Vortex: surpreenda-se com o nosso laboratório de inovação tecnológica

seg, 24 março 2025 10:56

Vortex: surpreenda-se com o nosso laboratório de inovação tecnológica

Do desenvolvimento de jogos e exposições em realidade virtual a projetos em parcerias com empresas, laboratório da Universidade de Fortaleza une alunos de diferentes áreas para solucionar problemas reais e promover inovação tecnológica com criatividade


Criado em 2012, o Vortex é o ambiente ideal para alunos e docentes da Unifor se dedicarem à inovação tecnológica (Foto: Ares Soares)
Criado em 2012, o Vortex é o ambiente ideal para alunos e docentes da Unifor se dedicarem à inovação tecnológica (Foto: Ares Soares)

O parque tecnológico da Universidade de Fortaleza, vinculada à Fundação Edson Queiroz, é o ambiente ideal para alunos e professores se dedicarem à inovação. No Vortex, um laboratório com equipamentos de ponta que desenvolve pesquisa e inovação na área de TI, a ordem é construir conhecimento e desenvolver soluções para empresas e instituições parceiras.

Do desenvolvimento de jogos e exposições em realidade virtual aos projetos em parceria com empreendimentos e órgãos públicos, alunos de diferentes cursos de graduação da Unifor encontram ali um terreno fértil para aprendizado prático, desenvolvimento acadêmico e profissionalização.

“Temos projetos de IoT (Internet of Things), Inteligência Artificial (IA), realidade virtual e aumentada, e desenvolvimento de aplicativos e softwares. Atualmente o laboratório é vinculado à Vice-Reitoria de Pesquisa (VRP) e trabalha em parceria com professores, órgãos públicos e empresas”, explica o coordenador do Vortex, Luiz Stephany.

“O Vortex tem entre seus objetivos a qualificação de alunos por meio de atividades práticas em projetos de pesquisa aplicada e que gerem enorme valor agregado para a carreira. Além disso, os estudantes são expostos a desafios tecnológicos que vão ajudar em sua empregabilidade em curto prazo de tempo”, afirma Milton Sousa, vice-reitor de Pesquisa da Unifor.

Na prática, funciona assim: os possíveis parceiros explicam seu projeto e suas dores. Em seguida, professores analisam a viabilidade técnica da ideia e avaliam sua característica inovadora. Para ser desenvolvido no Vortex, o projeto precisa resultar em produtos rentáveis para as empresas, mas também oferecer a possibilidade de gerar artigos científicos, patentes ou registros de softwares, com contribuição à ciência.

“Quando uma parceria é firmada, começa a busca pelos alunos e alunas para serem estagiários, voluntários ou bolsistas do projeto”, acrescenta Luiz. Em geral, o Vortex agrega muitos alunos das áreas de Tecnologia da Informação, mas estudantes de outras graduações, como o curso de Design, também são bem-vindos.


João Candido Portinari testa o modelo 3D da obra interativa “Cabeça de Mulato”, trabalho criado pelo Vortex a partir do quadro de seu pai, o pintor Candido Portinari (Foto: Ares Soares)

No laboratório, os estudantes têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula em problemas reais. “Inovação é fazer algo novo. Então, o Vortex contribui com o desenvolvimento de competências técnicas dos alunos e alunas, mas também desenvolve a criatividade, o pensamento crítico, a escuta ativa, a liderança, o trabalho em equipe, todas as soft skills necessárias na inovação”, explica Luiz.

Quem já passou pelo laboratório atesta que a experiência é enriquecedora. Na prática, o Vortex é um ecossistema que estimula a criatividade, a experimentação e o crescimento contínuo. A seguir, alunos e egressos de diferentes cursos contam como a participação em projetos no laboratório estão contribuindo para o desenvolvimento acadêmico e profissional. Vamos conhecê-los?

Do design ao desenvolvimento de tecnologias para a saúde

Aluna do curso de Design, Lia Avelino conheceu o Vortex a partir de uma vaga de estágio divulgada pela coordenação do curso. Achou interessante, pesquisou mais a respeito e conseguiu o cargo ao participar do processo seletivo.

Logo que ingressou, iniciou as atividades com um desafio: desenvolver uma solução para um problema em um prazo de 21 dias. “Uma experiência valiosa para uma melhor interação com o ambiente”, define a estudante.

