18 anos formando médicos com excelência e responsabilidade social

seg, 21 outubro 2024 11:36

18 anos formando médicos com excelência e responsabilidade social

Referência na educação médica brasileira, curso da Unifor forma profissionais aptos a resolver problemas clínicos complexos, oferecendo estrutura de ponta, amplo espaço de prática, oportunidades de internacionalização e estímulo à pesquisa.


Curso de Medicina da Unifor figura em rankings nacionais e internacionais de educação, comprovando seu nível de excelência em formação médica (Foto: Ares Soares)
Curso de Medicina da Unifor figura em rankings nacionais e internacionais de educação, comprovando seu nível de excelência em formação médica (Foto: Ares Soares)

Das unidades básicas de saúde a hospitais terciários e serviços de alta complexidade, eles estão vivenciando um período de transformações. Necessitam, cada vez mais, de uma formação que una tecnologia, inovação e caminhos para uma abordagem assistencial mais integrada, preventiva e humanizada. Os novos médicos devem estar preparados para fortalecer soft skills que favoreçam seu trabalho em equipes multidisciplinares.

O médico agora deve ser capaz de lidar com desafios, solucionar problemas, comunicar-se e estabelecer relações interpessoais e trabalho em equipe. Também precisa saber usar recursos racionalmente, ter curiosidade científica e interesse permanente pelo aprendizado.

Atenta às exigências dos novos tempos, a graduação em Medicina da Universidade de Fortaleza, instituição vinculada à Fundação Edson Queiroz, está em constante atualização para manter a excelência. É assim há 18 anos, desde que o curso nasceu para formar protagonistas do cuidado com uma matriz curricular que valoriza a prática e o método Problem Based Learning (PBL) — aprendizagem baseada em problemas, em português.

Referência na educação médica brasileira, o curso de Medicina da Unifor desafia cotidianamente seus alunos a resolverem problemas clínicos utilizando infraestrutura de ponta e apoio de professores relevantes no mercado. Conta com laboratórios modernizados, espaços de prática, oportunidades de internacionalização e um potente estímulo à pesquisa.

“O curso de Medicina da Universidade de Fortaleza, que completa 18 anos, traz consigo o papel de promover o desenvolvimento social, na medida em que busca fortalecer os pilares do setor público de saúde e a promoção da cidadania”, afirma a coordenadora Rejane Brasil.

São quase duas décadas construindo ferramentas para que os novos médicos possam realizar sonhos e se destacar no Brasil e no exterior. Aqui, há uma rica jornada, com várias trilhas de formação, para formar médicos com autonomia na busca do conhecimento e comprometidos com a ética e a sensibilidade para ajudar a sociedade a garantir um direito básico: a saúde.

Processo de aprendizado constante, da graduação à pós

Egressa da quinta turma de Medicina da Unifor, Hellen Lacerda hoje é neurologista e atua no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e em consultório particular. O sonho de ser médica foi construído desde a infância, quando enfrentou vários problemas de saúde e precisou se submeter a múltiplas internações.

Natural do Crato, veio morar na capital cearense para estudar no cursinho pré-vestibular, onde conheceu a Unifor. Aprovada no vestibular e encantada com a estrutura física e a qualidade da graduação, ela contou com o apoio de sua família e o suporte do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para se formar na Universidade.


“O curso de Medicina da Unifor completa 18 anos, celebrando o ensino de excelência, professores preparados e dedicados e o legado do ensino para tantos profissionais que têm a Universidade de Fortaleza como principal escola”Hellen Lacerda, neurologista e egressa da Unifor

Para garantir um ensino de excelência às novas gerações de médicos, a Unifor aposta em uma matriz curricular integrada e prática, infraestrutura de ponta, corpo docente de excelência e muitas portas abertas para praticar e pesquisar. As atividades práticas representam mais de dois terços de toda a carga horária do curso, com ênfase na Atenção Primária à Saúde (APS) e na interdisciplinaridade. Além disso, os alunos podem optar por trilhas de formação de seu interesse. 

Hellen deixou os bosques verdes da Unifor com um diploma na mão para trabalhar em APS e emergência, enquanto se preparava para iniciar a residência. Foi assim por um ano e meio, quando começou a residência em neurologia no HGF. Seguiu com uma especialização em doenças cerebrovasculares e continuou atuando no hospital que a capacitou.

