Coleção Ressonância celebra lançamento da segunda edição
Iniciativa fomenta a publicação de livros e materiais didáticos produzidos pelos professores da universidade
O mês de novembro está recheado de eventos na Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, e um deles é o lançamento da Coleção Ressonância Edição 2021, fruto do projeto de mesmo nome. A cerimônia, que celebra a segunda edição da iniciativa, acontece no dia 18 de novembro, às 18 horas, no Auditório da Biblioteca Central da instituição, mas também é possível acompanhar o evento virtualmente clicando aqui.
O Projeto Ressonância faz parte das iniciativas pensadas e desenvolvidas pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação da Unifor, e seu objetivo principal é fomentar a publicação de livros e materiais didáticos produzidos pelos docentes da universidade. Neste ano, a coletânea de trabalhos é composta por quatro obras, desenvolvidas por mais de 16 autores, entre eles professores e alunos.
Em atendimento aos Protocolos de Biossegurança, o evento acontece de forma híbrida, assim, a presença no auditório estará aberta a todos os autores, já os seus convidados poderão assistir a solenidades por meio de uma transmissão no Google Meet.
Obras da Coleção Ressonância 2021:
"Manual de Condutas em Emergências Oncológicas", de Adriana Pinheiro Bezerra Pires, Marilia Teixeira Rodrigues Martins, Isaac de Sales Oliveira da Costa, Rebeca Abreu Silva e Sarah Capelo Barroso Garcia
"Ecos da Contemporaneidade", de Juçara Mapurunga e Tereza Gláucia Rocha
"De cara ao tempo", organização: Carlos Velázquez
"Inovação e Tecnologia", organização: Amanda Rodrigues Lavôr, Ana Beatriz de Mendonça Barroso, Eduardo Régis Girão de Castro Pinto, Lethicia Pinheiro Machado e Mariana Dionísio de Andrade
Sobre o projeto
A iniciativa, que surgiu com o intuito de incentivar e reconhecer a produção acadêmica dos docentes dos cursos de graduação da Unifor, acontece por meio de um edital divulgado e disparado internamente para todos os professores da instituição. O foco do projeto são docentes que desenvolvem trabalhos para além da sala de aula e que desejem ter suas obras publicadas.
"Para fazer parte da Coleção Ressonância, os professores submetem os produtos, a produção deles, a um edital de seleção. Então, esse edital é lançado em um ano, as obras passam seis meses sendo avaliadas por uma comissão científica composta por professores e tutores convidados da área. Assim, [os trabalhos] são vistos, avaliados em três etapas e pontuados, a partir dessa avaliação, por toda a comissão", Alessandra Alcântara, docente da Unifor e uma das idealizadoras do projeto.
De acordo com Alcântara, os trabalhos inscritos passam por uma avaliação bastante severa e complexa, e, ao final, são selecionadas, por edital, quatro obras, uma para cada grande área do saber englobada pela Universidade. Ou seja, o projeto abrange os quatro centros da instituição, indo do Centro de Ciências da Comunicação e Gestão (CCG) ao Centro de Ciências da Saúde (CCS).
Por se tratar de um programa interno, os critérios para participação especificam que as obras inscritas sejam desenvolvidas por professores que façam parte da graduação da Unifor, independente do curso. "Esse projeto faz parte do eixo de reconhecimento da gestão docente da Universidade. Então, é algo que a gente tem muito prazer em dar andamento, em viabilizar, porque é realmente um reconhecimento daquilo que a gente faz de melhor, que é produzir conhecimento", pontua a professora.
Valorização da produção interna
O nome "Ressonância" surgiu durante uma conversa, uma troca de ideias entre a então Vice-Reitoria de Graduação e os alunos do laboratório de Tipografia de Design Gráfico, do curso de Publicidade e Propaganda. "A gente achou importante envolver alunos e professores nesse processo, porque tinha que ser um nome que falasse para todos na comunidade acadêmica. E 'ressonância' está no sentido de ressoar mesmo, de fazer soar, de fazer surgir, de fazer se notar, se ouvir, e de, ao mesmo tempo, propagar essa ideia", conta Alessandra.
Segundo a idealizadora, a iniciativa é, em sua essência, uma forma de produzir uma troca, uma contribuição entre os docentes da Unifor, para mostrar que eles não estão sozinhos nessa jornada de produção de materiais fora da sala de aula, e que a caminhada pode ser compartilhada. Assim, para além do reconhecimento e valorização da produção do corpo docente, o projeto também visa incentivar a atualização e a geração de novos saberes e novas metodologias de ensino.
"Ou seja, a gente acaba valorizando a produção interna, reconhecendo o valor dos nossos professores e, ao mesmo tempo, incentivando a permanente atualização deste atuar do professor na sala de aula, o que acaba contribuindo e impactando positivamente no resultado e no aprendizado do aluno" finaliza.
Necessidade contínua
Segundo Xênia Diógenes, professora e pesquisadora do CCG, a Coleção Ressonâncias também é um braço do Programa de Desenvolvimento Profissional em Educação (PDPE) da Unifor, criado há aproximadamente 12 anos. O objetivo do programa é preparar e qualificar melhor os docentes da instituição, para que estejam em acordo com a própria estruturação pedagógica da Universidade.
"Chegou um momento em que nós entendemos que o aperfeiçoamento, a profissionalização do docente é uma necessidade contínua, e aí o PDPE surge como resposta a essa necessidade de cada vez mais preparar o professor para pensar a sala de aula de uma forma inovadora, para que ele possa acompanhar as questões que hoje estão em pauta e que são questões importantes para este professor pensar", destaca Xênia Diógenes.
O Programa permite que os professores troquem experiências e dialoguem com outras Instituições de Ensino Superior (IES) que também estão desenvolvendo projetos de formações com seu corpo docente. De acordo com Diógenes, a iniciativa desenvolve atividades, cursos, oficinas, encontros pedagógicos, publicação de livros, entre diversos outros benefícios para os professores.