No 4º semestre da graduação, ela atua diretamente em dois projetos. O primeiro envolve o uso de inteligência artificial para a identificação de queimaduras, uma iniciativa que visa otimizar diagnósticos e facilitar o atendimento dos profissionais da área da saúde.

Já o segundo projeto está focado na reabilitação cardiorrespiratória de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), em parceria com o programa de Reabilitação Pulmonar do Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI). “Esse projeto busca desenvolver soluções que melhorem a experiência e o acompanhamento dos pacientes no processo de reabilitação”, detalha.

Para Lia, a atuação no Vortex tem sido uma oportunidade valiosa para aprofundar seu conhecimento em UX/UI Design, experimentando na prática como o design pode impactar positivamente o cotidiano. “Além disso, a troca constante com profissionais de diferentes áreas me permite ampliar minha visão sobre o papel do design em contextos multidisciplinares e inovadores”, celebra.


“O Vortex é um espaço que nos proporciona diariamente uma gama diversa de aprendizados, permitindo a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na academia. A convivência em um ambiente de inovação tecnológica me estimula a explorar novas metodologias, ferramentas e abordagens dentro do design, ampliando minha visão sobre a área e sua relação com outras disciplinas” — Lia Avelino, aluna do curso de Design e estagiária do Vortex

Lia conta que, no Vortex, encontrou um ambiente de aprendizado dinâmico, colaborativo e desafiador, que proporciona uma visão ampliada sobre o papel do design na inovação tecnológica.

“Desde que ingressei, tive a oportunidade de atuar em projetos que envolvem o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a saúde, o que me permitiu aplicar na prática os conceitos de UX/UI Design e entender como o design pode impactar positivamente a vida das pessoas", afirma.

A possibilidade de atuar em projetos reais dentro do Vortex, acredita ela, é um grande diferencial para sua trajetória profissional. “Aqui, não apenas desenvolvemos soluções inovadoras, mas também aprendemos a lidar com desafios constantes do mercado de trabalho, como trabalhar em equipe com profissionais de diferentes áreas, entender as necessidades dos usuários e adaptar as soluções às demandas do mercado”, diz.

O diferencial da experiência prática ainda na universidade

Rolf Freitas Matela já cursava Análise e Desenvolvimento de Sistemas, quando amigos lhe falaram sobre o Vortex. Ao conhecer o laboratório, percebeu que ele poderia oferecer uma grande oportunidade de experiência na área de desenvolvimento de tecnologia.

“Eu sabia que era um laboratório vinculado à Unifor, o que me proporcionaria uma conexão com inovação e, consequentemente, com aprendizado. Foi essa combinação de fatores que inicialmente despertou meu interesse em trabalhar no Vortex”, conta.

No Vortex, Rolf está desenvolvendo aplicações voltadas para a área da saúde, unindo tecnologia a soluções de problemas nesse setor. Ele participou, por exemplo, da criação do “Dr. Bone”, um sistema que auxilia na predição da idade óssea por meio da leitura de imagens de raio-x, utilizando inteligência artificial.

Também atuou no “Pellis”, um projeto que faz uso de inteligência artificial para fazer a classificação de queimaduras. Outro projeto do qual participou é o “Quedas”, um sistema que utiliza inteligência artificial para prevenir quedas em pacientes acamados, tanto em ambientes hospitalares quanto domiciliares.

“Além do desenvolvimento desses projetos, também participei de publicações de artigos, tanto em congressos nacionais quanto na própria Unifor, no evento Mundo Unifor. Também contribui para publicações internacionais”, celebra.

Para Rolf, o Vortex contribui de forma muito positiva para a sua jornada acadêmica e profissional. Ele diz que, do ponto de vista acadêmico, teve a oportunidade de participar de diversos projetos que envolvem a união entre tecnologia e problemas da área da saúde. Já no aspecto profissional, o Vortex proporcionou contato com uma ampla variedade de tecnologias.

“Trabalhei com desenvolvimento front-end para mobile e web, back-end, Internet das Coisas (IoT) e até desenvolvimento de jogos, uma área em que o laboratório também atua bastante. Essa experiência me permitiu explorar e combinar diferentes tecnologias, ampliando significativamente meu repertório de desenvolvimento”, afirma. Rolf diz que, agora, sente que tem uma base mais sólida para aplicar esse conhecimento em diversas áreas e oportunidades do mercado.


