 setembro 2024 16:57
A formação prática que só a TV Unifor tem
Com infraestrutura de ponta e amplo suporte pedagógico, TV Unifor assume papel crucial para formação completa e prática de diversos profissionais, de telejornalistas e produtores de audiovisual a designers de moda e arquitetos
O espírito é valorizar o caminho, compreender os processos e não necessariamente focar só no resultado. A TV universitária da Universidade de Fortaleza (Unifor), vinculada à Fundação Edson Queiroz, é um grande laboratório para estudantes de diferentes áreas poderem testar ideias originais, experimentar a prática e construir portfólios.
Testar, experimentar, arriscar. Aqui há liberdade para escolher caminhos, mudar a rota, descobrir a área de trabalho em que se atua com gosto. Ir construindo, dia após dia, a excelência profissional e estabelecendo um networking capaz de abrir portas no mercado formal. Editar futuros com luz, câmera e formação.
Todos os semestres, discentes de cursos distintos passam por aqui. Graduandos do Jornalismo buscam notícia e treinam o olhar para a reportagem cidadã e crítica. Alunos da Publicidade desenvolvem campanhas e VTs. Quem está cursando Cinema e Audiovisual também tem espaço para pensar séries e documentários sobre os mais variados temas. Alunos da Arquitetura e do Design de Moda também estão aqui como diretores de arte e figurinistas.
A TV Unifor (TVU) é um grande laboratório, com equipamentos de ponta e corpo profissional de excelência, que tem um papel crucial para uma formação completa. Na frente e atrás das câmeras, os estudantes podem experimentar da criação aos bastidores das produções. Daqui saem, a cada ano, profissionais capacitados e apaixonados pelo seu ofício.
“O que perseguimos aqui são processos e não resultado, por sermos uma TV universitária com essa função de formação. Queremos que os processos aqui sejam bons, produtivos e gratificantes para os alunos. [...] Temos o privilégio de ter uma equipe de profissionais que cuidam desses processos e atuam para fazer deles o grande aprendizado dos estudantes”, diz o diretor da TV Unifor, Max Eluard.
A primeira vez na TV a gente nunca esquece
A jornalista Wânyffer Monteiro entrou na TV Unifor como voluntária e aproveitou cada parte do processo que a formou como telejornalista, apta a atuar nas redações locais e nacionais. Estava no segundo semestre da graduação em Jornalismo, mas queria levar para lá seu amor pelo esporte. Passou alguns meses assim, antes de ser efetivada como estagiária.
“Foi assim que começou a minha vida no jornalismo esportivo. Foi a TV Unifor que me lançou para o jornalismo esportivo, onde eu trabalhei alguns anos depois, já como formada”, celebra.
Quando começou o curso, Wânyffer queria trabalhar com jornalismo impresso. Mas seu talento nas telas e as oportunidades a levaram para a frente das câmeras. “A TV Unifor foi muito, muito, muito importante porque me preparou bastante para trabalhar com TV”, conta.
Um DVD com o trabalho desenvolvido por ela na TVU a levou a uma vaga de repórter na TV Diário. “A TV Unifor me preparou para essa vida. Eu fui contratada antes de me formar, o que é muito raro”, conta. Depois, seguiu para a TV Cidade, onde começou a atuar com o jornalismo mais geral e não só com esporte. Em 2014, Wânyffer foi contratada pela TV Verdes Mares e passou a produzir mais conteúdos para os telejornais nacionais da Rede Globo.
“Entrei no Jornal Nacional (JN) em 2018 pela primeira vez”, lembra. Depois, vieram reportagens para o Fantástico e outros JNs. “São os meus maiores orgulhos da carreira porque, apesar de que eu nunca quis TV, quando eu quis, queria ver meu trabalho à altura de um lugar como esse. Foi uma grande evolução”, diz. Wânyffer então cruzou o país e hoje é apresentadora e repórter da TV Tem, em Jundiaí (SP).
Mas os tempos de TV Unifor ainda são lembrados com carinho. “A experiência mais marcante que eu vivi na TV Unifor foram todas”, brinca. “A primeira vez que você pega no microfone, que você vai pra rua, que você entrevista. (...) Foi tudo muito marcante para mim. Tenho muita gratidão pela TV Unifor”, declara.
