seg, 16 junho 2025 11:06
O protagonismo estudantil que transforma vidas
Conheça projetos de alunos que foram destaque no V Encontro de Curricularização da Extensão, evento semestral que destaca iniciativas extensionistas promovidas pela comunidade acadêmica da Unifor

A extensão universitária têm se consolidado como uma ponte entre o aprendizado acadêmico e as experiências concretas, unindo ensino e pesquisa em prol da transformação social. Na Universidade de Fortaleza (Unifor), instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz, essa integração sempre existiu, mas tem sido ainda mais fortalecida por meio da curricularização da extensão, que desde 2019 é parte obrigatória da formação dos estudantes.
Agora, as atividades extensionistas são um componente fundamental da formação universitária e representam 10% da carga horária dos cursos de graduação, conforme diretriz do Ministério da Educação (MEC).
Para valorizar e dar visibilidade às experiências extensionistas mais significativas, a Unifor criou o Encontro de Curricularização da Extensão (ECOE), promovido desde 2022 pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Pós-Graduação (VRE). A quinta edição do evento aconteceu no dia 6 de junho, no Teatro Celina Queiroz, reunindo docentes, discentes e membros da comunidade acadêmica em um espaço de troca de saberes, vivências e resultados da atuação universitária na sociedade.
Neste semestre, o aumento no volume e na diversidade dos projetos apresentados demonstra o amadurecimento da curricularização da extensão na Universidade. As iniciativas selecionadas para apresentação oral abarcaram diferentes áreas, refletindo o compromisso de diversos cursos com a construção de soluções criativas para desafios reais.
Mais do que um evento acadêmico, o ECOE se firmou como um espaço de valorização institucional do protagonismo estudantil. Todos os projetos aprovados para participação são registrados nos anais do evento, o que contribui para o fortalecimento acadêmico e profissional do estudante e legitima a extensão como parte integrante de sua trajetória universitária.
Além dos painéis expostos ao longo do Encontro, os melhores trabalhos de cada Centro de Ciências e da Pós-Unifor foram selecionados para apresentação oral, sendo avaliados pela comissão formada por representantes dos Centros e da VRE. Ao final do evento, por empate de nota, dois conquistaram a honraria máxima: o título de Melhor Experiência de Curricularização da Extensão da Unifor – semestre 2025.1.
A seguir, entenda a relevância de eventos como esse para estimular os alunos às atividades extensionistas e conheça os projetos apresentados no V ECOE, com destaque para os vencedores desta edição.
Por quê o ECOE é importante?
O ECOE é uma oportunidade de compartilhar as principais práticas de impacto nascidas no diálogo entre a Unifor e a sociedade. A dinâmica do evento valoriza não só os projetos em si, mas o processo que os torna possíveis:
- o envolvimento dos estudantes,
- a escuta ativa das comunidades,
- a colaboração entre cursos e áreas do conhecimento,
- e a produção de resultados tangíveis que beneficiam diretamente as pessoas.
“[Participando do ECOE,] os alunos ganham reconhecimento acadêmico e institucional, ao mesmo tempo em que desenvolvem competências fundamentais para sua atuação profissional e cidadã, como empatia, ética e visão crítica. O Encontro é uma vitrine dos resultados concretos gerados pela integração entre ensino, pesquisa e extensão, reafirmando o compromisso da Unifor com uma educação transformadora, sensível às demandas da sociedade e orientada para o bem comum” — Alexandra Siebra, assessora de Desenvolvimento Curricular da VRE e coordenadora executiva do V ECOE
Ao criar esse espaço institucional de visibilidade, a Unifor promove uma cultura de engajamento e responsabilidade social entre os alunos. Participar de projetos de extensão estimula competências que nem sempre são desenvolvidas em sala de aula, como liderança, trabalho em equipe, criatividade e adaptação. Mais do que isso: oferece uma vivência de como o conhecimento pode servir ao coletivo.
