Debate na Unifor aborda cenário epidemiológico da H1N1 no Estado do Ceará
Em virtude do cenário atual da influenza H1N1 no Estado do Ceará, e as inquietações e dúvidas que ainda afligem a população, os cursos de Enfermagem e Medicina da Unifor irão promover um debate sobre a temática. O evento acontece no dia 2 de maio a partir das 17h30, no Auditório da Biblioteca.
Para a ocasião, foram convidados os professores Antonio Silvia Lima Neto, médico epidemiologista, doutor em Saúde Coletiva, docente do curso de Medicina da Unifor e gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza; e Valéria Freire Gonçalves, enfermeira epidemiologista, doutora em Saúde Coletiva, docente de Enfermagem da Unifor e membro da equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).
As inscrições poderão ser feitas no local.
Sobre a Influenza
A doença é causada por uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Uma pessoa pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. Porém, em alguns casos, pode evoluir para uma forma grave.
A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz.
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) explica que, se não tratada a tempo, a influenza pode evoluir para pneumonia ou outras complicações, principalmente nas pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de cinco anos, gestantes e doentes crônicos.
Conforme o último boletim da Sesa, foram confirmados 76 casos de influenza A no Ceará em 2018, que resultaram em 11 mortes. A vacina é a melhor e mais segura forma de se proteger contra a doença.
Devem ser vacinados os grupos prioritários: idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade - o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
A vacina disponível cobre os três subtipos (H1N1, H1N1 tipo B e H3N2). Porém, ela tem maior eficácia para o H1N1. A duração da imunização é de um ano, aproximadamente.
Serviço
Debate Cenário Epidemiológico da H1N1 no Estado do Ceará
Data: 2 de maio de 2018
Horário: 17h30
Local: Auditório da Biblioteca