“A TV Unifor se destaca por ter grandes profissionais. Os cinegrafistas são os maiores professores que vocês podem ter. E se destaca também, é óbvio, pela estrutura. Temos tudo na TV Unifor. Em todos os setores: no impresso, na rádio, mas principalmente na TV. Então, você ter esse lugar para aprender na prática é essencial, é preparação para vida” — Wânyffer Monteiro, egressa do curso de Jornalismo da Unifor
Experiência prática em telejornalismo com uma visão cidadã e crítica
A história de Luiza Ester com a Unifor mistura recomeço, alegria e oportunidade. Ela ingressou no curso de Jornalismo depois de interromper uma graduação em Serviço Social na Universidade Estadual do Ceará (Uece). “Durante o curso, me vi encantada com as várias possibilidades de contar histórias em multiplataformas”, conta.
Desde o início da graduação, começou a trabalhar com a comunicação. “Tive oportunidades nos laboratórios da Unifor, em projetos independentes, freelas, na monitoria de disciplinas, participei de grupos de pesquisa e viajei para congressos representando a Unifor”, rememora.
Luiza escreveu para o laboratório de Jornalismo do Núcleo Integrado de Comunicação (NIC). Participou de apresentações do quadro do Portal do NIC que era veiculado pela TV Unifor. Mergulhou no mundo do cinema e audiovisual enquanto escrevia sobre temas correlatos ao curso para várias plataformas da Universidade. Neste movimento, fez parte, por exemplo, da equipe da série “Eu e o cinema”, dirigindo o episódio em que entrevista o documentarista João Moreira Salles durante sua visita à Unifor.
Luiza foi aproveitando tudo que a Unifor lhe oferecia: na pesquisa, no ensino e na extensão. “Na graduação, era uma estudante muito curiosa, me enfiava em tudo que era canto”, diz. Já formada, abraçou a experiência como repórter de cultura no jornal O Povo. Em 2022, foi convidada a voltar à casa e fazer parte da coordenação do Núcleo de Jornalismo da TV Unifor.
“Fazer parte do projeto da TV Unifor, podendo orientar os estudantes na prática profissional, tem me realizado exatamente por interligar esses dois âmbitos [o ensino e a prática]”, afirma.
Luiza explica que o Núcleo de Jornalismo da TV Unifor produz semanalmente dois telejornais: o Unifor Notícias (ao vivo) e o Mundo no Campus (gravado). Também realiza entrevistas e coberturas, séries de reportagens, flashes ao vivo, documentários e transmissões dentro da programação da TVU.
“Os conteúdos reforçam o compromisso da TV Unifor em exibir produtos originais dos alunos, voltados para a formação de uma comunicação pública que promova o exercício da cidadania”, diz.
Na prática, funciona assim: alunos bolsistas do Núcleo de Jornalismo são os editores-chefes das produções e estão à frente dos projetos. Alunos voluntários também integram a equipe e são chefiados pelos bolsistas. “A ideia é criar uma atmosfera de formação em que os estudantes são os protagonistas”, explica.
As pautas são pensadas pelos próprios estudantes, orientados pela coordenação de jornalismo. “Acompanhamos o cotidiano da redação, com a correção de pautas, roteiros e espelhos de programas, além de orientarmos no planejamento e nas tomadas de decisões dos projetos. O Núcleo de Jornalismo funciona como um laboratório, para que as noções sobre jornalismo e, especialmente, telejornalismo, sejam vivenciadas na prática”, aponta Luiza.
“Os alunos podem experimentar a prática da profissão e, assim, encontrar seus caminhos, com a tutoria de profissionais e docentes, além de uma estrutura que só a melhor universidade particular do Norte e Nordeste pode oferecer, com acompanhamento fonoaudiológico, equipamentos de ponta, computadores modernos, estúdios de TV e rádio. O estudante pode vivenciar os bastidores de uma televisão ainda durante a universidade” — Luiza Ester, coordenadora do Núcleo de Jornalismo da TVU e egressa do curso de Jornalismo
Além dos telejornais, os alunos produzem na TV Unifor, uma série de projetos especiais, como o “Mundo Black Fortal”, que mostra projetos e vivências de pessoas negras de Fortaleza em quatro episódios que exaltam a cultura afrocearense.
Outro exemplo é um documentário sobre a resistência da Sabiaguaba: “Raízes do Mangue”. A produção estreou no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA). Vale citar, ainda, as entrevistas especiais com nomes como Hans Donner, Max Petterson e Zeca Camargo.
“Reportar essas histórias com certeza significa muito para a formação desses futuros jornalistas”, destaca Luiza. O impacto disso é a formação de novos profissionais capacitados não só para as exigências do mercado, mas também para a criação de um circuito de produção audiovisual com base no pensamento crítico no Ceará.
“A relevância disso também toca na profissionalização de futuros jornalistas multidisciplinares, multiplataformas e multilinguagens, que atuem na produção, na reportagem e na apresentação em telejornalismo, no documentário e em programas especiais com diversos formatos e plataformas”, afirma. Na TVU, os alunos podem experimentar, mostrar seu trabalho e começar a criar uma rede importante de networking que desemboca em valiosas oportunidades profissionais.