“Isso proporciona aos alunos uma formação mais completa, desenvolvendo competências técnicas e socioemocionais, chamadas na Unifor de ‘competências de vida’”, ressalta a professora Alexandra Siebra, coordenadora executiva do V ECOE e assessora de Desenvolvimento Curricular da VRE.
“Ao interagirem com diferentes contextos sociais e enfrentarem desafios reais, os estudantes não apenas aplicam os conhecimentos acadêmicos adquiridos, mas também constroem saberes em diálogo com a realidade, promovendo uma aprendizagem significativa e contribuindo ativamente para a transformação social, com observância aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU”, pontua.
+ LEIA MAIS | A extensão que mudou o ensino superior
Despertando a empatia com realidade virtual
Um dos projetos vencedores na apresentação oral no evento foi o de Maryane Hasse de Andrade, aluna do curso de Direito. Seu trabalho chamou atenção pelo uso de tecnologia avançada para construir uma experiência virtual imersiva em uma cela do sistema carcerário brasileiro, com o intuito de gerar empatia e aprofundar a reflexão sobre as condições de vida dos detentos.
De acordo com a estudante, a iniciativa é fruto da vivência prática no setor jurídico e foi desenvolvida como parte da disciplina Justiça e Cidadania, ofertada no primeiro semestre do curso.
Intitulado “Experiência Imersiva: o uso da realidade virtual como ferramenta para o debate acerca do racismo estrutural no Brasil”, o projeto foi inicialmente conduzido durante a última Feira de Profissões Unifor e evidenciou a desproporcionalidade racial e a superlotação em equipamentos carcerários do Brasil, assim como a representatividade da população negra nesse contexto.
Os participantes eram convidados a responder um breve questionário que instigava a reavaliação de sua noção pré-concebida e conhecimentos prévios sobre o sistema carcerário nacional. Em seguida, por meio do uso de óculos de realidade virtual, eram “transportados” para o interior de uma cela em uma unidade prisional. Por fim, tinham suas impressões sobre a experiência coletadas em um formulário.
Alunos de ensino médio participaram da realização do projeto durante a Feira de Profissões Unifor 2025 (Foto: Arquivo pessoal)
“A ideia surgiu enquanto a ‘missão’ de desenvolver um produto para a disciplina era explicada. Nosso grupo rapidamente chegou à conclusão de que não queríamos algo ‘convencional’. Pensamos no nosso público-alvo – majoritariamente jovens – e na nossa própria experiência: cartilhas e dados abstratos, por si só, não cativam nem despertam a profunda reflexão que buscávamos”, explica Maryane. Sua equipe percebeu que era preciso ir além e usar a tecnologia de forma estratégica.
“Estamos em um mundo cada vez mais digitalizado, onde a tecnologia é uma metodologia ativa de aprendizagem poderosa [...] Ao gerar empatia, a realidade virtual pode ser uma ferramenta poderosa de educação e conscientização. Ela nos tira da zona de conforto e nos coloca no lugar do outro, promovendo uma reflexão que é vital para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa”, acrescenta a futura advogada.
A necessidade de combater o racismo de forma eficaz guiou a equipe na escolha do tema. Para a discente, o direito tem papel fundamental na luta antirracista, pois é uma área que, ao longo da história do País, se distanciou do apoio às práticas opressivas da escravidão para transformar-se em uma ferramenta de justiça social.
“O direito permeia todo o nosso meio social; ele está na nossa vida mesmo quando nem percebemos. Por isso, ele precisa, urgentemente, assumir um papel mais relevante e atuante no combate ao racismo e a outras injustiças sociais”, ressalta Maryane.
Neste contexto, a extensão universitária mostrou-se uma alternativa eficaz para uma contribuição mais ativa e imediata dos ensinamentos jurídicos na sociedade, aliando a teoria à busca por soluções humanizadas para problemas reais, e resultando no “fazer a diferença” na vida das pessoas.
