Engenharia Elétrica em alta: descubra as principais áreas em um dos mercados mais promissores do país
Transição energética, digitalização e múltiplas frentes de atuação colocam engenheiros eletricistas entre os profissionais mais solicitados do mercado
A formação em engenharia elétrica se consolidou como uma das áreas mais dinâmicas e estratégicas do cenário nacional. O crescimento acelerado das energias renováveis, a digitalização do setor elétrico, a expansão de data centers e a mobilidade elétrica transformaram a profissão em um campo fértil para quem busca estabilidade, inovação e oportunidades diversificadas.
Segundo o professor Bruno Ricardo de Almeida, coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade de Fortaleza — instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz —, a alta demanda por profissionais do setor não é passageira, mas resultado direto de uma mudança estrutural em como o mundo produz, distribui e consome energia.
“A demanda por engenheiros eletricistas cresce porque o setor elétrico está passando por uma grande transformação. Há forte expansão das energias renováveis, modernização das redes com automação e digitalização, aumento da geração distribuída e da mobilidade elétrica”, observa o docente.
Setores como indústria e infraestrutura têm ampliado sua dependência de sistemas eficientes e seguros. Nesse cenário, a escassez de profissionais especializados se torna evidente, o que reforça a crescente importância e demanda do engenheiro eletricista.
Dentro desse contexto, a graduação em Engenharia Elétrica da Unifor se apresenta como um diferencial de formação decisivo. O curso se destaca por possuir uma estrutura que acompanha as rápidas mudanças tecnológicas, além de contar com acreditação internacional que amplia as possibilidades profissionais dos egressos.
Engenharia Elétrica: um mercado amplo em expansão
As áreas de atuação para o engenheiro eletricista são diversas, mas alguns setores têm se destacado fortemente, impulsionados por investimentos, avanços tecnológicos e demandas crescentes da sociedade.
Segundo Bruno Ricardo, energias renováveis e automação industrial figuram entre os principais motores do crescimento. “Renováveis cresce devido à transição energética e aos investimentos em solar e eólica, que exigem profissionais para projeto, operação e integração à rede. Já a automação industrial se destaca pelo uso de sistemas inteligentes para aumentar produtividade”, destaca o doutor em Engenharia Elétrica.
A área de telecomunicações acompanha o ritmo acelerado de expansão de data centers e redes avançadas. Inclusive, o Ceará vive um momento estratégico: a instalação do data center do TikTok no Complexo do Pecém , considerado o maior da América Latina, deve movimentar ainda mais o setor, especialmente por ser abastecido majoritariamente por energia renovável, aproveitando o potencial do Estado para geração eólica.
O professor ainda destaca que o ramo de mobilidade elétrica ganha espaço com a necessidade de infraestrutura de recarga. A popularização de veículos elétricos e híbridos em grandes centros urbanos, por exemplo, tem impulsionado essa demanda. “A mobilidade elétrica também deve gerar muitos empregos, tanto na infraestrutura de recarga quanto na integração desses veículos ao sistema elétrico”, enfatiza.
Tendências que moldam o futuro da profissão
A engenharia elétrica se transforma continuamente, e os próximos anos prometem ampliar ainda mais o leque de oportunidades. Entre as tendências que devem movimentar o mercado, a transição energética — com sistemas cada vez mais integrados às energias renováveis, armazenamento em baterias e hidrogênio verde — segue no topo da lista.
“Outra tendência forte é a digitalização do setor elétrico: smart grids, medição inteligente, IoT (Internet das Coisas, em português) e análise de dados aplicados à operação das redes”, pontua Bruno Ricardo.
Essas tecnologias exigem profissionais multidisciplinares, capazes de unir conhecimentos tradicionais da engenharia com programação, análise de dados e soluções inteligentes, um perfil cada vez mais procurado por empresas de grande porte, concessionárias, indústrias, startups e centros de inovação.
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Da vivência no estágio ao mercado de trabalho
Atuando hoje como analista júnior no setor de distribuição de energia, Iara Moura Oliveira iniciou sua trajetória durante o estágio, onde permaneceu por dois anos, experiência que acabou se convertendo em sua primeira oportunidade profissional. Hoje, suas atividades envolvem análises e estudos de viabilidade para intervenções em sistemas de alta tensão, além do relacionamento técnico com clientes especializados.
Segundo a egressa do curso de Engenharia Elétrica da Unifor, as disciplinas voltadas para sistemas de potência, proteção e distribuição foram essenciais para enfrentar os desafios do mercado. “Os conhecimentos adquiridos ao longo do curso são fundamentais para o desempenho das atividades na área”, aponta.
Iara destaca que a formação na Unifor forneceu embasamento técnico e ampliou sua capacidade de análise e resolução de problemas, o que considera indispensável no ambiente corporativo. “A disciplina de Distribuição de Energia foi fundamental para consolidar as noções básicas da área. Ao longo das aulas, tive contato com conceitos essenciais que serviram como base para minha atuação profissional”, relembra a egressa.