Uma experiência multidisciplinar
Quando Lola Melo entrou no curso de Cinema e Audiovisual em 2015, participou de várias atividades práticas que contribuíram para que formulasse uma visão ampla do setor. Ela conta que participou na produção de VT para o curso no Labomídia, integrou grupo de estudos em documentário, escreveu e desenvolveu roteiros de curta-metragens e participou na equipe de som de um curta que rodou vários festivais de cinema.
“Fiz um intercâmbio na faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, pelo Programa de Intercâmbio da Universidade de Fortaleza. Tudo isso contribui positivamente para a minha formação profissional e acadêmica”, acrescenta.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Lola foi um projeto de websérie. “No trabalho, aprendi e pude apresentar agilidade, companheirismo com os meus colegas e proatividade em dirigir e dar suporte a uma equipe de três produtores, também estudantes de Cinema e Audiovisual. Isto contribuiu para hoje estar na TV Unifor”, conta.
Lola é, atualmente, coordenadora de produção da TV Unifor, uma responsabilidade que recebeu com carinho e motivação. “Fiquei feliz de voltar para a Universidade e estar no ambiente da TV Unifor, que é de aprendizado, produção e um laboratório constante de novas ideias e formatos”, diz.
A TV Unifor atua com diversos tipos de produção e também com uma gama diversa de alunos de diferentes cursos. Nos trabalhos, o figurino que é utilizado é pensado em conjunto com uma equipe de estagiários do curso de Design de Moda. Os cenários são idealizados com a equipe de arte, que pode ser composta por estudantes de Arquitetura e Urbanismo e Cinema e Audiovisual.
“Essa interação contribui de maneira muito rica para a formação dos estudantes de Design de Moda e de Arquitetura, pois promove uma vivência constante com produções e o pensamento criativo delas. Também é de muita importância para os estudantes estagiários da comunicação a interação dessa equipe multidisciplinar, que possibilita uma vivência de mercado”, explica.
Além disso, estudantes de Cinema e Audiovisual, Publicidade e Propaganda e Marketing têm na TV Unifor a possibilidade de desenvolver ideias de produtos audiovisuais, dirigir, roteirizar, produzir, editar vídeos, fazer arte gráfica e apresentar programas. Estagiários do curso de Moda podem produzir, acompanhar gravações e apresentar.
Quem vem da Arquitetura e Urbanismo idealiza e produz cenários. Estudantes de Cinema e Audiovisual, por sua vez, operam equipamentos de câmera e de som e participam da concepção e produção dos cenários.
“A TV Unifor é ativa no audiovisual brasileiro e no mercado de trabalho e alavanca os estudantes que passam por aqui ao incentivar a sua criatividade e interação com atividades extramuros acadêmicas e profissionais. Ela traz oportunidades dos alunos formarem um portfólio robusto e amplo com as suas produções, além de desenvolver a criatividade e agilidade dos profissionais em formação que a integram” — Lola Melo, coordenadora de produção da TV Unifor e egressa do curso de Cinema e Audiovisual
Um lugar para testar formatos e inovar
Foi visitando o campus da Unifor e conhecendo as possibilidades de formação que a egressa Clarice Siqueira decidiu cursar Cinema e Audiovisual na Universidade. “Tinha o melhor Parque Tecnológico, os melhores equipamentos, os melhores professores. E era exatamente o que eu precisava para o lugar onde eu queria chegar”, conta.
A TV Unifor foi um laboratório para que Clarice compreendesse sua forma de escrever séries, com encontros toda semana, mentorias e feedbacks nas mais diversas áreas do audiovisual, do roteiro à direção e produção. “Essa construção toda me ajudou muito a entender como é que era a dinâmica profissional”, conta.
Clarice saiu da Unifor sentindo-se preparada para trabalhar com roteiro profissional. “Era muito próximo do que a gente fazia [na TVU]. E entender isso foi uma virada de chave na minha cabeça”, diz.
Foi lá que a egressa começou a entender como era a realidade do mercado ao passo em que tinha também oportunidade de praticar e experimentar novos formatos. “Eu já entendia como funcionava num espaço onde eu tinha mais liberdade, experimentação e onde eu podia errar”, explica.