Segundo a discente, a Unifor tem sido uma grande aliada na viabilização de iniciativas de extensão, incentivando e investindo em ideias inovadoras. A participação do projeto no ECOE veio como uma validação da relevância do trabalho e do esforço para concebê-lo, e aconteceu com o suporte do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e da professora Juliana Monteiro, responsável pela orientação acadêmica.
“A relevância da Unifor em pensar e prezar pela extensão reflete um cuidado genuíno com quem os alunos se tornam. A instituição entende que não é só sobre formar profissionais tecnicamente competentes, mas sim sobre formar pessoas com senso crítico aguçado e profundamente conectadas com a sociedade. Esse olhar para a formação humana e cidadã é o que faz toda a diferença.” — Maryane Hasse, aluna do curso de Direito
Maryane interpreta a conquista da honraria máxima como um sinal de que está no caminho certo: “Sinto uma alegria e gratidão imensas, especialmente porque esse reconhecimento valida a paixão e o esforço em inovar, usando a tecnologia para combater algo tão estrutural como o racismo”.
Para sua carreira profissional, essa conquista é um divisor de águas, mostrando que é possível e necessário integrar a empatia e a ação social à prática jurídica. “É um selo de que o direito pode ser, sim, uma ferramenta potente de transformação social, e eu quero ser parte ativa dessa mudança”, conclui.
Transformando a educação com ciência de dados
Para a surpresa dos participantes do V ECOE, o evento contou com um empate: dois projetos saíram vitoriosos. Além do CCJ, o trabalho representante do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) também recebeu a honraria máxima. A iniciativa foi criada pelos irmãos Carolina de Souza Ribeiro e Marcelo de Souza Ribeiro, ambos alunos do curso de Ciência da Computação.
Com o título “Ciência de Dados e Enem: Despertando a Consciência e Orientando o Futuro de Alunos do Ensino Médio”, o projeto também teve início na Feira de Profissões Unifor e propôs a conscientização de adolescentes sobre fatores que influenciam o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com base na análise dos microdados da prova de Ciências da Natureza de 2023.
Orientado pelo professor Túlio Rodrigues Ribeiro, o trabalho demonstrou a aplicabilidade da ciência de dados na análise de políticas públicas educacionais para estudantes de escolas públicas e privadas, despertando interesse na matéria.
“O foco no tema do Enem e nas desigualdades educacionais surgiu do nosso entendimento de que a ciência de dados possui um grande potencial para ir além das aplicações puramente técnicas e afetar positivamente a sociedade. Para a minha formação profissional, este projeto foi super importante”, explica Carolina.
Segundo a discente, um dos desafios foi traduzir dados complexos para uma linguagem acessível a estudantes do Ensino Médio. Além disso, o projeto também proporcionou aos participantes uma compreensão aprofundada das diferenças socioeconômicas que afetam o acesso e o sucesso na educação brasileira.
“Ao expor que fatores como renda familiar, tipo de escola e acesso à internet influenciam o desempenho no Enem, buscamos não apenas informar, mas também promover uma reflexão crítica sobre a importância da educação inclusiva e igualitária, pontos diretamente alinhados aos ODS 4 e 10 da Agenda 2030 da ONU”, relata a estudante.
Alunos de ensino médio que visitaram a Feira de Profissões Unifor 2025 puderam participar do trabalho dos irmãos Souza Ribeiro (Foto: Arquivo pessoal)
Carolina também ressalta que a participação no ECOE e a notícia de que receberam o título de primeiro lugar trouxe grande gratificação aos irmãos, sendo um reconhecimento de meses de dedicação, pesquisa e trabalho em equipe.