“A experiência do Vortex transformou profundamente minha trajetória profissional. Hoje, após um ano no laboratório, me considero um profissional muito mais capacitado do que quando entrei. (...) Trabalhar em diferentes projetos e interagir com diversas pessoas me ajudou a desenvolver habilidades essenciais, como comunicação, trabalho em equipe e proatividade. Aprendi a buscar soluções ativamente e a assumir responsabilidades nos projetos”Rolf Matela, aluno do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e estagiário da Vortex

Segundo o aluno, o diálogo entre os diferentes cursos e a multidisciplinaridade oferecida pelo laboratório são aspectos fundamentais para o mercado de trabalho. 

“Um desenvolvedor não atua isolado - ele precisa estar em contato constante com áreas como design, product owner, product manager, marketing e estratégia de produto. O papel do desenvolvedor vai muito além de apenas escrever código, ele precisa compreender o produto como um todo e colaborar com profissionais de diferentes áreas para garantir soluções mais completas e eficazes”, justifica.

Um “ótimo começo” para o mercado de tecnologia

Daniel Ribeiro sempre gostou de se desafiar em projetos voltados para a tecnologia. Ele cursava Engenharia da Computação, quando amigos lhe falaram sobre o Vortex. Não titubeou em enviar o currículo na primeira oportunidade. “Aprendi bastante com o pessoal de lá e, com certeza, fiz amizades para a vida”, conta.

Daniel diz que estava procurando uma empresa que desenvolvesse tecnologias, tanto para aprender quanto para entender melhor como esse tipo de empreendimento funciona, porque, quem sabe, futuramente poderia ter o seu próprio.

“Entrei como modelador 3D, mas meus olhos sempre estiveram voltados para IoT, então toda oportunidade que eu tinha de participar de projetos nessa área, eu aproveitava”, conta. No Vortex, Daniel trabalhou desenvolvendo as placas de circuito do projeto “Quedas 2”. Ainda fez o modelo 3D da obra interativa “Cabeça de Mulato”, que ficou em exposição no Espaço Cultural até o final do ano passado.

“Criei modelos e animações da Moema (mascote da Unifor) para um projeto de captação de leads. Trabalhei brevemente no ‘Flauta’, um projeto que ajuda crianças com problemas pulmonares. Também atuei no 'Medicação Sem Danos (MSD)', que é um tipo de jogo em realidade virtual para o treinamento de enfermeiras, além de outros projetos mais internos do Vortex”, detalha o aluno.


“Em um nível profissional, o Vortex me fez entender, na prática, como lidar com projetos, clientes e prazos. Em um nível acadêmico, a IoT também me proporcionou praticar bastante meus conhecimentos de circuitos elétricos”Daniel Ribeiro, aluno do curso de Engenharia da Computação

Daniel acredita que o Vortex é um ótimo começo para quem deseja entrar no mercado de tecnologia. “O ambiente de trabalho do Vortex permite que você se desenvolva em qualquer área que quiser. Como disse, entrei como modelador 3D, mas porque demonstrei minha vontade de aprender mais sobre IoT, quando saí, já era praticamente parte do IoT”, afirma.

Ele destaca que, no laboratório, atuou ao lado de pessoas que cursavam Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Design e Arquitetura. “Acredito que isso é de extrema importância para o Vortex, pois há uma grande demanda por projetos dos mais diversos tipos, e essas diferentes perspectivas sempre são bem-vindas”, considera.

Um novo caminho traçado a partir da inovação

A aluna de Arquitetura e Urbanismo Beatriz Torres da Costa zapeava as redes sociais quando viu uma postagem sobre o Vortex no Instagram da Unifor. “Vi nos stories a divulgação de uma vaga para designer UI/UX no laboratório e fiquei curiosa. Como já conhecia pessoas que trabalhavam na área e gostavam muito, resolvi me candidatar”, lembra.

Beatriz queria experimentar algo fora da sua formação para ver como se sentia atuando em algo novo. No Vortex, teve a oportunidade de trabalhar em projetos bem diversos. Participou do design de interfaces para aplicações web e mobile, criou elementos gráficos para um projeto de realidade virtual e ajudou a desenvolver personagens e jogos para um aplicativo que auxilia crianças na reabilitação pulmonar.

“Foi uma experiência incrível, porque cada projeto tinha desafios únicos e me permitiu aprender muito sobre tecnologia e design na prática”, compartilha.


