Ensino superior aumenta empregabilidade na área de engenharia elétrica

sex, 3 julho 2020 17:48

Ensino superior aumenta empregabilidade na área de engenharia elétrica

Mesmo com a crise gerada pela Covid-19, o mercado segue apresentando novas possibilidades para profissionais da área. Graduação da Unifor é pioneira no Ceará.


Bruno Almeida é coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade de Fortaleza. (Foto: Ares Soares)
Bruno Almeida é coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade de Fortaleza. (Foto: Ares Soares)

É impossível pensar no mundo sem energia elétrica. Ela está em todos os lugares, em ações cotidianas como: banho quente, eletrodomésticos ligados e a claridade após o pôr-do-sol. Essas perspectivas nos fazem compreender o quanto somos dependentes desses mecanismos, bem como a importância do engenheiro eletricista, profissional responsável pela geração, distribuição, tratamento e armazenamento da energia elétrica.  

Em um mundo cada vez mais competitivo com as incertezas geradas em decorrência do novo coronavírus (Covid-19), o ensino superior se tornou diferencial para a atuação profissional em qualquer área. Como mostra o estudo “Empregabilidade e Ensino Superior em tempos de pandemia”, realizado recentemente pelo Instituto Semesp, que apresenta uma avaliação sobre a taxa de empregabilidade no Brasil e os efeitos da pandemia na economia nacional. 

A pesquisa aponta que a chance de desemprego é quase 50% menor para pessoas com nível superior completo em relação às pessoas com nível fundamental ou médio. Dessa forma, por mais que empresas tenham que reduzir custos e cortar postos de trabalho, profissionais qualificados são necessários como estratégia de enfrentamento da crise. Nesse momento, investir no ensino superior é essencial para quem almeja se manter no mercado. 

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, Bruno Almeida, os profissionais da área têm buscado investir em ferramentas de comunicação e no trabalho colaborativo em uma perspectiva global para se destacar. “O avanço computacional e a inteligência artificial requerem um novo engenheiro, que entenda um mundo global. Mais do que nunca é necessário compreender a cultura de cada povo e cada local, isso é o que faz o sucesso acontecer. A Unifor, por exemplo, tem investido em internacionalização. Em nosso corpo docente temos professores que estão entre os 10% mais produtivos no mundo científico da grande área da elétrica”, afirma. 

Ele aproveita para enfatizar que o setor da engenharia elétrica está se tornando mais competitivo, sendo necessário perceber as mudanças impostas pela crise e usá-las a favor, a fim de criar novas oportunidades. “O mercado de trabalho em qualquer área tem buscado ser mais sustentável, conectado, exigente e inteligente. Além disso, com as mudanças econômicas ficará mais empreendedor. É um novo mundo, mais competitivo e com fronteiras maiores, daí a importância da internacionalização”, explica. 

Na Unifor, os alunos são estimulados a empreenderem a partir de projetos e iniciativas em todos os centros de ciências, como afirma o professor Bruno Almeida. “A Universidade de Fortaleza não só estimula e forma empreendedores, mas tem toda uma estrutura integrada nos diversos centros que permite aos alunos lidarem com investidores e agentes financeiros. Temos dezenas de casos de egressos que formaram empresas e entidades e, agora, estão transformando os setores que atuam. Empreender para o curso de Engenharia Elétrica, principalmente em tecnologia com impacto social, é um campo fértil com a Empresa Júnior, a Incubadora de Empresas e o Parque tecnológico. Todos situados no campus da Universidade”.  

A experiência de quem está no mercado 

Raquel Rocha, egressa do curso de Engenharia Elétrica da Unifor, almeja exercer a profissão desde o ensino fundamental quando estudava no Instituto Federal e cursava Técnico Integrado em Eletrotécnica. “O interesse pela engenharia veio desde os tempos de colégio, incentivado por um trabalho da feira de ciências cujo tema era eletricidade. Escolhi a Unifor porque sempre acreditei que poderia oferecer mais recursos e suportes do que qualquer outra universidade, entre programas de liderança, monitoria, grupos de estudo, suporte dos professores e laboratórios”, conta. 

Após sua formação em 2019, Raquel iniciou sua atuação na manutenção de locomotivas da Ferrovia Transnordestina Logística - FTL, onde é responsável pela análise do desempenho dos ativos e auxilia na formação e planejamento dos planos de manutenção. “A FTL é uma empresa de logística que utiliza o modal ferroviário para transporte de cargas como grãos, cimento e derivados de petróleo entre os estados do Ceará, Piauí e Maranhão, sendo por isso caracterizada como serviço essencial”, explica. 

