Graduação em Estética forma profissionais alinhados com demandas do mercado
Ramo que está sempre ligado às novidades do mercado, seja por meio de produtos ou tecnologias que trazem melhores resultados, a Estética trabalha com cuidados para todas as regiões do corpo. Segmento com amplas oportunidades de atuação, a área engloba profissionais que podem se especializar nas áreas de estética capilar, facial, corporal, além das ramificações de cada setor.
De acordo com Bárbara Matos, coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Universidade de Fortaleza (Unifor), o mercado segue em constante ascensão. Desde o início do período de pandemia, pontua, as pessoas passaram a observar com mais atenção questões que não as agradavam no corpo. “(O período) Trouxe para o profissional esteticista maiores possibilidades, porque as pessoas começaram a procurar mais (os procedimentos), a realização de peelings, microagulhamento, aplicação de luz intensa pulsada, uso de inúmeros tipos de produtos.”
No caso da profissão de esteticista, o graduado no curso de Estética e Cosmética é capacitado para trabalhar em clínicas de spa, ambientes hospitalares, consultórios próprios, unidades de saúde em geral, além de serviços domiciliares.
A coordenadora reforça que o trabalho do esteticista contempla realizar uma avaliação completa do paciente, para compreender a demanda e quais serão os procedimentos mais adequados para cada situação, o que torna o profissional importante para equipes multidisciplinares. Ou seja, que haja uma soma de esforços com outros especialistas para potencializar os resultados dos pacientes. “A estética já é vista como uma área da Saúde, não somente com foco no embelezamento. Sabemos que o esteticista contribui muito pra qualidade de vida do paciente, pra desenvolver essa sensação de bem-estar, de fazer com que a pessoa se olhe e se sinta bem com o corpo, com o rosto, com o cabelo”, comenta Bárbara Matos.
Uma das potenciais atribuições dos esteticistas é a atuação na área de cirurgia plástica. Os profissionais podem, por exemplo, auxiliar na realização de procedimentos pós-operatórios, como o uso de taping (aplicação de bandagens elásticas na região operada), aplicação de drenagem linfática, uso de eletroterapia, entre outros, o que demonstra a versatilidade da profissão no mercado.
Bárbara também destaca que o segmento se atualiza com frequência, por meio de novas tecnologias e produtos e que bons resultados podem ser alcançados mesmo em procedimentos não-invasivos. Um dos exemplos é a criomodelagem, voltada para eliminação de gordura localizada.
Proximidade com o mercado
Na graduação tecnológica de Estética e Cosmética da Unifor, a experiência prática começa logo nos primeiros semestres do curso. Os estudantes fazem atendimento ao público externo para desenvolverem identificação com a área. A coordenadora conta que, semestralmente, são feitas novas solicitações de equipamentos para que os alunos estejam alinhados com as novidades do mercado. Outra estratégia para esse fim são as parcerias com empresas de cosméticos e equipamentos das mais variadas tecnologias.
O curso de Estética e Cosmética conta com equipamentos modernos para manter os estudantes atualizados com as tendências do mercado (Foto: Robério Castro)
Por ser um curso tecnólogo, após a conclusão dos dois primeiros anos, o aluno recebe uma certificação intermediária, como forma de acelerar a entrada no mercado de trabalho. “Para eles é um marco dentro da graduação, porque é um momento em que o aluno atinge um grau de autoridade muito maior, até porque, após receber a certificação, eles vão estar sendo inseridos no último ano do curso, que é o ano das integrações, onde o aluno vai ter maior autonomia em relação ao processo de avaliação (dos pacientes), a prescrição dos tratamentos”, explica a coordenadora.
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Recentemente, a matriz curricular do curso foi atualizada. Com as novidades, os alunos sairão do curso capacitados para trabalharem também com estética íntima, além de ampliar os aprendizados sobre saúde pública e como o graduado pode atuar dentro das equipes em unidades de saúde. “A matriz está com a carga horária prática maior, mas isso não quer dizer que houve redução da teórica. Pelo contrário, permanece robusta. Trabalha na complexidade que o organismo do ser humano exige. Mas tivemos uma carga horária maior de prática, com novos módulos e módulos antigos com uma nova roupagem”.
Fonte: Diário do Nordeste