![](/documents/20143/440217/Adna+Ribeiro+%281%29.png/ded31681-c52e-62d1-2258-4bc706e95d15?t=1588282364092)
"A minha rotina de trabalho mudou muito. Além de ser professora da Universidade há 16 anos, eu sempre atuei como enfermeira, que é minha formação base. Eu sou concursada do Governo do Estado, lotada no Hospital Geral de Fortaleza e trabalho na sala de recuperação do maior centro cirúrgico do estado, tanto em tamanho quanto em volume de cirurgias. Então, o meu setor foi escolhido para ser a UTI Covid do HGF e isso teve um impacto direto em todas nós que trabalhamos lá. Foi facultado quem gostaria de ficar e quem seria remanejado para outro setor e eu escolhi ficar no meu setor de origem. Tanto pela colaboração com o serviço quanto pela minha expertise, porque também sou professora da Pós-Graduação em Terapia Intensiva em Enfermagem desde a primeira turma. Dessa forma, não tinha como não estar envolvida nesse processo. Primeiro teve essa adaptação no serviço e também teve uma adaptação pessoal porque houve um temor muito grande, nós ficamos temerosos, sim, toda a equipe ficou. Só que sentimos muito o apoio do serviço, nós somos treinadas, foram e são oferecidos os EPIs adequados, nós temos toda a paramentação que a gente precisa para atuar com esses pacientes. Isso dá um respaldo maior e uma segurança muito grande para atuarmos."
Adna Ribeiro Braquehais, enfermeira do Hospital Geral de Fortaleza e docente do curso de Enfermagem Unifor.