“Acredito que o mercado de
Engenharia Elétrica é bastante amplo e oferece diversas
oportunidades de atuação. O setor de energias renováveis, em
especial, encontra-se em expansão, gerando uma demanda crescente
por profissionais qualificados. Há uma necessidade significativa
de mão de obra especializada para atender ao desenvolvimento e à
consolidação desse segmento.” — Iara Moura
Oliveira, analista júnior e egressa do curso de Engenharia Elétrica
Da homologação à automação: carreira guiada pela técnica e pela pesquisa
Com atuação na área de automação e desenvolvimento de produtos, Maria Letícia Alves traça um caminho marcado pela aplicação direta dos conhecimentos adquiridos na graduação. Formada há um ano em Engenharia Elétrica pela Unifor, ela começou trabalhando com soluções e equipamentos voltados para sistemas de distribuição, área em que se especializou em processos de homologação, documentação técnica e interface com equipes de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Atualmente, acompanha o ciclo completo de desenvolvimento de produtos, desde a análise técnica até a aprovação final para uso em campo. Entre suas tarefas diárias estão gestão documental, avaliação de amostras, acompanhamento de ensaios laboratoriais e alinhamento entre clientes e equipes internas.
Ela afirma que as demandas do setor requerem domínio de normas, leitura de documentos técnicos e compreensão aprofundada dos sistemas elétricos, habilidades que, segundo declara, “fazem todo sentido na prática hoje” graças ao que aprendeu em sala de aula.
“Sempre dizem que o curso é difícil,
e realmente tem seus desafios, mas isso não significa que seja
impossível. Com esforço, você avança um passo de cada vez. A
engenharia elétrica é um universo enorme, com muitas áreas
diferentes, e inevitavelmente você vai se identificar com alguma
delas. O mais importante é se permitir experimentar, descobrir o
que gosta e aproveitar tudo o que a Universidade oferece” —
Maria Letícia Alves, analista de Produto e
Automação de Distribuição de Energia e egressa do curso de
Engenharia Elétrica
A aluna ressalta que a formação na Unifor contribuiu para sua técnica e para seu desenvolvimento pessoal: “Além de construir minha base técnica, o curso me ajudou a desenvolver autonomia, disciplina e pensamento crítico. Tive professores que me inspiraram e ambientes que realmente me desafiaram a evoluir”, comenta.
Sobre o futuro da área, a engenheira avalia que a modernização tecnológica tem impulsionado especialmente os setores de automação e qualidade de energia. Para quem está ingressando na graduação, ela aconselha paciência e persistência, reforçando que, apesar dos desafios, a engenharia elétrica oferece múltiplas possibilidades.
Formação atualizada e alinhada ao mercado
Com tantas mudanças em curso, a formação do engenheiro eletricista se torna um fator crucial para ingressar em um mercado competitivo. Pensando nisso, o currículo do curso de Engenharia Elétrica da Unifor foi construído para acompanhar as transformações da área e preparar o aluno para atuar em ambientes tecnológicos complexos.
“O currículo de Engenharia Elétrica
da Unifor foi estruturado para formar um engenheiro preparado
para um mercado cada vez mais tecnológico e multidisciplinar. O
curso integra fundamentos sólidos de sistemas elétricos,
eletrônica, automação com disciplinas atuais, como energias
renováveis, redes inteligentes, programação, controle e análise
de dados.” — Bruno Ricardo de Almeida,
coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Unifor
No campo técnico, o curso da Unifor promove para os alunos o desenvolvimento do domínio de:
- sistemas elétricos,
- eletrônica,
- automação,
- programação,
- energias renováveis,
- qualidade de energia,
- ferramentas de projeto.
Já nas competências comportamentais, são fortalecidas habilidades como:
- trabalho em equipe,
- comunicação,
- liderança,
- pensamento crítico,
- gestão de projetos,
- capacidade de inovação.
Além do conteúdo técnico atualizado, os estudantes têm contato direto com projetos reais, utilizando laboratórios modernos e participando de atividades de extensão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
O professor destaca que o desenvolvimento de competências comportamentais também faz parte da formação, um elemento cada vez mais valorizado pelas empresas. “A parceria com empresas garante atualização constante do currículo e aproximação com demandas reais do setor. Tudo isso prepara o egresso para atuar em ambientes complexos e em transformação”, afirma.
Acreditação internacional: um passaporte para novas oportunidades
Entre os diferenciais do curso, a acreditação do Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul e Estados Associados (ARCU-SUL) é um dos mais relevantes. Reconhecida no Mercosul, ela certifica que o curso segue padrões internacionais de qualidade, ampliando a credibilidade do diploma e facilitando a mobilidade acadêmica e profissional.
“A acreditação ARCU-SUL garante que o curso atende aos padrões de qualidade definidos pelos países do Mercosul. Na prática, isso traz vários impactos positivos: fortalece a credibilidade do diploma, facilita a mobilidade acadêmica e profissional entre os países sul-americanos e assegura que a formação do aluno está alinhada às competências essenciais da engenharia reconhecidas internacionalmente”, ressalta.
Para os estudantes, essa certificação significa uma formação alinhada a resultados de aprendizagem, processos contínuos de avaliação e maior aceitação em empresas que valorizam critérios de qualidade globais.
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A Unifor oferece a melhor formação em Engenharia Elétrica de Fortaleza, com laboratórios modernos e práticas alinhadas ao mercado. Você se prepara para atuar em geração, distribuição e automação, além de desenvolver habilidades em sistemas elétricos, manutenção e controle. Forme-se pronto para atender às demandas de um setor em constante expansão.
Esta notícia está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para o alcance do ODS 4 – Educação de Qualidade.
A Universidade de Fortaleza, assim, assegura a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