“Ver o CCT da Unifor tão atuante e engajado em atividades extensionistas como o ECOE é motivo de grande orgulho e satisfação. Isso demonstra o compromisso da nossa instituição em ir além da sala de aula, conectando o conhecimento acadêmico com as necessidades da sociedade”, conta. Com a dupla atualmente cursando o penúltimo semestre da graduação, a oportunidade promete abrir ainda mais portas no futuro.
Como uma pessoa autista, Carolina vê um significado ainda mais profundo nessa conquista: “Essa experiência me mostrou que, com o ambiente certo e o suporte adequado, as barreiras podem ser superadas, e que minha condição não me impede de alcançar meus objetivos. É uma prova de superação e um incentivo para continuar buscando o desenvolvimento e a inclusão, tanto na vida acadêmica quanto na pessoal”.
De acordo com ela, a própria estrutura curricular da Unifor se destaca por integrar atividades, eventos e programas de extensão às disciplinas de cada curso, o que proporciona, para além da infraestrutura de qualidade, um ambiente inclusivo e humanizado para o desenvolvimento de projetos com alcance social. Dessa forma, oportunidades como o ECOE e a Feira de Profissões se tornam vitrines para que os projetos ganhem visibilidade e alcancem a comunidade.
“A extensão nos tira da bolha acadêmica e nos coloca em contato direto com as necessidades da comunidade, permitindo a aplicação do conhecimento técnico para resolver problemas reais. No nosso caso, foi a oportunidade de ver a Ciência de Dados como uma ferramenta de transformação social e não apenas de análise para mostrar números” — Carolina Ribeiro, aluna do curso de Ciência da Computação
Essa vivência prática, diz ela, enriquece a formação, desenvolve um senso de responsabilidade social e estimula a inovação, pois desafia os alunos a adaptarem as soluções para diferentes contextos e públicos. “É um diferencial que prepara o profissional para ser não apenas um técnico competente, mas um agente de transformação”, conclui.
Solucionando problemas reais
Fernando Maia Barroso é discente do curso de Comércio Exterior e representou o Centro de Ciências da Comunicação e Gestão (CCG) no V ECOE com o trabalho “Desafios da Internacionalização de Produtos de Baixo Valor Agregado: Estudo de caso de Empresa de Mineração”, desenvolvido com a colega Maria Eduarda Alves.
O projeto nasceu no Núcleo de Práticas em Comércio Exterior (Nupex), onde os alunos elaboraram um plano de internacionalização para uma mineradora cearense. “Nos deparamos com diversos desafios relacionados à exportação do principal produto da empresa, o calcário calcítico — um insumo amplamente encontrado no mercado internacional, com baixo valor de venda e fortes limitações logísticas. Diante disso, elaboramos estratégias para mitigar essas dificuldades e tornar a internacionalização mais viável para a empresa”, explica Fernando.
Sob orientação do professor Luis Haroldo Pereira, a dupla realizou uma minuciosa avaliação do perfil da empresa, seguida de uma análise do mercado global para identificar os países mais propícios à implementação de um plano estratégico de expansão internacional.
“A Unifor tem papel fundamental na viabilização de experiências como essa. Ao estruturar núcleos como o Nupex, garantir o apoio de um corpo docente qualificado e abrir espaço para a aplicação prática do conhecimento, a Universidade nos incentiva a ir além da teoria e valoriza a extensão como parte essencial da formação. Esse suporte é o que torna possível transformar aprendizado em ação, contribuindo com a sociedade e com a trajetória pessoal e profissional dos alunos.” — Fernando Maia, aluno do curso de Comércio Exterior
A notícia da seleção do trabalho para apresentação oral no ECOE veio da coordenadora do curso, Ana Rita Pinheiro. “Na hora, nem acreditamos. [...] Essa conquista mostra a força dessa iniciativa que só o curso de Comércio Exterior possui e o tamanho efeito que pode causar na vida desses pequenos e médios empresários, causando um impacto real na vida profissional e acadêmica dos estudantes”, ressalta Fernando.