“Entrar no Vortex foi um divisor de águas para mim. Antes de entrar no laboratório, eu tinha uma visão muito limitada sobre o mercado e sobre minhas próprias possibilidades dentro dele. O contato diário com tecnologia e inovação me fez perceber o quanto eu me interessava por programação e design de interfaces. Foi lá que minha carreira começou a tomar um novo rumo”Beatriz Torres, egressa do curso de Arquitetura e Urbanismo

Beatriz conta que a experiência no Vortex despertou nela um grande interesse por design de interfaces e desenvolvimento web. “Hoje trabalho como designer UI/UX e vou começar uma pós-graduação em UX Engineering no próximo mês”, diz. Ela afirma que, além do conhecimento técnico, o laboratório lhe deu mais segurança para seguir esse caminho e explorar novas possibilidades dentro da área.

“O Vortex foi um ambiente de muito aprendizado e crescimento, de forma geral. Além de ter contato com novas tecnologias, expandi minha visão sobre o mercado e sobre o que realmente queria para minha carreira”, finaliza.

Papel fundamental na formação profissional dos alunos

Associado à Vice-Reitoria de Pesquisa da Unifor, o Vortex capacita alunos para o mercado de trabalho, colocando-os em contato direto com projetos reais que abrangem tecnologias avançadas como:

  • Inteligência Artificial (IA),
  • Realidade Virtual e Aumentada (RV/RA),
  • desenvolvimento web/mobile,
  • Internet das Coisas (IoT),
  • jogos digitais,
  • gamificação,
  • experiências de usuário (UI/UX).

“Os alunos da Unifor têm a oportunidade de participar ativamente desses projetos, especialmente os estudantes vindos dos cursos do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT) e Design, além de áreas correlatas como saúde, direito e gestão, permitindo-lhes adquirir experiência prática e multidisciplinar desde cedo”, afirma Joel Sotero, professor do CCT e líder de projetos no Vortex.

Ele aponta que o laboratório desempenha um papel fundamental na formação profissional dos alunos, pois oferece experiências práticas reais, integrando estudantes das áreas de tecnologia e também de outras disciplinas em projetos complexos e multidisciplinares que refletem diretamente as necessidades do mercado atual.

“Isso permite aos estudantes desenvolverem não somente habilidades técnicas essenciais (hard skills), como programação, desenvolvimento de sistemas e tecnologias inovadoras, mas também habilidades interpessoais (soft skills), como comunicação eficiente, trabalho em equipe, pensamento crítico, liderança e resolução ágil de problemas. Essas competências tornam os alunos altamente preparados e adaptáveis aos desafios futuros e às demandas do mercado profissional”, considera.

No Vortex, alunos, estagiários e colaboradores trabalham em conjunto para alcançar objetivos concretos por meio de projetos inovadores e de pesquisas aplicadas. “Essa experiência prática é decisiva para o desenvolvimento profissional dos alunos, uma vez que eles assumem protagonismo desde a concepção até a entrega dos projetos”, detalha Joel.


No Vortex, estudantes são responsáveis por todas as etapas dos projetos, fazendo parte do processo desde a concepção até a entrega final (Foto: Ares Soares)

Eles participam ativamente da condução de reuniões com clientes, apresentação de resultados, levantamento detalhado de requisitos, planejamento estratégico e tomada de decisões. “Essa vivência enriquecedora fortalece sua confiança, ampliando o domínio prático das competências exigidas pelo mercado, o que facilita significativamente a sua inserção profissional após a graduação”, complementa o professor.

Mas o Vortex promove inovação tecnológica não apenas pelo desenvolvimento de competências técnicas, mas também por meio da seleção estratégica de projetos de alto impacto e potencial inovador. É o caso do desenvolvimento de sistemas inteligentes aplicados à saúde, como a cama inteligente que previne quedas, de aplicativos que utilizam IA para diagnósticos médicos precisos e do uso pioneiro da realidade virtual em contextos culturais e educacionais.

“Essas iniciativas promovem soluções tecnológicas avançadas, diretamente aplicáveis ao contexto social e empresarial, contribuindo assim para avanços reais e significativos em diversas áreas, beneficiando tanto a academia quanto a sociedade em geral”, salienta Joel.