“A TV Unifor me deu a primeira oportunidade. Ela falou assim: vem cá experimentar o que é essa dinâmica de sala de roteiro. E realmente estabelecendo uma dinâmica de sala que era muito próxima do mercado. Os professores estavam lá, a gente conversava toda semana, entregava, tinha deadline, prazo. E tudo isso com muita experimentação e com muita liberdade” — Clarice Siqueira, egressa do curso de Cinema e Audiovisual
Clarisse levou toda essa bagagem para São Paulo, onde hoje atua com roteiro e ministra formações na área. “Consigo circundar vários espaços, estou trabalhando na minha área, escrevendo roteiro, e eu acho que tudo isso foi um processo que a Universidade e a TV Unifor conseguiram colaborar muito”, afirma.
Moda e TV, uma experiência única
Jeff Rodrigues é designer de moda e pós-graduado em Produção de Moda, Styling e VM pela Unifor. Escolheu esta graduação, encantado pelos comentários dos amigos que já estavam no curso.
“Conheci a TV Unifor por conta da vaga de estágio que, na época, era ofertada aos concludentes do 3° semestre do curso de Design de Moda. Acabei sendo contratado para ocupá-la no cargo de figurinista de Jornalismo”, conta.
A partir daí, passou um ano na TVU, atuando na produção da gravação de diversos programas do Unifor Notícias, além de quadros tanto na TV quanto para o marketing e para a rádio. Jeff tornou-se consultor de moda da equipe do Unifor Notícias durante todo o evento do Dragão Fashion em 2019, dentro e fora do backstage.
Também teve sua primeira experiência como figurinista de cinema ao ser convidado por uma equipe de estudantes do curso de Cinema e Audiovisual para a gravação de um curta-metragem.
“Tudo que pude vivenciar no meu tempo na TV Unifor, sem dúvida, agregou ao meu currículo profissional e ao meu conhecimento e experiência como profissional de moda por expandir meus horizontes para diversas áreas de atuação dentro do mercado” — Jeff Rodrigues, egresso do curso de Design de Moda
Diante de todas as experiências, o egresso considera como diferencial da TV Unifor o acompanhamento contínuo dos professores, do início ao fim do período de trabalho, em todas as demandas que surgem no dia a dia dentro da TV. “Você realmente tem uma ajuda para conseguir atingir um melhor desempenho e um resultado satisfatório”, aponta.
Uma TV Universitária que abraça a diversidade para experimentar
A TV Unifor é um grande laboratório de prática para diversas formações. Por lá, o Núcleo de Jornalismo foca nos programas nesta área. Já os conteúdos não jornalísticos vão para o Núcleo de Produção. Os conteúdos promocionais ficam com o Núcleo de Chamadas. Há ainda um Núcleo de Podcasts.
Max Eluard, professor do curso de Cinema e Audiovisual e diretor da TV Unifor, situa que o mundo das TVs universitárias no Brasil é muito diverso. São mais de 200 TVs universitárias no país e cada uma funciona de um jeito, com suas particularidades, seu tamanho, sua dotação orçamentária e seus regimes de produção e exibição.
A TV Unifor aposta no trabalho dos alunos, nos conteúdos desenvolvidos por eles. Os discentes não são apenas estagiários, mas os responsáveis pela produção com tutoria dos profissionais. “Aqui os alunos têm as ideias originais. Eles concebem, produzem, finalizam os programas, têm uma experiência total da criação até a finalização e a promoção do conteúdo que produzem aqui na TV”, explica Max.
“Acho que o grande diferencial da TV Unifor é o protagonismo dos alunos, que é amparado, cuidado e coordenado por professores e profissionais do mercado” — Max Eluard, diretor da TV Unifor e professor do curso de Cinema e Audiovisual
A estrutura da TV Unifor também é ouro para a formação dos alunos, com uma redação equipada com computadores e programas de edição para os estudantes poderem trabalhar nas suas estações, além de câmeras de última geração.
São quatro ilhas de edição, e uma ilha de motion graphics. Também há um controle mestre muito bem equipado para transmissões ao vivo e flashes em qualquer local da cidade. Outro diferencial são os profissionais técnicos, cinegrafistas e editores, que além da excelência profissional, são conscientes do seu papel neste espaço de formação.
Na prática, a TV Unifor é uma grande plataforma de lançamento dos alunos ao mercado de trabalho. Lá, eles têm um amplo espaço de liberdade criativa e saem com um portfólio que os ajuda a se posicionar no mercado. Além disso, entram em contato com um extenso networking por meio de encontros, oficinas e outros eventos com profissionais renomados na área.
O professor Max também integra a Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), à qual a Unifor é associada. Por meio desta relação, surgem também parcerias com outras TVs universitárias para a coprodução de séries de documentários, por exemplo. É uma forma de manter-se conectada com debates e discussões sobre TV pública no Brasil e na América Latina.
A TV Unifor é, afinal, um laboratório de práticas conectado, diverso, multidisciplinar e aberto à liberdade de experimentar.