Universidade de Fortaleza recebe o curso Baby Bobath

seg, 18 novembro 2019 13:55

Universidade de Fortaleza recebe o curso Baby Bobath

O curso estuda o processo de desenvolvimento motor e sensorial de bebês de 0 a 18 meses.


O curso aconteceu dos dias 4 a 15 de novembro, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), e salas reservadas do Bloco B, no campus da instituição.  Foto: Ares Soares.
O curso aconteceu dos dias 4 a 15 de novembro, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), e salas reservadas do Bloco B, no campus da instituição. Foto: Ares Soares.

A Liga de Ortopedia (LIGADO) trouxe para a Universidade de Fortaleza o curso Baby Bobath. O Baby Bobath é direcionado à reabilitação infantil, especificamente para bebês de 0 a 18 meses, e é composto por aulas práticas, de terapia ocupacional, fonoaudiologia, atendimento diário de bebês e orientação familiar.

O curso aconteceu dos dias 4 a 15 de novembro, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), e salas reservadas do Bloco B, no campus da instituição. Segundo Julyana Maia, professora do curso de fisioterapia e uma das orientadoras do LIGADO, o curso ensina também a profissionais já formados, como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas a tratarem crianças com alterações em seu desenvolvimento.

Entretanto, a professora ressalta que o curso é direcionado para todos os bebês, não se restringindo aos que realizam tratamento. “Procuramos beneficiar tantos as crianças que são acompanhadas pelo NAMI, atendidas pelo Setor de Estimulação Precoce, como convidamos algumas crianças da comunidade do Dendê. Para as crianças que não apresentam nenhum indício, os pais também puderam aprender como estimular melhor os seus filhos, a alimentação adequada e diferentes formas de interação”, completa Maia.

O curso recebeu como convidadas a professora Maria Tereza Golineleo, sênior do conceito neuroevolutivo Bobath e a terapeuta ocupacional americana, Madonna Nash. Durante as aulas, foi trabalhada a observação sobre a interação com o bebê, além de simular as melhores formas de manuseio durante atendimentos.  “As crianças que possuem diagnóstico, como síndrome de down ou paralisia cerebral, também foram avaliadas e submetidas a uma intervenção segundo o conceito Bobath, sobre a forma como devem ser tratadas”, explana a professora.

Lucivania Maia, uma das mães participantes do curso, destaca que a iniciativa agregou aprendizado em diversos sentidos relacionados aos cuidados da criança. “Meu bebê realiza o acompanhamento no NAMI, às segundas e quartas, com fisioterapeutas. Através delas recebi o convite para participar do curso. Considerei uma ótima oportunidade tanto para as crianças como para os pais”, destaca Maia.