Para Raquel, a graduação vai além do diploma. “Aconselho os estudantes a utilizarem o tempo do curso para extrair o máximo de conhecimento, desde a técnica, as experiências e até o networking. A graduação é muito mais poderosa do que apenas a obtenção do diploma”, destaca a engenheira. 

Energia Solar

O engenheiro eletricista Aryel Maia, também egresso do curso de Engenharia Elétrica da Unifor, escolheu seguir na área por perceber a crescente demanda do segmento. “Optei pela Unifor por ter um curso mais voltado para o mercado com mais práticas, professores com experiências profissionais, horários flexíveis e programas extracurriculares que ajudam na integração com o mercado”, explica. 

Durante a graduação, foi membro da Proteus JR, empresa júnior dos cursos de Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Elétrica da Unifor, que atua com foco em projetos de sistemas fotovoltaicos, projetos em instalações elétricas, automação residencial e eficiência energética – possibilitando aos estudantes uma primeira oportunidade de atuar profissionalmente. 

“A empresa júnior teve um impacto muito grande na minha formação. Foi um período em que pude ganhar experiência real de como é fundar uma empresa, empreender, prospectar clientes, fechar contratos, experiências que só conseguiria obter na prática do dia-a-dia. Foi crucial na minha formação como empreendedor”, destaca Aryel. 

Atualmente, Aryel é sócio-diretor da AM Engenharia, empresa de eficiência energética especializada em energia solar fotovoltaica e sócio-diretor da Fórmula Solar, empresa de capacitação em energia solar fotovoltaica. O profissional analisa novas soluções energéticas para que pessoas comuns possam gerar sua própria energia a partir de fontes renováveis. “Dessa forma, podem aproveitar essa energia da maneira mais eficiente e econômica possível, melhorando a sua qualidade de vida. Com todo o conhecimento que obtemos no mercado, aplicamos para capacitar novos profissionais que querem se especializar e aproveitar esse grande mercado que é a energia solar”, explica. 

Segundo Aryel, para se destacar na área, é importante buscar formas de iniciar mais cedo possível e aproveitar as oportunidades ainda na graduação. “Independente do campo de atuação que irá escolher, a engenharia elétrica apresenta milhares de oportunidades. Contudo, é importante iniciar cedo, seja na iniciação científica, empresas Jr’s, estágios, essas oportunidades que dão a chance de se integrar profissionalmente. Me ajudou muito a fazer networking e ter o máximo de experiência possível, muito antes da conclusão da graduação, me deixando mais preparando para o mercado”, conta. 

Áreas de atuação 

Com forte potencial de empregabilidade, a carreira em Engenharia Elétrica é diversificada para quem deseja atuar com a geração, distribuição, tratamento e armazenamento da energia elétrica. Além disso, o profissional formado pela Universidade de Fortaleza poderá atuar com automação industrial e predial, sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico, manutenção elétrica industrial e também está apto a assumir funções em diversos tipos de empresa que usam a energia nos seus processos de trabalho. 

Estude Engenharia Elétrica na Unifor 

Para você que deseja cursar Engenharia Elétrica, não perca mais tempo e ingresse na Universidade de Fortaleza, uma das melhores universidades do mundo com até 50 anos, segundo THE Young University Ranking, elaborado pela Times Higher Education (THE), entidade britânica que produz a principal avaliação internacional do segmento de educação.

Criado em 1973, a graduação da Unifor é pioneira no Ceará. O curso possui corpo docente formado por mestres e doutores com ampla experiência no mercado de trabalho. Com duração de cinco anos, fornece conhecimentos básicos e gerais nas áreas de ciências exatas e tecnologia, como cálculo, química, física e informática. As experiências práticas são vivenciadas pelos alunos nos diversos laboratórios do curso, em visitas técnicas e também em atividades de estágio no mercado de trabalho. 

Como aluno da Unifor, você tem à disposição mais de 20 laboratórios com foco na aplicação do conhecimento acadêmico no mercado de trabalho. Entre eles, estão os de circuitos elétricos, instalações prediais e máquinas elétricas, equipamentos elétricos, instalações e medidas elétricas, eletrônica analógica, industrial, sistemas digitais, eletromagnetismo, controladores lógicos programados, laboratório modelo em sistemas fotovoltaico e eólico e informática, além de interagir com outros laboratórios da Universidade em disciplinas específicas. 

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*exceto Medicina.