Já o projeto selecionado pelo Centro de Ciências da Saúde (CCS) foi “Um Encontro de Afetos e Saberes em Saúde Bucal”, desenvolvido por seis alunas do curso de Odontologia em parceria com a Escola de Aplicação Yolanda Queiroz. A iniciativa teve foco na promoção de hábitos saudáveis durante a primeira infância e consistiu em um bate-papo com as famílias das crianças que frequentam a Escola.
“A cárie na infância é um problema de saúde pública que cresce de forma alarmante e pode ser evitado com ações simples de educação e prevenção. Focar nesse tema é fundamental não só para nossa formação técnica como futuras cirurgiãs-dentistas, mas também para desenvolver empatia, comunicação acessível e compromisso social. Educar famílias sobre higiene bucal vai além do consultório – é um ato de cidadania e promoção de equidade em saúde”, esclarece Rosemary Silveira, uma das discentes participantes.
Para ela, atividades extensionistas são essenciais no ramo da odontologia, pois a saúde bucal está conectada ao contexto econômico, social e cultural dos pacientes. Portanto, vivências que põem futuros profissionais em contato direto com a comunidade auxiliam na preparação de uma comunicação mais empática e na elaboração de soluções viáveis para diferentes contextos.
A Unifor incentiva tais práticas por meio da interdisciplinaridade e da mediação facilitada deste contato com a sociedade. “O suporte da instituição foi essencial, desde a articulação com a Escola até a estrutura para elaboração dos materiais educativos”, declara Rosemary.
“Participar do ECOE foi extremamente gratificante. Saber que nosso trabalho foi reconhecido e selecionado para apresentação reforça a importância da extensão e do nosso compromisso com a saúde coletiva. Foi um momento de orgulho e celebração, tanto pessoal quanto acadêmica. Essa conquista nos motiva a continuar buscando projetos que façam a diferença na vida das pessoas e fortalece nossa confiança enquanto futuras profissionais da saúde.” — Rosemary Silveira, aluna do curso de Odontologia
A Pós-Unifor também teve um trabalho selecionado para apresentação oral no ECOE. Destacando práticas de educação financeira, a iniciativa teve como objetivo a capacitação de jovens aprendizes na tomada de decisões que contribuam para sua independência econômica e uma melhor qualidade de vida. Por meio de atividades dinâmicas e materiais informativos, o público-alvo pôde aprender conceitos básicos de planejamento financeiro, controle de gastos, poupança e investimentos.
“A falta de conhecimento nessa área [educação financeira] pode gerar consequências graves, como o endividamento precoce e a exclusão financeira”, explica o aluno João Pedro Macêdo, aluno do MBA em Controladoria e Finanças e um dos idealizadores.
Ele conta que o projeto surgiu em uma conversa com os colegas Esdras Nascimento, Lidiane Vieira, Rauena Teófilo e Niedja Melo sobre o crescente endividamento de jovens, para os quais a educação financeira mostrou-se como uma demanda social urgente.
Em resposta, buscar soluções para o problema por meio de atividades de extensão permitiu aos estudantes desenvolver habilidades como comunicação, empatia e planejamento. “As experiências de extensão são fundamentais para consolidar a formação acadêmica. No meu caso, trabalhar com educação financeira em um contexto real ampliou minha visão sobre os desafios enfrentados pela população e fortaleceu meu compromisso com a inclusão social”, acrescenta João Pedro.
O pós-graduando reflete sobre a participação no V Encontro de Curricularização da Extensão como uma experiência enriquecedora, que o motivou ainda a continuar investindo em iniciativas com propósito social.
“A Unifor valoriza e incentiva o protagonismo estudantil, o que foi essencial para execução do nosso projeto. Esse suporte é fundamental para transformar ideias em ações concretas, promovendo o envolvimento dos alunos com a comunidade e ampliando o impacto social” — João Pedro Macêdo, aluno do MBA em Controladoria e Finanças