Reitor da Unifor destaca iniciativas da instituição de combate à violência de gênero e preconceito

ter, 3 setembro 2024 11:45

Reitor da Unifor destaca iniciativas da instituição de combate à violência de gênero e preconceito

Pronunciamento aconteceu na abertura do II Congresso Internacional sobre Violência de Gênero: Ações estratégicas, políticas públicas e tecnologias


O evento é uma iniciativa da Unifor, da UFC, da Universidade Católica Portuguesa e do TRE/CE (Foto: Ares Soares)
O evento é uma iniciativa da Unifor, da UFC, da Universidade Católica Portuguesa e do TRE/CE (Foto: Ares Soares)

O II Congresso Internacional sobre Violência de Gênero: Ações estratégicas, políticas públicas e tecnologias (II CIVIGE) foi aberto na manhã desta terça-feira, 3 de setembro, com a participação de autoridades, especialistas, docentes, acadêmicos e profissionais de diversas áreas. O evento, realização da Universidade de Fortaleza - instituição da Fundação Edson Queiroz -, Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Católica Portuguesa (Porto | UCP) e Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE), prossegue até às 18h de hoje no Teatro Celina Queiroz, no Campus da Unifor, com o objetivo de discutir e apresentar soluções inovadoras e eficazes no combate à violência de gênero.

O Reitor da Universidade de Fortaleza, professor Randal Pompeu, ao ser homenageado pela organização do evento, destacou em seu pronunciamento que a Unifor é contra todo e qualquer tipo de violência e discriminação. “Nossa atuação para combater essa triste realidade social inicia na formação dos nossos alunos. Temos o compromisso de formar não apenas profissionais capacitados para o mercado, mas também cidadãos conscientes e humanos”, salientou ao agradecer a homenagem.


O reitor da Unifor, Randal Pompeu, ao receber uma honraria no evento, destacou o compromisso da Unifor no combate à violência de gênero (Foto: Ares Soares)

Randal Pompeu afirmou que a instituição tem consciência de seu papel social e por isso mesmo está sempre aberta a iniciativas que abordem temáticas como a violência de gênero e o preconceito. “Temos trabalhado intensamente para fomentar debates, projetos e ações que possam fazer a diferença. No âmbito do curso de Direito, temos parceria com a Promotoria de Justiça, que atua no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Fortaleza. Este projeto, chamado ‘Educar para prevenir’, visa sensibilizar e educar nossos alunos”, ressaltou. Além disso, ele citou o grupo de pesquisa  “Estudos sobre justiça e gênero” e o eixo “Violência de gênero” do projeto Cidadania Ativa, também do curso de Direito, como exemplos de enfrentamento desse problema pela Unifor.

O Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência Urbana (NAVV), inaugurado em maio de 2023 no Escritório de Prática Jurídica, vinculado ao curso de Direito, também foi destacado pelo Reitor da Unifor. “O NAVV oferece assistência interdisciplinar, contando com profissionais das áreas jurídica e de saúde e com a participação ativa de nossos estudantes e docentes dos cursos de Direito e Psicologia”, citou. Além do NAVV, a Unifor, por meio do Programa de Pós-graduação em Psicologia desenvolve o projeto do Laboratório de Estudos sobre Psicanálise, Cultura, e Subjetividade (Laepcus). Em parceria com a Defensoria Pública do Ceará, esse projeto realiza ações de escuta e intervenção junto a mulheres vítimas e seus filhos de violência doméstica.

Em seu pronunciamento, a Vice-Governador do Ceará, Jade Romero, ressaltou o orgulho de ser egressa da Unifor e mencionou o fato de o Teatro Celina Queiroz estar lotado de jovens, homens e mulheres interessados na discussão sobre o enfrentamento à violência de gênero. “Apesar de termos a menor taxa de feminicídio no Brasil, não temos o que comemorar. Afinal, a casa, que era pra ser lar, proteção, tem sido o lugar onde muitas violências são praticadas contra as mulheres, por isso, essa é uma pauta que deve ter o engajamento de toda a sociedade”, afirmou.

Apesar de reconhecer as iniciativas do Governo do Estado contra o feminicídio, a Vice-Governadora declarou que nenhum poder sozinho vai conseguir resolver esse problema. “Precisamos reforçar o time da proteção às mulheres, contamos com cada mulher e cada homem para nos ajudar a construir o amanhã que a gente deseja e sonha. Essa mudança só vai acontecer pela formação das nossas crianças e jovens. Que vocês possam ressignificar essa discussão e sejam agentes da mudança para garantir às mulheres uma vida justa e digna. Que vocês saiam daqui imbuídos dessa missão”, destacou.

O II CIVIGE é aberto ao público e a programação pode ser conferida neste link.