A vontade de aprender e a curiosidade, porém, seguiram latentes. Há cerca de dois anos, ela iniciou o Mestrado Acadêmico em Ciências Médicas na Unifor. Foi como voltar à sua casa. “É um curso com excelentes referências e de qualidade, com professores incríveis”, afirma. Produzindo a dissertação do mestrado, ela está animada para concluir mais esta etapa na sua jornada médica.

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Atuando com casos, populações e recursos diferentes no exterior

A graduação em Medicina da Unifor oferece várias ferramentas para que seus alunos e egressos se destaquem no Brasil e também no exterior. Os caminhos estão abertos da prática médica à pesquisa acadêmica em um curso cuja qualidade está consolidada junto ao Ministério da Educação (MEC) e é destaque nos rankings educacionais internacionais.

Alessa Aragão já sabia da qualidade acadêmica da Unifor, quando ingressou no curso de Medicina em 2014. Dedicou-se à graduação na cidade onde cresceu, mas queria mais. Ela então decidiu ir para os Estados Unidos, onde fez residência e subespecialização. Hoje, a egressa segue morando lá e atua na área de Patologia. 

“Acho importante ter experiências [diversas], tanto de hospital para hospital dentro de um mesmo município como de uma cidade ou um país diferente, para ver como as pessoas lidam com casos, população e recursos diferentes”, afirma.

Ela diz que os Estados Unidos é um país conhecido por reunir culturas diferentes, formado por pessoas migrantes de diversas regiões do mundo. “Você acaba observando a forma como elas lidam com os casos, escuta sobre experiências diferentes e usa o que a medicina está oferecendo aqui, muitas vezes muita coisa avançada, para aprender”, explica.

A egressa pondera que não se trata de comparar o país que a formou e o que a especializou, mas aproveitar as diferenças culturais e de recursos de ambos para construir o maior aprendizado possível.

“A Unifor tem uma organização muito parecida com os treinamentos aqui para a faculdade de medicina, então isso ajuda na transição de quem quer fazer residência aqui [nos EUA]”, diz. Alessa acrescenta que ter todo o suporte administrativo da Universidade de Fortaleza é fundamental para quem espera aplicar para residências ou especializações no exterior.

“Durante todo o processo, [as instituições do outro país] vão pedir para você suas notas, vão pedir suas avaliações, vão pedir vários documentos que são necessários. E nisso a Unifor é extremamente organizada”, afirma.

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O Núcleo de Estratégias Internacionais (NEI) é o braço da Unifor que desenvolve e coordena as políticas de intercâmbio acadêmico internacional, além de promover a cooperação científica, técnica e cultural com instituições estrangeiras. O setor vê o intercâmbio como oportunidade de propiciar uma experiência acadêmica enriquecedora através do convívio com outra cultura, ampliando seus horizontes e conhecimentos, trazendo um diferencial para sua formação profissional.

No programa de Intercâmbio Acadêmico, o aluno pode cursar disciplinas de seu curso em uma universidade do exterior, sem pagar as mensalidades do semestre estudado fora. O curso de Medicina da Unifor tem convênio com pelo menos 40 universidades na Alemanha, Argentina, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, EUA, Espanha, Itália, Israel, México, Peru, Porto Rico e Portugal.

Alessa diz que o intercâmbio é positivo tanto para consolidar um novo idioma e conseguir acompanhar as pesquisas na área quanto para construir uma carreira no exterior. “Se o intuito for de aplicar para uma residência, uma subespecialização nos Estados Unidos, acredito que o intercâmbio tenha que ser focado em fazer estágios e trabalhar em pesquisas, para que a pessoa consiga sua carta de recomendação e fazer vários cursos preparatórios para as provas”, orienta.


“O curso de Medicina da Unifor é extremamente bem estruturado, tem uma formatação acadêmica muito parecida com a norte-americana e oferece uma rede de apoio que vai além dos seus colegas e professores. É uma rede da instituição em si, que torna muito mais fácil você conseguir fazer um intercâmbio ou um estágio”Alessa Aragão, egressa do curso de Medicina da Unifor

Para Alessa, nestes 18 anos, a Unifor deve celebrar os sonhos que ajudou a realizar, como o dela. “A Unifor não só criou muitos momentos de aprendizados e muitas memórias afetivas, mas também teve um impacto muito importante para a comunidade de Fortaleza”, diz.