Neste contexto, a interdisciplinaridade presente no Vortex é crucial para uma formação profissional ampla e completa. Ao reunir alunos provenientes de áreas diversas - como tecnologia, design, saúde, direito, gestão e comunicação -, o laboratório estimula uma visão abrangente e integrada dos desafios do mundo real.


“Os estudantes aprendem a trabalhar em equipe, compreendem como suas habilidades específicas podem complementar as dos colegas e adquirem experiência prática na aplicação de tecnologias inovadoras em contextos variados. Isso torna-os profissionais mais versáteis, colaborativos e preparados para atuar em equipes diversificadas, uma característica altamente valorizada no mercado atual”Joel Sotero, professor do CCT e líder de projetos no Vortex.

Aqui o aluno é protagonista na inovação

Ao longo dos anos, o Vortex desenvolveu mais de 80 projetos inovadores. Ele se destaca também por trazer iniciativas conduzidas pelos alunos para os alunos. Isso porque, embora haja supervisão constante, os estudantes são incentivados a assumir protagonismo, participando ativamente e assumindo responsabilidades reais ao longo do desenvolvimento dos projetos.

“Eles são encorajados a liderar etapas como planejamento, comunicação com clientes, execução e apresentação final, criando um ambiente colaborativo, inovador e altamente motivador", acrescenta Joel.

O coordenador do Vortex, Luiz Stephany, lembra ainda que a prática do laboratório segue a metodologia ágil e que a promoção da inovação ocorre na prática, em cada projeto. No laboratório, os alunos têm a oportunidade de trabalhar em projetos contratados por empresas, órgãos públicos e professores.

“Todos esses projetos são demandados para agregar valor aos negócios, melhorar algum serviço público que é ofertado para a sociedade ou contribuir na pesquisa científica de professores da Universidade”, informa. Desta forma, o estagiário, bolsista ou voluntário do Vortex têm a possibilidade de aplicar seus conhecimentos adquiridos em sala de aula em projetos reais.

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Para melhorar o treinamento, o Vortex tem convênio com algumas big techs, como AWS, Oracle, SAP e Huawei. “Essas bigt echs oferecem um portfólio de cursos gratuitos, como de cloud computing, machine learning, IoT, segurança da informação, Big Data, programação em Java, Python, entre outros, que são ofertados gratuitamente para qualquer aluno e aluna da Unifor”, destaca Luiz.

Além de cursos gratuitos, é possível participar de competições mundiais. O laboratório atualmente é vice-campeão na trilha de Cloud Computer da Huawei e se prepara para disputar a final latino-americana no dia 1º de abril. Caso a equipe fique entre as melhores quatro equipes da América Latina, garantirá vaga na final mundial na China.

Luiz afirma que o Vortex oferece duas experiências de aluno para aluno. “Alguns estudantes oferecem mentoria para outros discentes e são monitores de alguns minicursos que o laboratório oferta em parceria com o CCT”, diz.

Ele lembra que todos os projetos desenvolvidos pelo Vórtex têm o acompanhamento de um gerente de projeto, além do suporte de dois profissionais de TI que assessoram os alunos em suas dúvidas e conduzem o trabalho técnico e de uma assistente administrativa que faz o suporte na gestão.


“Os projetos desenvolvidos no Vortex têm a premissa de trabalhar com inovação. Então, os alunos e alunas alocados no Vortex sempre desenvolverão competências para contribuir na criação desses tipos de produtos. Aqui não é apenas criar um aplicativo, mas criar uma ferramenta de contribuição na geração de valor para as empresas, governo e sociedade”Luiz Stephany, coordenador do Vortex

 

Conheça alguns projetos desenvolvidos no Vortex

Um ambiente interativo em realidade virtual integrado a uma plataforma web para criação e exposição de arte virtual baseada no espaço cultural da universidade.

Sistema integrado a camas hospitalares que utiliza inteligência artificial para detectar posições de risco e prevenir quedas em pacientes acamados.

Aplicativos com inteligencia artificial que auxiliam na interpretação de exames médicos por imagem e na classificação e tratamento de queimaduras.

Aplicativo conectado a um cicloergômetro inteligente que auxilia fisioterapeutas no tratamento de pacientes com doenças pulmonares, como a DPOC.

Jogo digital interativo integrado a um equipamento de fisioterapia respiratória para tornar mais divertida e eficiente a fisioterapia infantil.