sex, 20 setembro 2024 10:41

André Trigueiro participa, neste sábado (21), do encerramento do 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental

Evento realizado no Teatro Celina Queiroz, teve início nesta quinta-feira (19), e reúne profissionais e veículos de mídia ambiental de diversas partes do Brasil

O jornalista André Trigueiro (Globo/Globonews) realiza neste sábado (21), no Teatro Celina Queiroz da Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, a palestra “Jornalismo ambiental na era dos extremos”, encerrando a programação do 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental que, pela primeira vez desde a sua criação em 2005, acontece na região Nordeste do Brasil.

A programação será iniciada às 8h30. Realizado pela Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA), Instituto Eco Nordeste e Envolverde, o evento é gratuito e tem inscrições abertas pelo Sympla. 

Tendo como público alvo jornalistas, estudantes de comunicação e demais profissionais com interesse nas áreas de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o congresso teve início nesta quinta-feira (19), com a realização de três mesas temáticas.

A primeira delas foi sobre “Economia Regenerativa e Governança Climática Inclusiva”, realizada pelo jornalista, coordenador-executivo do FBMC e ex-secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado de Pernambuco, Sérgio Xavier, com mediação de Ricardo Coimbra, professor dos cursos de Ciências Econômicas e Jornalismo.

Nesta sexta-feira (20), a programação contará também com duas mesas e três oficinas. São elas: “Os grandes temas da cobertura ambiental no Brasil”, com participação da jornalista Kátia Brasil (Amazônia Real), da secretária da Câmara Setorial Temática do Estado de Mato Grosso, Juliana Arini, e mediação do editor de conteúdo do ((o)) eco, Márcio Isensee e Sá.

Na sequência, o congresso recebe o jornalista, presidente da RBJA, diretor executivo do Instituto Envolverde e um dos organizadores do Evento, Dal Marcondes, e a doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, escritora e fundadora da Beeosfera, Magda Maya, em um debate sobre a “A pauta ESG e o Jornalismo Ambiental corporativo”. A mediação será feita por Mariana Fontenele, jornalista e professora de Jornalismo da Unifor.

A segunda etapa da programação do dia será dedicada às oficinas. A primeira delas é “Diários do Clima”, ministrada pelo jornalista Stefano Wrobleski (InfoAmazonia/ Diários do Clima / RBJA) e pelo diretor executivo de ((o)) eco, Paulo André Vieira.

Logo depois acontece a oficina “Desafios do jornalismo independente, investigativo e sem fins lucrativos", com a jornalista Kátia Brasil. Encerrando a pauta do dia, Afra Balazina e Marina Vieira Souza, ambas da Fundação Mata Atlântica, comandam a oficina “Cobertura nos Biomas do Brasil: Mata Atlântica”.

Terceiro dia de CBJA

O terceiro e último dia do Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental terá início às 9h, com a oficina “Modelagem de negócios no Jornalismo Ambiental”, comandada por Dal Marcondes. Após a palestra do jornalista André Trigueiro, Dal Marcondes e Maristela Crispim, organizadores desta edição do CBJA, realizam a fala de encerramento fazendo um balanço do evento.

“Essa é uma oportunidade para a gente discutir as pautas do jornalismo ambiental, além da formação que um jornalista que quer exercer o jornalismo de caráter ambiental precisa ter”, diz Dal Marcondes. “No congresso, a gente procura dar uma visão mais abrangente do campo de atuação profissional na área de meio ambiente, falando inclusive sobre mercado de trabalho”, acrescenta.

Vasta programação contou com jornalistas de diversas mídias ambientais do país

Realizado após o hiato de cinco anos causado pela pandemia de Covid-19, o Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental reuniu em sua abertura vasta gama de profissionais de diferentes mídias ambientais e independentes do Brasil.

Deram as boas vindas ao público, além de Dal Marcondes e Maristela Crispim, o coordenador do curso de Jornalismo da Unifor, entidade apoiadora do evento, professor Wagner Borges, e a presidente da Federação Nacional de Jornalismo (Fenaj), Samira de Castro.

A programação do primeiro dia contou ainda com a mesa “A cobertura do desastre no Rio Grande do Sul”. O momento trouxe relatos dos jornalistas gaúchos Moreno Osório (Farol Jornalismo/PUC-RS), Sílvia Marcuzzo (freelancer/RBJA) e Eloísa Loose (UFRGS/RBJA), diante dos desafios enfrentados durante as enchentes que atingiram o estado em maio deste ano e suas consequências para a população e meio ambiente como um todo.

A mesa sobre “O Jornalismo Ambiental nos meios digitais” trouxe para o debate os jornalistas Stefano Wrobleski (InfoAmazonia/RBJA), Maristela Crispim e Dal Marcondes, além de Paulo André Vieira, e foi mediada pelo jornalista e professor do curso de jornalismo da Unifor, Miguel Macedo.

O primeiro dia teve ainda as oficinas “Cobertura nos Biomas do Brasil: Caatinga” e “Reinvenção do jornalismo científico”, ministradas respectivamente pelos jornalistas Maristela Crispim e Felipe Lima (Funceme).

Sobre os realizadores

A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) é uma organização que, desde 1998, tem como objetivo principal a discussão do Jornalismo Ambiental no país, a interação de jornalistas e promoção de encontros marcantes, como o CBJA. A RBJA conta com 850 participantes em seus grupos de discussão no Google Groups, Facebook e WhatsApp.

O Instituto Eco Nordeste é uma organização multimídia com o objetivo de produzir conteúdos que pluralizam atividades acadêmicas, individuais, coletivas, públicas e privadas em prol do desenvolvimento sustentável na região do nordeste brasileiro.

A Envolverde é o mais antigo projeto de jornalismo nativo digital existente no Brasil, dedicado ao jornalismo em defesa das melhores práticas em meio ambiente e da sustentabilidade.

Serviço

Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA)
Data: 20 e 21 de setembro de 2024
Horário: 8h às 17h (20) | 8h30 às 12h (21) 
Local: Teatro Celina Queiroz
Inscrições gratuitas clicando AQUI!

Palestra com André Trigueiro
Data: 21 de setembro
Horário: 9h30
Local: Teatro Celina Queiroz