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Prática que alia habilidade técnica, conhecimento e atitude

Desde que ingressou no corpo docente da Unifor, Aline Veras mantém uma relação próxima com os estudantes de Medicina. Com passagem na graduação e na pós, ela dirige o Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), um centro de reabilitação multidisciplinar que é também um importante espaço de práticas para os graduandos. 

Aline conta que, desde os semestres iniciais, os alunos têm práticas de assistência direta. “É sempre muito bom ver como os alunos da graduação em Medicina chegam na etapa final preparados e aptos a enfrentar o mercado de trabalho. O currículo do curso da Unifor é muito preocupado com a questão de como o egresso vai entrar nesse mercado de trabalho e na assistência real”, afirma.

Ela também é orientadora de ligas acadêmicas do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que complementam a formação acadêmica dos futuros médicos em vivências práticas com a comunidade, aprofundamento de estudo e a chance de executar intervenções em seus campos de atuação.

Mas é no NAMI, dirigido por ela, que os alunos vêem se abrir um grande campo de práticas. “No caso do curso de Medicina, os alunos estão aqui dentro desde o primeiro semestre”, comenta. Eles têm práticas em ambientes simulados nos laboratórios de habilidades, prestam assistência com o programa de pacientes atores e podem treinar suas competências antes de irem, de fato, para a assistência.

Nos Laboratórios Morfofuncionais, os futuros médicos estudam histologia, radiologia e anatomia. Eles também usam os ambulatórios de especialidades e de atenção secundária, além de praticarem pequenas cirurgias.

“O curso de Medicina está muito aqui dentro, tanto na parte assistencial como também em outras atividades curriculares”, afirma Aline. No NAMI, eles têm uma experiência multidisciplinar, atuando com diversos cursos do CCS.


“É sempre muito bonito ver como o curso de Medicina e os cursos do CCS não se acomodam. É uma graduação cujo currículo já nasceu moderno e atual, mas isso é uma característica muito forte dos cursos da Unifor, que está sempre se aperfeiçoando e atualizando. Temos uma matriz curricular que está constantemente sendo revista, e a preocupação com a formação do docente é algo cotidiano e diuturno”Aline Veras, diretora do NAMI e docente da Unifor

Aline afirma que a Unifor forma profissionais que estão aptos e preparados para unir a técnica a uma assistência humanizada e socialmente situada. “O grande diferencial é exatamente a busca contínua por aliar habilidade técnica, conhecimento e atitude”, destaca.

A diretora do NAMI diz que existe um acompanhamento muito de perto dos alunos, por isso os professores observam como está a parte atitudinal daquele futuro profissional, para além do conhecimento e da parte técnica.

“Há muito o que comemorar nesses 18 anos, mas o principal é a qualidade dos nossos egressos, que saem preparados para passar em qualquer prova de residência no Brasil e atuar clinicamente de forma hábil, tecnicamente habilidosa e competente. Formamos médicos humanos, médicos com habilidades atitudinais e de relacionamento com o paciente muito bem construídos e estabelecidos” , salienta.

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Desenvolvimento integral do futuro médico

Coordenadora de Medicina na Unifor, Rejane Brasil Sá diz que a espinha dorsal da graduação está alinhada aos princípios fundamentais da prática médica. “O curso fundamenta-se em três eixos, articulando a ciência e sua técnica, a assistência com ênfase na família e na comunidade e o humanismo, visando o desenvolvimento integral do estudante e de suas atitudes profissionais”, explica.

Segundo ela, educação e saúde convergem para um único lugar, que não é apenas o corpo, mas a práxis – que é capaz de mudar valores, consciência e hábitos. Desta forma, o curso chega aos 18 anos com a mesma missão da Unifor: “Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico, científico e cultural, por meio da formação de profissionais de excelência, da pesquisa e da extensão universitária”.

Mas como começou toda essa história? Rejane conta que a implantação da primeira turma do curso de Medicina foi realizada em agosto de 2006, com 60 alunos aprovados em um processo seletivo de 1.034 inscrições. “Desde então, o curso de Medicina tem mantido uma taxa de ocupação acima de 99% e evasão inferior a 0,5%”, afirma a coordenadora.

A integração do curso de Medicina com o Sistema Único de Saúde (SUS) foi construída desde o início, por meio de parcerias e convênios realizados com o sistema de saúde local e regional.


“Essa integração tem o objetivo de superar a dicotomia que há entre a formação e a prática profissional, buscando modelos nos quais a formação acadêmica incorpore as práticas do sistema de saúde, bem como as características e especificidades das comunidades nas quais os futuros profissionais vão se inserir”Rejane Brasil Sá, coordenadora do curso de Medicina da Unifor

Neste processo, alguns princípios norteadores são:

  • as práticas clínicas precoces, com atividades clínicas desde o início do processo de formação no curso médico;
  • a descentralização das experiências clínicas, com atividades no âmbito ambulatorial e comunitário e não apenas centrada no espaço hospitalar;
  • o modelo biopsicossocial, considerando o sujeito de forma holística e enfatizando a relação médico-paciente.

Com um currículo baseado nas necessidades sanitárias da comunidade e ética médica, a Unifor forma profissionais pautados em princípios éticos, profissionalismo e com capacidade de resolver problemas no exercício da profissão.  

É que a matriz curricular do curso já nasceu inovadora, com a adoção da aprendizagem baseada em problemas. De lá para cá, a graduação passou por mudanças curriculares para se adaptar às novas necessidades da região como envelhecimento populacional, perfil epidemiológico e avanços tecnológicos.

Rejane destaca que o curso chega aos 18 anos com uma nova matriz curricular, orientada por sistemas e serviços de saúde alinhados às atuais tendências educacionais e atraente às próximas gerações de alunos.

“Reformulada em 2021, a nova matriz curricular, mais uma vez inovadora, fundamenta-se na organização em Redes de Atenção à Saúde (RAS) e Linhas de Cuidado do SUS, tendo como eixo a atenção e práticas em saúde com foco na formação profissional voltada às necessidades da população, os determinantes sociais e missões sociais e humanísticas”, afirma a coordenadora.

A matriz manteve a carga horária total do curso (8.532h) e os eixos estruturantes, com redistribuição das atividades práticas, estruturada de forma contínua e linear baseada em sistemas e linhas de cuidado. No primeiro ano do curso, há destaque para os sistemas regulatórios do corpo humano. Do segundo ao quarto ano, a matriz segue as linhas de cuidado. Os dois últimos anos são dedicados ao internato médico, enfatizando a aquisição da autonomia profissional.

Muitas opções para um internato promissor

O internato médico é o período em que os alunos participam de forma mais ativa do atendimento à população nos três níveis de atenção: primária, secundária e terciária. É a fase final do curso, um momento para exercitar as habilidades desenvolvidas nos primeiros quatro anos.

As atividades do internato ocorrem tanto em espaços de prática próprios da Unifor quanto em instituições conveniadas em sua grande maioria no SUS e, complementarmente, na Saúde Suplementar.


Na Unifor, os alunos de Medicina participam de atividades práticas desde o início da graduação, treinando desde cedo as habilidades necessárias para um atendimento humanizado (Foto: Ares Soares)

Ela conta que a supervisão fica por conta de docentes e preceptores, que são capacitados por meio de um programa de formação continuada, contando com conteúdos prioritários que passam pelo desenvolvimento de currículo, avaliação, prática docente em espaços de prática clínica, dentre outros.

“Além das atividades práticas, os alunos têm um programa de atividades teóricas, com conteúdo geral e específico por área de rotação, utilizando metodologias usuais ao curso, como discussão de casos clínicos”, afirma.

No estágio curricular obrigatório de clínica médica, o aluno deverá desenvolver conhecimento, habilidades e atitudes apropriadas ao manejo adequado de pacientes nos ciclos de vida adulto e da pessoa idosa, com atividades em serviços de ambulatório, enfermaria, emergência e unidade de terapia intensiva. Ele pode passar pela Medicina de Família e Comunidade, pela Cirurgia e Medicina de Emergência, pela Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente, por exemplo.

Além disso, a Unifor possui o inovador Programa de Residência Médica em Geriatria, aliando currículo inovador a uma abordagem metodológica moderna neste campo. A lista de diferenciais da Universidade é longa. Aqui há vastas possibilidades para formar médicos modernos e competentes!